No diário do Público sobre os exames nacionais um dos termos que mais aparece é que o exame foi “trabalhoso”, sejam alunos ou professores a usar a qualificação. Uma curiosidade é um quase total silêncio sobre as imprecisões ou falhas dos ditos exames e em todo o processo. No caso do de Físico-Química, destacam-se quase em exclusivo os aspectos positivos, mas não tanto algumas das críticas detalhadas no parecer da Associação Portuguesa de Professores de Física e de Química. Do mesmo modo, vão ficando apenas pelas conversas e comunicações dos professores, algumas falhas técnicas nas grelhas usadas para a classificação das provas, a motivar esclarecimentos já com a dita classificação em desenvolvimento. Ao contrário dos que teorizam muito sobre a inutilidade ou maldade dos exames nacionais do Secundário (não apresentando qualquer proposta concreta e exequível que posa funcionar como alternativa credível para o acesso ao Ensino Superior), apenas lamento que se passem meses para fazer provas que, todos os anos, têm um sortido de imprecisões desnecessárias. Fala-se num processo rigoroso e alongado no tempo, o que ainda causa mais estranheza e percebe-se, por algumas reacções, que há quem se justifique com a “não exclusividade” de quem elabora as provas. Pessoalmente, acho que tais equipas deveriam ser mistas, sendo indispensável incluir sempre docentes em exercício. O que continuo a achar essencial é que se conheçam essas equipas, para que não ocorram situações menos claras, porque assim nunca sabemos se alguém é responsabilizado seja pelo que for. Claro que, para os teorizadores do tubérculo, o que está sempre em causa é que os exames nem deveriam existir, pelo que estas falhas só ajudam a sua causa.
Claro que errar é humano e não há perfeição ao cimo da terra (com a excepção dos gatos, como é óbvio), mas cansa ler sempre o mesmo tipo de justificação da treta.
Por fim, agrada-me que cada vez mais gente, incluindo associações de professores, critiquem a aparente vitória do “vale tudo quase o mesmo”, seja fazer uma cruzinha ou escrever uma alínea ou produzir uma demonstração de um cálculo ou elaborar um texto em que se pede o desenvolvimento de vários parâmetros com base em diversos documentos.
mais um desvario
“Governo avança já com Montijo mas vai também fazer aeroporto de Alcochete”
Alcochete vai ser o novo aeroporto de Lisboa, mas só em 2035. Montijo será provisório de apoio à Portela
Aeroporto Humberto Delgado encerra depois da entrada em funcionamento da nova estrutura em Alcochete.
Rumo a pobreza, pode ser que quando estejam prontos nem de meio seja preciso…
Portugal é Lisboa resto paisagem, porque nao usam Beja temporariamente ? ou desviar trafego para os demais existentes (Algarve/Porto) de forma temporária ate obras estarem prontas ? Tudo a grande, dinheiro não falta
se o Estado quer utilizar a maioria da bazooka, ao menos que tivesse utilizado no que sabemos que vai ser escasso no futuro: água, energia e alimentos. se fossem projetos nestas áreas nem me importava que fosse usado o dinheiro pelo Estado, quer no desenvolvimento de centrais energéticas, projetos de energia com ondas do mar, instalação de paineis solares em todos os ed. publicos e apoios para os privados, centrais de dessalinização, projetos de regadio em zonas com potencial…
mas não. aviões. incrível. e mais estradas
este país está acabado, quando a bazooka for disparada
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