Só esta semana, juntando-se a Montalegre. Juntando ao resto, penso que até o presidente Marcelo considerará que começam a ser números elevados. Afinal, só temos uns 300 concelhos e pelo menos dois destes são dos graúdos. E até temos uma ex-secretária de Estado da Educação e tudo. Mas… tudo bem… devemos confiar e deixá-los ainda a gerir a Educação e a Saúde.
Não há juntas médicas para isto? Tipo tratamento da cleptomania autárquica?
Sempre achei, como “português médio”, que uma das causas do nosso permanente atraso em relação à Europa radica no municipalismo…
Os concelhos não são mais do que pequenas quintas que um punhado controla facilmente, caciquemente. Os municípios são tão pequenos que não têm massa crítica… as rotundas, os “fóruns” e os corta-fitismos são garantia suficiente… Quem diz que o rei vai nu, di-lo para um deserto!
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Se alguém quiser divertir-se a sério, venha chafurdar em décadas de caciquismo à volta do Porto. Há concelhos que são um completo atraso de vida porque são apenas palco para lideranças pimba que esbanjam o erário público e os impostos sugados a quem trabalha para manter a burrice, o atraso cultural e o pimbalhão à frente da gamela.
Tenho vergonha do que pensarão de nós os nossos netos e bisnetos.
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E só aparece como notícia aquilo que é muito, muito, muito evidente.
A coisa é bem pior…
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Ui… se não é…
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Claro que há muito mais do que o que aparece, mas, também me faz “confusão” de algumas autarquias de que se sabe tanta coisa interessante, nunca surgir nada, seja PS ou PSD, mesmo que no poder central a cor seja outra!?
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“Quem tem telhados de vidro”…Mariaporto.
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E depois…claro que não temos , mesmo, nenhumas razões para não confiar na municipalização. Somos apenas desconfiados e descrentes, porque sim.
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O mais grave é que o eleitor volta a eleger candidatos (legalmente podem recandidatar-se!!!!) que cumpriram penas de prisão por os mesmos motivos, ou que se evadiram do país para não as cumprir. Como diria o Pessa: “ É esta, heim!”.
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