Na próxima semana irão existir duas reuniões de “negociação” entre o ME e as organizações sindicais, tendo a estas chega do um “sumário executivo” sobre os pontos em discussão, de que transcrevo a parte essencial:
“Mobilidade por doença:
Possibilitar, para docentes que dela necessitem, a MPD para um AE/ENA da área geográfica por eles indicada, tendo em vista assegurar a prestação dos cuidados médicos de que careçam ou o apoio a terceiros que necessitem de prestar.
Instituir um sistema de colocação equitativa em AE/ENA das referidas áreas geográficas que satisfaça as preferências manifestadas pelos docentes, de acordo com a sua graduação.
Integrar no procedimento mecanismos de comprovação e verificação das situações que fundamentam a necessidade, tendo em vista garantir a justiça, a equidade e a credibilidade social da medida adicional de proteção na doença.
Renovações de contratos docentes:
Alargar a possibilidade de renovação dos contratos aos docentes contratados para horários incompletos, caso seja do seu interesse.
Encurtar o tempo de acionamento do procedimento de Contratação de Escola, quando não existam candidatos nas Reservas de Recrutamento.
Contribuir para a estabilidade dos recursos humanos docentes dos AE/ENA e para a continuidade pedagógica dos processos de ensino/aprendizagem.”
O que, em concreto, algumas destas afirmações significam, fica no segredo de alguns negociadores.
Vejo muito distante alguma atenção em cuidar dos que já estão no sistema…
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Isto não diz nada, nem tem por intenção dizer.
Cumpre-se um ritual onde já está tudo estipulado*.
Mais uma coreografia: o ME finge que negoceia e revalida todo o mal que há muito vigora. Os sindicatos fingem que são representantes dos professores, que são importantes e saem de mãos vazias, ou docemente domados, como de costume.
Os tontos ficam a dizer que a democracia existe e a educação não muda, apenas piora de cada vez que se organizam estes bailes para inglês ver.
* Estipulado=combinado com x y diretores.
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