Pré-Histórias

Já que partilhei no facebook, logo pela manhã, e o pessoal reagiu com simpática nostalgia, fica aqui uma memória de há 13 anos no suplemento de domingo do Correio da Manhã. Muito menos cabelos brancos e uma dezena de quilitos a menos.

Quem diria que o pior ainda nem tinha acontecido, mesmo se a ainda-não-reitora já tinha aberto as portas quase todas para o descalabro seguinte? E quem diria que teríamos um sonso-mor como o seu melhor discípulo?

As Listas Dos Garrotes Para O 5º e 7º Escalões

Parece, contudo, que há por aí umas “ultrapassagens” ou “aparições” por explicar.

Lista Provisória de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 5.º escalão

Lista Provisória de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 7.º escalão

Nota informativa – Divulgação das listas provisórias de graduação dos docentes candidatos às vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões (2022) – 10.10.2022  

E Há Os Que Fazem “Apenas” Pilhagem De Ideias Em Forma De Paráfrases

A inexistência de uma secção de fact checking sobre o conteúdo das próprias publicações´(incluindo o que se apresenta como “opinião”) é uma falha muito grave, que não pode considerar-se vagamente compensada com “polígrafos” ou afins mais entretidos em disputar as pós-verdades das redes sociais.

O plágio no PÚBLICO – nota da Direcção Editorial

Sim, é um trabalho caro e que não pode ser deixado a estagiários ou a um único “provedor” que reage mais do que age preventivamente. Não é coisa exclusiva do Público, que se perceba bem. E depois há muito respeitinho por incomodar as “divas” lá da coutada e, neste caso, ocorre-me aquele escrevinhador do espesso semanário a quem podem sair os maiores disparates e mentiras, sem qualquer tipo de responsabilização. Deve ser o medo de ele gritar “ai que me estão a censurar”. Não, por vezes, seria apenas a impedir que enganasse quem o lê.

Mas está longe de ser o único e muito menos o único a reagir à bruta, quando chamado a atenção, para ver se intimida e esconde que, quantas vezes, a tanto dossier nas estantes pode corresponder uma quantidade inversamente proporcional de ideias originais.

Mas a falta de um controlo editorial “à moda antiga”, por quem sabe dos assuntos, por quem afere a qualidade dos contributos e não apenas o potencial agrado a cliques, nichos ou patronatos, é uma consequência da precarização do jornalismo e da lógica hierárquica que se instalou em algumas redacções, estando o verdadeiro “patrão” do lado de fora, só visível pelos “efeitos”.

A Desorçamentação: Modo De Usar (Com Demagogia E Municipalização Pelo Meio)

O que aí vem é mais sinistro do que neste momento podem imaginar porque, se escavarem bem a coisa, perceberão a dimensão que vai ganhar a intromissão municipal em algumas zonas do país. Não digam que não foram avisados a tempo. Não se estranha, pois, alguma deriva autárquica (já concretizada ou em preparação) de uma assinalável número de director@s.

Promoção da mobilidade social dos alunos vai pesar na avaliação das escolas

Orçamento para a educação desce 7,6% por comparação a 2022. Governo justifica com o facto de já não estar ali o montante para a transferência de competências. Combate às desigualdades identificado como uma das apostas centrais para a educação.

(…)

Segundo a proposta do Governo, serão assim produzidos mais “indicadores que elejam a mobilidade social e a promoção da equidade como um dos principais instrumentos de avaliação da qualidade das escolas”. No âmbito do combate às desigualdades está também prevista a consolidação dos “apoios tutoriais”, um programa que arrancou em 2017 e que visa dar um apoio mais direccionado por parte de professores, com formação própria na área, a alunos com dificuldades e que terá agora “especial atenção aos impactos da pandemia”.

Também se promete um reforço da orientação vocacional dos alunos de modo a garantir “que as escolhas dos percursos concorram para a promoção” do seu sucesso. Novidade será a implementação de “um programa de apoio a famílias vulneráveis e base autárquica”, de que não são adiantados pormenores.

No DOC SIPE

Desonestidades

(…)

A medida que o ministro encontrou foi a de permitir a contratação e vinculação directa de docentes pel@s diector@s de escolas e agrupamentos, recusando as críticas a tal modelo “localizado” de recrutamento de “proximidade” por ser permeável a “padrões irregulares” ou “distorções” (para recuperar termos usados em outras circunstâncias), pois ele considera considera – lá estamos de novo – que “todos somos honestos”, só que neste caso nem sequer coloca a possibilidade de criar “instrumentos de vigilância” para prevenir seja o que for.

Ou seja, a “honestidade” é enunciada em duas situações, mas com conotações diferentes. Em relação aos professores vem com o “mas” acoplado, mas em relação aos directores surge sem quaisquer reservas. Porque o ministro considera que todos são honestos, claro, mas uns serão mais honestos do que outros. E ele sabe bem quem deve incluir e a quem dar “autonomia”.

2ª Feira

Um colega, que desconheço pessoalmente, pediu-me para ser seu árbitro no recurso que vai apresentar em relação à sua add. Mandou-me todos os materiais acerca do que fez e que está bem para lá de qualquer obrigação estatutária. Para mim, é um banho de humildade, porque eu já não teria a energia para fazer aquilo, no contexto actual. Teve 9,3 (o que equivale a um 18,6), o que só lhe chegou para um “Bom”. Feliz agrupamento onde tantas outras pessoas terão feito mais e melhor. Não vou comentar agora a resposta à reclamação. Apenas sublinhar a indignidade de tudo isto. Que continua. Que supura. Que é necrófago, mas que quase ninguém, de forma séria e consequente, se preocupa em reverter.