A avaliação é contínua. O processo de aprendizagem também. Não deve existir a obsessão do teste, da ficha, do exame. Não se deve “treinar” para momentos específicos e formais de avaliação. Logo… @s alun@s devem estar pront@s para corresponder a qualquer momento ao que lhes for pedido no contexto dessas mesmas aprendizagens, sem “treinos”, sem stress, com naturalidade, ceerto?
Errado!
Passa para cá as datas dos testes todos, bem marcadinhos em plataforma ou calendário a semanas de distância, faxavor de explicitar os objectivos das fichas de trabalho, faz lá as matrizes as matrizes de tudo e etc, que até andas de lado, porque isto é tudo flexível e holístico, desde que caiba numa grelha com linhas na horizontal, colunas na vertical e a transversalidade vem já a seguir.
(esta malta abelhuda tropeça nos próprios pés a cada passo… pena é que lhes apareçam pela frente só quem vai de patinha estendida…)
O Meu Quintal 
Mas como é que o aluno pode estar pronto a qualquer momento sem estudar o assunto? Quem diz o aluno diz qualquer pessoa.
Já não sei quem foi o português que fez uma conferência no estrangeiro e passou o tempo todo com um calhamaço de folhas debaixo do braço. No final, toda a gente ficou espantada por não ter consultado as folhas e elogiaram o seu improviso. Ele respondeu qualquer coisa como «O improviso dá muito trabalho.»
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Tudo tem de caber numa grelha com linhas na horizontal, colunas na vertical mas depois andam muito preocupados com a IA e a maneira como daqui a uns anos ela vai tomar o nosso lugar. Estamos a fazer-lhe a papinha toda.
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João Tilly confirmou no video de hoje (5:26) que não vai aplicar absolutamente nada disso. Os restantes professores da escola vão, por serem medrosos, segundo esclarece o Tilly, mas a ele não o vão conseguir obrigar a aderir a esse projeto.
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Não adiro a projetos de esquerda, garante o João Tilly.
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Mas o que é que a Abelha tem que ver com esquerda? Esquerda, para si, é uma categoria ideologógica, um significante-mestre. Gente da sua categoria intelectual encontra-se pelo Brasil a apelar à intervenção dos militares, porque o Lula quer implementar um regime comunista.
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Tão preocupados com o Brasil!
Aqui, em Portugal, no local da formação dos cidadãos, a ESCOLA, vive-se uma DITADURA há mais de década e meia e estas “cabeças pensantes” continuam a falar do Brasil!!!!!
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Ninguém que seja professor há mais de 20 anos e que não esteja politicamente comprometido ou condicionado pode ouvir o que diz o Tilly sem pensar “Este gajo tem razão no que diz.” Pena é que a política obriga a quem dela vive a virar o bico ao prego, mesmo quando se vai contra as convicções pessoais.
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Há pessoas com grandes pancadas.
Felizmente, as minhas são mais com a bd e a sonsice.
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falta acrescentar mais umas quantas reuniões necessárias para monitorizar uma avaliação que supostamente é formativa, com muita preocupação dos ‘grelhados’ minuciosos, estando o trabalho individual reduzido a umas escassas 8h ou menos por semana (que trabalhem a preparação de aulas no tempo pessoal…)
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Eu adoro o João Tilly! Adoro! Se fosse o Mia Couto, punha-me a pau: está ali um rival na criação de neologismos.
É para levar o Tilly a sério? Não! Diz algumas verdades do jeito dele? Diz!
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