O Sucesso Estrondoso Dos “Planos”

Como é de conhecimento generalizado, na maioria das escolas, basta um aluno ter uma classificação inferior a três, para “ser melhor fazer um plano de recuperação/acompanhamento/intervenção”, podendo este ser de diversos formatos, tamanhos, circunvoluções e estruturas grelhísticas. Para as contas, um plano desses equivale ao plano feito para @ simpática criatura que mal coloca os pés nas aulas e nada faz. Mas, no fim do ano, feito o “balanço”, na maioria dos casos, o “plano” vai ser cumprido porque os alunos passam (mesmo que os nunca tinham estado verdadeiramente em risco) e a “estratégia” é considerada, por sua vez, um “sucesso”. E é assim que, por exemplo, uma turma de 25 alunos (não estou a usar os dados reais de qualquer turma minha deste ano, ok? mas não é que mude muito) pode chegar ao 2º período com 15 ou mais “planos”, mas depois, no final do ano lectivo, só um par de alun@s é que não transitam/ficam retidos, balanceando-se uma “eficácia” de 80 ou mesmo 90% dos ditos “planos”. Mesmo se, no fundo, se trata apenas de uma inicial representação burocrática do insucesso potencial que depois desaparece, qual nuvem empurrada pelo vento do Verão. Incluindo aqueles casos em que só para não se fazer novo plano para o ano seguinte, se encerra a questão com o selo de “sucesso”. Para os alunos e para os planeadores.

O Mais Absoluto Desplante

A “reitora” é um caso óbvio de perda completa de decoro e consciência. Agora, aparece a falar da falta de professores que para a enorme especialista aconteceu sobretudo a partir de 2012,, pois, como sabemos, foi a partir de então (e só então) os professores envelheceram mais dias por ano, ao contrário dos tempos áureos em que foi ministra (e o engenheiro primeiro-ministro) e todos rejuvenescemos, tamanha a alegria com que encarámos esses tempos..Chamar-lhe desonesta intelectualmente é coisa escassa