Momento Desopilante Do Feriado

Há cada vez mais quem “fabrique” destas coisas, sem perceber que o conceito acaba por ser tautológico. Os distópicos da abelhinha por certo batem palmas as estas análises, talvez porque ainda não perceberam que as “rubricas” são das mais artificiais “fabricações” a que assistimos nos últimos tempos. Os abrasileirados pachecos e boaventuras também adoram este kinguajar, com pretensões a pensamento complexo.

Espremendo, sai nada. Porque, em boa verdade, todo o discurso é “fabricação”, incluindo o que denuncia a dita cuja. E quando se emaranham em “ortopedias morais” o que me parece fazer falta é um bom e velho “endireita”, daqueles que colocavam as vértebras no lugar com dois puxões bem aplicados.

A fabricação educativa na socioeducação

A análise proposta no artigo sugere que a premissa “pedagógica” da medida socioeducativa permanece sem contorno conceitual ou metodológico e não se distingue de plataformas discursivas herdadas da matriz histórica assistencialista. Tal premissa carrega, ainda, fortes significações das matrizes em que “educação” é ortopedia moral para o trabalho. A fragilidade de intencionalidade pedagógica coloca em disputa política educacional e política socioeducacional.

A Ler

How Google’s Ad Business Funds Disinformation Around the World

(… ) Google is funneling revenue to some of the web’s most prolific purveyors of false information in Europe, Latin America and Africa, a ProPublica investigation has found.

The company has publicly committed to fighting disinformation around the world, but a ProPublica analysis, the first ever conducted at this scale, documented how Google’s sprawling automated digital ad operation placed ads from major brands on global websites that spread false claims on such topics as vaccines, COVID-19, climate change and elections.

3ª Feira

Como a maioria terá percebido, o que me afligia ontem não era a carência física de esferográfica vermelhas, mas mais a deriva politicamente correcta de uma pedagogia que se perdeu, algures, no caminho, para uma pseudo-utopia que é pouco condizente com a ânsia que tant@s “utópicos” têm de ir ao pote da materialidade, por muito lirismo que saia das suas prosas. Agradeço as imensas sugestões para aquisição de material de escrita a bom preço, mas como bom coleccionador de canetas e esferográficas, tenho por aqui um acervo razoável, umas a funcionar, outras que já secaram de tanto ficarem apenas em exposição.