A absoluta desordem. Uma maioria que deveria começar com algum ímpeto, discordemos do sentido das políticas ou não, começa a esboroar-se por dentro, incapaz de apresentar um programa consequente para acudir às situações de maior emergência pós-pandemia. Na Educação, medidas avulsas, sem critério, para resolver uma situação de carência pelo lado errado (parece que não perceberam que não é falta de gente certificada, mas sim de condições de atracção da carreira, mesmo para os que cá ainda estão); na Saúde, uma completa subordinação a interesses privados (mascarados com uma multa aparecida nos últimos dias que, mais mês ou ano, acabará reduzida a décimos em disputas judiciais, nas quais só ganharão os escritórios de advogados contratados, á vez, pelas partes), com os quais se contratualizam a preços exorbitantes os serviços que se pagam a custo mínimo a quem está no SNS; na Justiça, o contínuo prolongar de processos que, mais ou menos percalço, já se percebeu que acabarão, na instância adequada, com a decisão esperada pelos arguidos; nas Obras Públicas, o conflito entre as clientelas (centrais e locais) ávidas dos milhares de milhões. Tudo misturado com uma “descentralização” manhosa e a erosão permanente do poder de compra da maior parte da população, dizem que por culpa do Putin (uns) ou do Zelensky (outros).
Uma maioria rapidamente à deriva, num país há muito sem rumo. E depois a culpa é dos “populismos”? Mas quem é que prometeu a Terra da Cucanha à esquina e só serve casca seca de amendoins?
Uma desordem que, penso eu, vem dos princípios da nacionalidade. Será por isso que o fado é a canção nacional, cultivando aquilo que poderia ser, mas não é?
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Houve momentos, não apenas em regime ditatorial, nos quais se notou um “plano”, a começar exactamente por Afonso Henriques e os que o rodeavam.
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Acrescentaria D. Dinis e D. João II, mas são excepções que confirmam a regra.
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E o Marquês de Pombal, já agora.
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Tenham lá paciência, mas planos é coisa que não falta. Desde os de inovação, passando pelos de e@d e acabando nos PADDE. Aposto que o senhor que está sepultado em Santa Cruz de Coimbra não tinha nem metade dos de D. João VI, o Sonso.
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Não há desordem alguma!
O ministro das infra-estruturas foi vítima de uma CILADA, armada pelo Costa, para eliminá-lo. Feito. Via aberta para o incompetente delfim Medina.
Ou acham que o ministro estava tão convicto nas explicações às Tv, no dia anterior, sem ter tido o assentimento do chefe????
Abram os olhos! O maquiavélico Costa tem repetido a estratégia sistematicamente, na CML e no governo, apanhou-se no poder e eliminou de imediato quem o lá colocou (PCP e BE). No PS foi um CRÁPULA da pior espécie com o Seguro. Até o Sócrates, de quem era o NÚMERO 2 (já se esqueceram???) ele deixou cair, como se nunca o tivesse conhecido!
Um maquiavélico sem-caráter.
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“… ingovernável este povo…” Desde sempre.
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“Governantes” que se governam a si e às clientelas que servem.
Os terrenos da Portela são há muito cobiçados, aquele aeroporto lá plantado não dá jeito nenhum
Mudem a capital para Beja, já lá está um aeroporto novinho
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Numa palavra: Bosta ou Costa. Estou com disortografia.
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Se o Santana Lopes fizesse 1/10 do que faz o Costa, vinham a terreiro, organizadamente, dezenas de comentadeiros atacar o homem.
Do bananal do Costa nada dizem! Ficam caladinhos como ratos, porque é do Largo deles que vêm o dinheiro, os empregos e os cargos!
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