Domingo

Fim de semana de Rock in Rio, com o regresso da “normalidade”: “Portugal registou, entre 7 e 13 junho, 114.410 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 256 mortes associadas à covid-19 e uma diminuição dos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS)”. Estes números correspondem, curiosamente, a uma descida em relação à semana anterior. Como já escrevi… é apenas mais uma gripe de Verão, devendo dar os parabéns a quem conseguiu apagar por completo a pandemia dos destaques noticiosos. Afinal, são apenas 35-40 mortos por dia desde o início do mês… gente que morreria de qualquer forma, usemos a preposição “de” ou a preposição “com”. Era gente velha e fraca que só distorcia a pirâmide etária, agora que até está a ser difícil haver partos. A peste grisalha haveria de as pagar.

10 opiniões sobre “Domingo

  1. É impressionante, como a comunicação social, alimenta notícias à exaustão e, depois, de um momento para o outro, deixa cair um tema e passa para outro. Mas, que jornalismo é este? É intoxicação, pura e dura!!!!

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    1. Mariaporto,
      A lucidez requer, cada vez mais, um exercício de solidão. Mas, chegados aí, isso não basta. É necessário partilhar, conversar, medir as angústias e as expectativas de cada um, até chegarmos ao ponto de ousarmos criar cumplicidades.
      Por aqui, neste Quintal, o Paulo vem-se esforçando por isso. Mas, receio, talvez ele também se canse de remar contra a maré, com a cumplicidade por aparecer.
      Clássico, não é? Interprete cada um como quiser, para lá dum qualquer Shakespeare, Cervantes ou Kafka…

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  2. “É de extrema relevância salvaguardar que os dados sobre mortalidade geral, bem como os dados de mortalidade por causas, são dados provisórios, uma vez que a codificação (dos óbitos de 2021 e de 2022) ainda se encontra a decorrer e necessita de ser validada com o INE”, diz a Direção Geral da Saúde, respondendo às questões colocadas pelo i nos últimos dias.
    “Recordamos, a esse propósito, que em Portugal, a codificação das causas básicas de morte é um processo realizado de forma retrospetiva (análise das informações constantes nos certificados de óbito e, quando aplicável, nos outros documentos associados a um óbito como registos de autópsia e/ou boletins de informação clínica), obedecendo às recomendações da Organização Mundial de Saúde e realizado por técnicos (POUCOS) especialmente treinados na aferição da causa básica de morte”, reforça a DGS.

    Sinal de impacto da onda de calor, mas pode haver outros fatores Se as causas estão assim por analisar em detalhe, a plataforma EVM mostra um agravamento da mortalidade nos últimos dias. Desde o início do mês a mortalidade para junho já estava acima do normal, com mais de 300 mortes diárias, mas esta segunda-feira registaram-se no país pelo menos 403 óbitos (a informação, proveniente dos certificados de óbito declarados no país, demora alguns dias a ser consolidada).

    Na terça-feira, terão morrido também mais de 400 pessoas em Portugal – à hora de fecho desta edição estavam contabilizados 396 óbitos no dia 14 junho. A mortalidade por todas as causas não excedia os 400 óbitos diários em junho desde uma onda de calor ocorrida em junho de 1981, revelam dados do INE, que o i consultou. Foi uma das severas e mais estudadas ondas de calor em Portugal, em que chegou a haver dois dias com mais de 600 óbitos, algo sem paralelo em 40 anos e que só foi ultrapassado em janeiro de 2021, quando a covid-19 e uma vaga de frio levaram a vários dias sucessivos com mais de 700 mortes.

    O aumento de acidentes cardiovasculares e a descompensação de doença crónica como diabetes ou de problemas respiratórios são alguns dos motivos estudados.

    Nos hospitais, verifica-se um aumento de complicações e complexidade de doentes que chegam às urgências, mas fonte hospitalar salienta que esta era uma tendência também já anterior a este episódio de calor. Os médicos notam um aumento de doentes com doença crónica menos controlada e vigiada nos últimos anos, em que houve menor acessibilidade aos cuidados primários.

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      1. A DGS é um braço político do governo que está em funções.

        Aliás devia desaparecer, gastava-se menos €€ público. Bastava existir a EMA.

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  3. Estamos há 3 anos nos piores do Mundo (entre o 1.º e o 30.º), considerando valores por milhão de habitantes, mas consta que o Costa e a Temido têm feito uma boa gestão da pandemia; ou terá sido da manipulação jornalística!…

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  4. Quando vi o título do «post», soube logo, sem mais, que o Pretor inundara a caixa de comentários com a sua ladainha.

    Como diz o Paulo, toda a gente morre, mais tarde ou mais cedo, e essa velhada que se f…ine, que só anda a ocupar espaço e a sacar o dinheirito das reformonas.

    Afinal, a peste negra terá levado 1/3 da população europeia e o ser humano não se extinguiu, até prosperou ao longo dos séculos.

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