Da Competência Dos Serviços

Pede a DGAE que se determine a capacidade de acolhimento de docentes em mobilidade por doença, por grupo de recrutamento, até ao dia 8 de julho.

As matrículas dos alunos do 2.º ao 7.º ano decorrem entre os dias 9 e 19 julho.

Pelo que, é impossível determinar com rigor o número de turmas que as escolas poderão ter para 2022/2023 e por conseguinte determinar qualquer necessidade de acolhimento ou até mesmo necessidades permanentes para o próximo ano letivo, até ao fim do prazo das matrículas.

A não ser que seja por aproximação.

Secção “Polémicas De Verão”

Fundador da Prozis contra o aborto: Milhão tem “recursos ilimitados” e considera-se “meio burro”

“Se eu tivesse uma filha que fosse violada, ou a minha mulher fosse violada, eu tentaria falar com ela e cuidava dessa criança. Não consigo sacrificar um inocente pelos crimes de um criminoso. Já falei com a minha mulher sobre isso, mas não me lembro do que ela disse.”

Prozis organizava festas privadas com cabras anãs e Castelo Branco a rebolar na palha

Luciana Abreu e Carolina Patrocínio sofrem pressão por causa de polémica com CEO da Prozis

(…) também Joana Amaral Dias está a sofrer pressão por uma tomada de posição. Esta terça-feira, 28, a comentadora de televisão, fez uma publicidade à marca e houve quem não gostou. “Joaninha, tu que és tão defensora das causas e das mulheres, ainda estás em parceria com a Prozis!? Ou só defendes causas e direitos quando lhe convém!?”

Miguel Milhão: “Não preciso de Portugal e não preciso da Prozis”

Miguel Milhão esclareceu a sua posição sobre o aborto e assumiu ser “incancelável”, acusando ainda os influencers que estão a desistir das parcerias de hipocrisia.

Depois de se assumir contra o aborto, Miguel Milhão, o fundador da Prozis (uma das maiores marcas de nutrição desportiva da Europa), vê agora várias figuras publicas, que faziam publicidade aos seus produtos, abandonarem a marca. Entre elas estão Jessica Athayde, Marta Melro, Diana Monteiro ou Rita Belinha (repórter da RTP). “Acaba hoje [terça-feira] a minha colaboração com a Prozis. E continua hoje e sempre o meu posicionamento público ao lado das mulheres, dos seus direitos e da sua saúde. E todas as vozes vão ser necessárias neste momento tão grave em que o mundo regride à frente dos nossos olhos”, escreveu Jessica Athayde.

Uma Variante De Extorsão

Os CTT decidiram fazer uma publicidade ao seu “mercado do livro” com descontos de 50%. E decidiu divulgar isso nas redes sociais, estando a levar uma merecida tareia da maior parte de quem comenta, que aproveita para denunciar a vergonha que voltou a ser – mal foi renovado o contrato – o seu serviço “normal” de entrega de correspondência e encomendas, sem pagamento de “suplementos” para garantir que as coisas chegam na mesma semana em que são enviadas. A pressão colocada em quem quer enviar/receber coisas num prazo razoável é enorme para que recorra aos serviços com registo e tracking, pois se assim não for não existe garantia de nada.

Hoje, depois de um protesto online mais veemente, curiosamente, apareceram-me – sem qualquer toque à porta – avisos de sete encomendas para receber no posto mais próximo (claro… porque ainda temos de ser nós a irmos buscar as coisas), enviadas ao longo, pelo menos, dos últimos 10-11 dias, pois uma delas remonta à 2ª feira, dia 20 (recebi foto do envio) e pelos vistos “chegou” no mesmo dia da que foi enviada no dia 28. Sendo que o centro de distribuiºão postal da zona fica a 5 minutos da minha casa. Mas se fosse a wook ou a fnac a enviarem, chegavam em 24 horas ou menos depois do pagamento (sem portes). se for arraia miúda fica para quando calhar. Ou então paga a taxa adicional para que seja feito o que é um dever contratual. O que para mim configura uma variante de extorsão. Ou pagas ou entregamos as coisas quando calhar. Há contas cujo recibo/factura chega depois de já passada a data de pagamento ou do débito directo.

Eu sei que os carteiros são meros peões no meio disto tudo, mas por vezes também podiam não fugir a algumas responsabilidades, como escreverem “não atendeu” quando se está em casa. Numa das vezes, confesso que esperei que ele colocasse o aviso e abri a porta para lhe perguntar se não tinha dado com a campaínha. Mas percebo que são precários, andam desmoralizados e sobrecarregados. A culpa é 99% da “gestão” de um serviço que deveria ser público, mas assim faz lembrar os vícios da velha venalidade dos cargos do Antigo Regime: o Estado recebe receita à cabeça e desresponsabiliza-se de tudo, enquanto o serviço é prestado da pior maneira para os utentes. Entretanto, as empresas privadas de entregas batem palmas.

Quem é o ministro que tutela esta área da desgovernação? Claro, o outrora jovem esperança Pedro Nuno Santos que até elogia o desempenho da empresa e lhe renova o contrato por mais 7 anos. O que vale é que é um governo de “esquerda” e um ministro “progressista”.

5ª Feira

Será esta a maioria absoluta que mais rapidamente se desagregará ou que da forma mais absoluta se encapsulará no “núcleo duro” encostado ao centrão das negociatas? Já quanto ao Pedro Nuno santos, se não queria continuar a ser ministro da Situação, já tinha idade para nem chegar a entrar. Assim, sairá empurrado ou ficará resumido à nulidade.

Uóteduiumine?

Estamos todos a alucinar… claramente. Há o Ocean Seminar, o Field Lab e parece que já existe um NOVA Ocean Knowledge Center, porque em Português se calhar não soaria tão cosmopolita e sofisticado. E o uso exclusivo do inglês revela até que ponto a experiência se vai centrar nas prioridades nacionais.

O pior é que eu acredito piamente (ou não fosse a doutora Assunção a coordenadora) que isto vai ser aprovado em menos tempo que leva a gargalhada que nos desperta. Mesmo se, no meu escasso entendimento, a exclusão da língua portuguesa da leccionação deveria ser motivo para liminar chumbo.

Se já existem cursos com este tipo de “estratégia”, na própria Univ. Nova e não só, como forma de “internacionalização”? Pois… a mim soa-me a coisa de pategos deslumbrados.

A Universidade Nova de Lisboa, em parceria com a Universidade do Algarve, quer lançar no próximo ano uma nova licenciatura que pretende dar a conhecer o oceano de uma forma interdisciplinar. Este novo curso de três anos terá o nome de Ocean, será totalmente lecionado em inglês, e pretende formar ocean experts, conforme explicou ao DN Assunção Cristas, a pessoa que tem a seu cargo a coordenação da licenciatura. O próximo passo será apresentar em setembro o pedido de aprovação à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

Não É Tão Giro?

Pessoas que criticam exames ou quaisquer provas de avaliação externa, rankings ou o que seja que promova “a competição e seriação dos alunos”, depois a festejarem de forma bem pública as vitórias desportivas ou os feitos académicos da sua descendência, exibindo medalhas, diplomas, prémios, etc. Não é tão curioso quando a crítica à lógica da cultura dos “vencedores e vencidos” só funciona em geral, caindo pela base quando os vencedores são os da casa? Estas semanas – como todas as de finais de ano lectivo ou de campeonatos ou de outros tipo de iniciativas em que há quem ganhe algo e por isso seja melhor do que a concorrência – têm sido ricas nesta variante de hipocrisia, que se mascara de orgulho e exaltação dos feitos próprios, quando se leva o resto do tempo a criticar isso mesmo. em geral, claro.