Primeiro, Vieram Com As Aprendizagens “Essenciais”…

… agora querem impingir as habilitações “mínimas” para se dar aulas, nomeadamente de disciplinas como Português, porque pouco se precisa saber para ensinar quase nada e entreter a miudagem até ao 9º ano e quem diz 9º ano até pode dizer 12º.

O ministro Costa irá levar, se assim o deixarem, este mandato a ser o coveiro da Educação Pública, com a complacência de muita gente. Ao ministro Costa, tão amante da Educação, dos alunos, dos professores e das “aprendizagens” e de tudo não incomoda quase nada na sua missão de terraplanagem dos “saberes enciclopédicos”. Mete os pés pelas mãos, atira propostas ao ar e depois manda esclarecer que o flato que que cheirou mal não foi ele que deu. e não há nada como ler que Título e notícia alterados na sequência de esclarecimentos do Ministério da Educação, sendo que nada de verdadeiramente significativo foi esclarecido, a não ser que que se manda dizer que o patamar é o “mínimo”, como se isso não significasse, como no caso das aprendizagens “essenciais”, que o objectivo é que seja a norma. Que não arrepiará, por certo, aquel@s director@s com ligação privilegiada ao governante, que tanto clamam por “olhares novos” sobre o recrutamento dos docentes, ao mesmo tempo que querem apagar a existência de rankings que revelem que andam a vender pardal por perdiz.

Parecendo que não, tudo isto está ligado, porque a rede da mediocridade está já fortemente instalada nos circuitos dos poderes centrais e locais e em processo de acelerada sedimentação.

Parece Que Agora Vai Deixar De Ser Assim, Embora Existam Muitos Milhares De Professores Com Qualificação Profissional, Só Que Não Lhe Querem Pagar Como Se Fossem Parentes Afastados Do Sérgio Figueiredo Ou Amig@s do Peito Do Merdina

Se bem percebo, agora basta ter feito umas cenas, assim parece que coiso, umas cadeiras, tipo, olho aberto, olho fechado. Há quem diga que não, mas eu apostaria que sim porque, afinal, o ministro é anti-enciclopedismos e arcaísmos. é mais adepto de advérbios generativos e coisas em modo de asa de mosca linguística e etc e tal e coiso, mais o latim só para gente escolhida, que os outros são pategos. Um dia desenvolvo os privilégios, mas agora ainda não, que o homem amofina-se e queixa-se e diz que é um perseguido por maledicentes que. no fundo, só dizem verdades, que são formas ultrapassadas de representar a realidade. Pena é que nunca lhe perguntem o que andou a fazer naqueles verões passados, em que o “engenheiro” era d’aço e a “reitora” ainda não tinha recebido a honrraria.

Ainda é possível lecionar com habilitação própria?

O atual regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário determina a posse de habilitação profissional como condição para o exercício da função docente. 

Os cursos que qualificam profissionalmente são os mestrados em ensino ― nos termos fixados pelo regime jurídico aprovado pelo Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de fevereiro, complementado pelo Decreto-Lei n.º 220/2009, de 8 de setembro, e pela Portaria n.º 1189/2010, de 17 de novembro, e depois revisto pelo Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, corrigido pela Declaração de Retificação n.º 32/2014, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 122, de 27 de junho, e alterado pelos Decretos-Leis n.º 176/2014, de 12 de dezembro, e n.º 16/2018, de 7 de março.

Em consequência, a habilitação para a docência passou a ser exclusivamente profissional, deixando de existir a habilitação própria, pelo que a partir de 2007 deixou de proceder-se ao reconhecimento de novos cursos como habilitações próprias para a docência. Importa salientar que as habilitações próprias para a docência são referentes a cursos pré-Processo de Bolonha.

Assim, apenas na fase de contratação de escola (regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na sua redação atual), e perante a ausência de docentes com habilitação profissional, podem ser recrutados candidatos possuidores de cursos reconhecidos como  habilitação própria.

3ª Feira

Andar por fora em regime de quase total jejum digital, poupa-nos a muito disparate, só que o problema é que ao “reentrar” se dá com uma avalanche dce parvoeira. Como o Chega querer criar uma nova federação sindical. Entre os professores, por exemplo, sei que tem adeptos mais ou menos assumidos, mesmo se vai perdendo o seu principal ideólogo na área. Em outras profissões, tem gente muito “musculada” como tive oportunidade de perceber há umas semanas. Aquilo não se brinca com a agremiação, que só não tem uma tropa de choque porque lhes falta ainda a quantidade, porque a “cólidade” existe. Na mesma área da parvoíce, destaque para a promoção de Alexandra Leitão a “algo” na área do PS alegadamente menos canhoto, com a chancela do Expresso numa entrevista que entra por caminhos mirabolantes se nos lembrarmos do que ela fez e disse quando foi governante. Desculpar-se comas Finanças, como o outro sonso fazia, é de uma enorme falta de coragem porque ou na altura comeu e calou ou agora anda a tentar tgomar-nos por idiotas.

Já nada de idiotas têm os promotores e envolvidos em certas iniciativas e eventos da responsabilidade da Secretaria Geral da Educação e Ciência ou da DGAE, com destaque para algumas efemérides envolvendo o POCH. O aluguer de uma sala por um dia “para aluguer de sala “para a realização, no dia 23 de março de 2022 do Evento Anual do POCH e serviços associados” foi coisa para 15.000 euros se incluirmos o IVA. Mas confesso que o meu contrato favorito é o que versa a “Aquisição de Serviços de Avaliação sobre a Avaliação [sic] do Contributo do PT2020 para a Digitalização da Educação” pela módica quantia de 94.500 euritos mais IVA. Porque é inovador. porque já não se trata de pagar estudos de “avaliação” ou “monitorização”. agora avalia-se a avaliação numa perspectiva de meta-análise da coisa. O dinheiro não falta na área da Educação, temos é de saber como o sacar. Ou de encontrar quem invente qualquer coisa que justifique o saque. Eu proponho um estudo para “monitorizar a monitorização do contributo do POCH para o desenvolvimento da imagem do POCH junto do público do POCH”. Chegam uns 100.000 euros se for para fazer ao longo de um ano.