Andar a saltar de opinador para ministro para estudioso tem destas incoerências. E é difícil esquecer o “lastro” da obra feita. Já não estamos nos tempos do Plano Inclinado em que se queria acreditar que aquilo era a sério. Agora já sabemos que depende das conveniências e circunstâncias.
Será que se esta tivesse sido aplicada aos parlamentares do hemiciclo a qualidade e respeito pelos cidadãos aumentava?
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Sei que me vão odiar, mas…
– compreendo a racionalidade da PACC;
– acho que, cada vez mais, é necessário arranjar algo do género;
– Crato tentou dignificar e fazer respeitar o exercício da docência, a nossa profissão.
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Uma prova também não me choca. Mas a Pacc que ele aplicou limitava-se a excluir. Quem teve 100 pontos (o máximo), na dita cuja, ficou no mesmo lugar nas listas, atrás de quem teve pontuação de 50.
E nos dias que correm, os professores do 3º ciclo e secundário saem todos de universidade públicas, com exceção de educação física.
Na educação básica (pré, 1º ciclo e 2º ciclo), são uns 80%, os provenientes da ESES/Uni públicas.
Sim, o Piaget já só tem 1 ESE aberta.
Parece-me mais importante “fixar” os professores: menos horários incompletos, menos rotação entre escolas.
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Eu não odeio ninguém por pensar isso.
A questão é… mas então os “exames” não são apenas uma prova que avalia um ponto no percurso do aluno/pessoa?
Mesmo sendo um defensor dos exames, as provas finais do Básico de Crato valiam 30%.
Porque raio uma prova de 2 horas ou lá o que era consegue demonstrar que se é um bom professor?
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Eu, apesar de, na altura, já estar a servir a escola pública há mais de uma década, fiquei excluído. Fiquei desempregado. Eu, tal como muitas centenas e milhares de professores, fomos dispensados ignominiosamente. Através da BCE, nenhum horário estava ao alcance. Quase dois anos de desemprego, coisa que nunca antes acontecera nem aconteceu depois. Portanto, se erguesse uma estátua ao ex-ministro, não seria de ouro, nem de bronze, mas de m…
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Observação: Eu não fiz a PACC, pois não precisava. No entanto, eu, tal como os que reprovaram e os que foram aprovados, fui dispensado.
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Esse período foi terrível.
Crise & malvadez. Teria sido perfeitamente possível proteger muito do emprego.
O meu irmão também ficou de fora nessa altura (o último ano em que trabalhou foi o de 11/12).
Nunca mais voltou ao ensino.
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Qualidade dos ministros é um problema que nao se resolverá em breve…
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Pretendia apenas demonstrar quem não tinha condições mínimas para (no momento) ser professor.
Enquanto algo do género não for feito…
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Alecrom,
o que eu acho terrível nessa PACC, para além das emoções tremendamente negativas que despertou, muito bem ilustradas aqui pelo Pedro Ferreira, e pelas consequências na vida pessoal de tantos outros, é a falta de coragem de um ministro que, face a um diagnóstico (discutível) de uma realidade, prefere nada fazer a montante(U/ESES) actuando somente a jusante, com estragos muito mais elevados na vida de pessoas que antes já se tinham sujeitado a provas que os validaram para as funções que estavam a exercer.
Porque convenhamos, o que é que esta prova/PACC tinha a mais que as anteriores para poder diferenciar um bom de um mau professor? E depois como muito bem fez notar o Paulo, seria em duas horas que se iria fazer essa cabal demonstração?
Se algo estava/está mal na formação de professores, porque não actuar na origem e início dessa mesma formação? Ou a cobardia para enfrentar interesses instalados foi maior que a coragem que se impunha para a desejada mudança?
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Eu acho que o Alecrom com vai chumbar…
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Meus caros,
Fiz a tal prova.
A famigerada PACC, foi o meu momento mais degradante dentro de uma escola!
Parecia que ía para o cadafalso!
Passei o portão da escola e senti uma vergonha imensa!
Nunca, profissionalmente, me senti tão mal. Enxovalhado!
Pelo caminho, até à sala, senti o apoio de alguns!
Pena! E, neste caso, o sentimento não foi muito nobre!
Noutros pessoas, senti um ”salivar” por estarem ali para me vigiar na prova!
Repito, senti-me (verdadeiramente) pequeno, diminuído!
Muito mau!
Uma dor imensa…
Fui aprovado, mas o conteúdo daquela prova era patético! Miserável!
E, claro, não esqueço!
Foi humilhante!
Confesso… nunca me senti tão humilhado em toda a minha vida!
Enfim…
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Assino por baixo. Comigo foi igual, com a agravante de fazer a prova na escola onde lecionava há 4 anos consecutivos. E quem foi vigiar, duas das maiores nódoas (como professores) que alguma vez conheci (um era daqueles que se escondia, sentado na cadeira, com a pasta à frente da cara, que os alunos não lhe viam a cara, nem ele a dos alunos. Dava umas folhas a cada aluno com “o programa” do módulo e eles que fizessem um trabalho de pesquisa sobre o assunto, passavam as 50h assim, e quando alguém se atrevia a entregar antes do tempo, era dito que melhorasse, mas nunca se dizia, os pontos a melhorar… Isto é só uma pequena parte)
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Treuze. Mas não treze pontos.
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PACC algo desnecessário.
Humilhante.
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PAAC não, é humilhação! O ME que certifique, com equidade e seriedade, as Universidades e as ESES competentes para formar professores com qualidade. Quem ficar de fora não forma para o ensino…
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