Mesmo que exista alguma “evidência” subjacente ao que é afirmado, gostava de saber quando, como e com que métricas fizeram o estudo dos “níveis de literacia emocional”.
A evidência tem demonstrado que os professores com níveis mais baixos de literacia
emocional e saúde psicológica têm alunos mais indisciplinados e com menores níveis de
bem-estar, competências socioemocionais e aproveitamento escolar.
Afinal, parte da solução passa por tomar mais chá, atravessados numa chaise longue. Não se percebe bem se é apenas para professores ou se poderão ser criadas “salas de chá do futuro” inter-grupais,
Recomenda-se a definição urgente de uma estratégia integrada de promoção de
competências socioemocionais e da saúde psicológica a partir das escolas, assente na
evidência científica, e que inclua:
1. A aprendizagem explícita de competências socioemocionais, a par da sua infusão
curricular, num modelo transversal e longitudinal;
O conjunto das recomendações parece uma manta de retalhos de platitudes e clichés. Claro que há uma “monitorização” de “indicadores”, embora não se perceba bem de quais (ponto 9).
Os Putininhos do ME continuam a destruir a escola pública., cada vez mais parecida com Mariupol!…
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Tive que ler 3 vezes – “professores com níveis mais baixos de literacia emocional ” – adorava saber o que isto é.
” saúde psicológica” – estamos todos mais deprimidos, logo, temos “alunos mais indisciplinados e com menores níveis de bem-estar, competências socioemocionais e aproveitamento escolar. “.
Como sempre trabalhei em zonas de de arredores de grande cidade, com pais e mães a trabalharem em fábricas e pequenos serviços, já estou a perceber…. A culpada c’est moi.
Ó Paulo, onde foi descobrir esta pérola?
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Não há coisa alguma que não seja culpa do professor. E parece-me que vem aí mais uma grande oportunidade para o “negócio” da formação contínua, desta feita em torno das competências socioemocionais dos professores.
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Caros colegas, isto são manobras para desviar a atenção do principal problema que Portugal irá defrontar nos próximos 10 anos: a falta de professores. O governo anda com manobras de diversão para distrair a opinião pública, e ainda por cima temos a guerra da Ucrânia que preenche a larga maioria do espaço informativo. A agravar temos o problema de um presidente inoperante que só se preocupa com os afetos ou desafetos.
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Portanto, os professores estão doentes!
Curem-nos motivando-os!
Dando-lhes alegrias!
Ileminando os fatores irritantes da profissão: turmas numerosas, sistema de gestão, ADD, burocracia, desvalorização do saber, amesquinhamento feito pelo cinismo do ministro …)
Os alunos também estão doentes, embora muito menos.
Curem-nos!
Dêem-lhes pais presentes e estabilidade.
Reduzam-lhes a exposição à tecnologia.
Não havendo alunos não são necessários professores, mas sem professores é que não há mesmo alunos!
Não há transmissão de saber, de valores, nem civilização!
Barbárie completa.
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O que diacho é uma “infusão curricular”?
F@sga-se! Isto é pior do que a novilíngua do Orwell.
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Paulo, como eu sou de EF, em vez de calas de chá, proponho salas de chuto. Só por isso!
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Salas, naturalmente…
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