Por Enquanto Apenas No Podcast Do SIPE

Como (não) resolver a falta de professores

(…)

A solução para a situação actual não passa por formações em “via rápida” de docentes, pela reformulação das habilitações para aceder à docência ou pelo reforço dos poderes dos órgãos de gestão para proceder a uma espécie de “ajustes directos” sem consulta pública prévia (leia-se, concursos). Os concursos já andam a ser suficientemente desregulados há uma década e o país não é tão grande que, com os meios digitais disponíveis, seja aceitável estar sempre a sublinhar a sua “centralização”.

24 opiniões sobre “Por Enquanto Apenas No Podcast Do SIPE

  1. Vocês estão a ficar velhos!
    Moderno é as câmaras municipais, através dos partidos políticos, porem os amigos na direcção das escolas!
    E os “diretores” das escolas municipalizadas arranjam amigos para porem a dar aulas! (não lhes chamei professores, porque os velhos sabem que ser professor e dar aulas não é a mesma coisa)!…

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    1. Pelo que me apercebi, já acontece em algumas escolas, gente relativamente nova, sem habilitação profissional, que tem tido horários incompletos em contratação de escola e agora quer poder concorrer a horários completos e ser automaticamente profissionalizada ao fim de certo tempo, sem pedagógicas nem nada.

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  2. Conhecem isto, na profissão docente?

    A crise no SNS. A desprofissionalização e a proletarização da profissão médica
    Alguns médicos não estáo à altura dos “pergaminhos” da profissão, como quando aceitam “proletarizar-se”, trabalhando em empresas prestadoras de serviços médicos ou vendendo o seu trabalho a preços cada vez mais reduzidos, indignos da profissão.

    ARTIGO DO PÚBLICO

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      1. Li por aí que isto foi propiciado pelo Correia de Campos, em 2005/2008, ao mesmo tempo que se limitavam as admissões na carreira da Função Pública, se incentivavam as reformas antecipadas e se congelavam as carreiras e os salários.

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      2. Há 2 tipos de médicos:
        – Os das especialidades caras e protegidas (dermatologia, oftalmologia, etc.), que faturam imenso. Gente rica.
        Daí as restrições nas vagas para especialistas que a Ordem tanto procura manter. Uma coisa é um mercado de 1000 dermatologistas, bem diferente seria ter o dobro ou o triplo de profissionais no mercado.
        – Os médicos das especialidades menos concorridas (Saúde pública, Patologistas, Internistas, etc.), gente da “classe média”.

        Os primeiros trabalham onde querem, os segundos fazem contas à vida e não escolhem zonas geográficas “caras”.

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        1. Aquilo que me disseram é que não é a Ordem a colocar obstáculos à abertura de vagas nas especialidades, ainda que seja difícil arranjar em número suficiente. É o Ministério que nem sequer aprova todas as vagas sugeridas pela Ordem, o mesmo Ministério que depois abre mais vagas para recém-especialistas do que recém-especialistas graduados e vem para os jornais dizer que ficaram por preencher.

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          1. É a ordem.
            “5 — Incumbe à Ordem dos Médicos desencadear os
            mecanismos de avaliação de idoneidade e capacidades
            formativas, nomeadamente através de visitas de avaliação
            e audição dos formadores, de médicos internos ou dos
            médicos recentemente formados.
            6 — A Ordem dos Médicos submete ao CNIM, até 30 de
            junho, a proposta de idoneidades e capacidades formativas.
            7 — O CNIM remete à ACSS, I. P., até 15 de julho, o
            mapa de idoneidades e capacidades formativas, sendo que,
            quanto a estas, deve o mesmo identificar, quando necessá-
            rio, os estabelecimentos onde se realizem os complementos
            de formação.”
            https://ordemdosmedicos.pt/regulamento-do-internato-medico/

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          2. Acabou de confirmar o que me disseram, obrigada. Há uma discrepância entre o número de vagas que a OM submete à ACSS, que não podem ser muitas por falta de recursos humanos, e as que esta aprova, inferiores.

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  3. Alguns diretores/comissários políticos até já estão a aumentar o horário docente nas escolas, para impedirem as greves ao trabalho extraordinário!!!! Provavelmente instruções do herdeiro da mlr. Onde andam os sindicatos? Não têm conhecimento ou estarão “vendidos” ao poder, em troca de alguns destacamentos???

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      1. Ah!ah!ah!
        Ouvi agora o MNojeira, que mansinho… à espera dos destacamentos para lhe alimentar o tacho.
        O costa mentiu, como faz habitualmente, em relação à mpd e o artista do sindicato a engonhar os doentes. Vá para a Rússia, fazer companhia ao putin. Também na minha escola o Putin de serviço aumentou o horário dos professores e delegada sindical ou sindicatos … nem uma palavra!!!!
        Regressou a famigerada mlr, “rapidamente e em força”.

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  4. Há muito que os diretores abusam e são os obreiros desta devassa da educação e da profissão docente, em conjunto com os belos desgovernantes que temos tido desde 2005 +- !
    Continuam, armando-se tanta vez em bonzinhos, a ser a PIDE do poder e os executantes, quantas vezes mais papistas que o papa, das torturas inquisitoriais dos últimos anos. Sim, mataram muito bom professor!
    Agora até vão ter poder para contratar? Não pode ser! Bem sei que muitos deles conhecem bem esses caminhos porque estão nas direcções por terem eles próprios trilhado a preceito os caminhos dos horários de gaveta guardados pelo padrinho certo, mas hoje é inadmissível a manha e o compadrio, tanto mais que os recursos informáticos permitem transparência na ordenação de candidatos, se bem que também seja de inspecionar devidamente as operações veladas de secretarias.
    Basta!!!
    É preciso dar um grande coice, até no sindicalismo colaborante!
    É que o burro de carga/professor, não é assim tão burro!

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  5. O circo do costume já começou.
    Já chamaram palhaços e acrobatas!
    O ministro já mente no parlamento, os jornais já escolhem a dedo certos títulos, os diretores já bufarinham na orelha do ministro, os ideólogos pedagógicos do regime lavam cérebros em auditórios e editoras, os simuladores de negociações já foram convocados, o país já arde e bebe gasolina para ir a banhos.
    A confusão e as divisões já estão há muito plantadas e a dar frutos como ultrapassagens e afins, por isso:
    Batam em latas, façam estalar no ar chicotes!
    E continuam a chamar palhaços e acrobatas
    No fim, há pipocas e farturas para os de sempre!
    Os carrinhos de choque e o poço da morte? Esses ficam para os professores!
    Já conhecemos este triste espetáculo e não temos de continuar a fazer de homem bala, ou de carne para canhão.
    Basta não dizer: ” Merda, partam uma perna”!

    Nós sabemos que este show não tem um Happy End nem é correto!

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