Não Diziam Que Nunca Passariam O Pessoal Docente Para As Câmaras?

Era verdade. Passam para as comunidades intermunicipais. Não mentiram, penas falsearam a verdade.

Fica provado que, entre outros, o ministro Costa, para além de sonso e se de ares de inteligente, é mentiroso, desculpem, habilidoso com as palavras.

Professores vão ser colocados através de listas municipais. “Saímos desconcertados”, diz a Fenprof

Quanto a certos sindicalistas que andaram com ele ao colo uma mão cheia de anos, estando à beira da reforma, podem limpar as mãos à parede, porque já se sabe que não terão de aguentar toda a m€rd@ que fizeram e deixaram fazer.

Vamos ser entregues aos isaltinos e amig@s.

A partir do ano letivo 2023-2024, os professores contratados vão ser recrutados por conselhos de diretores locais. Todos os docentes, incluindo os de quadro, vão integrar mapas de pessoal intermunicipais, revelou, esta terça-feira, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores após reunião com o ministro da Educação.

Semestralidade: Modo De Usar

Isto passa-se num concelho modelo do Grande Porto, que agora não dá para nomear, mas o pessoal perspicaz já percebeu qual será, onde o domínio do PS fez alastrar esta lógica pela maioria dos agrupamentos. E diziam que a semestralidade iria reduzir a burocracia e o número de reuniões? É que a coisa nem é facultativa. E a entrar bem pelo final do dia dentro. Algumas a durar duas horas e mais.

Na flexível novilíngua costista temos “moderadores de reuniões” que isso de director de turma é tão século XX. Tal como “ficha técnica” fica muito melhor do que “iata” 😉

Resta saber se mudando os nomes, o tal “grupo de trabalho” que ia investigar o excesso burocrático das funções dos DT fica satisfeito e decide que está tudo bééééiiiim.

Há Outras, Mas A Oeiras Connection É Poderosa Na Grande Lisboa

E não me digam que quem anda ou andou por lá, não sabe de nada e é um puro a escapar pelos intervalos do granizo. E a mim incomoda que seja por estas bandas que o PSD arranja (ou tenta arranjar) pessoal político para a área da Educação. E não só de agora. Depois, há quem se ofenda quando eu duvido de quem garante a total e completa inocência do santo Isaltino. Deve ser mesmo o rio de uma coincidência de coincidências.

Quando para se subir na vida precisa de ir buscar a benção e o apadrinhamento a este tipo de ambientes, lamento, mas algo anda muito mal.

Câmara de Oeiras, presidida por Isaltino Morais, e escritório de Rodrigo Gonçalves, membro da comissão política nacional do PSD e consultor do grupo SIL, dono do projecto Porto Cruz, alvos de buscas.

(c) Henrique Monteiro

Relevâncias Curriculares

Outras experiências relevantes:

2022 – International Visitor Leadership Program (IVLP) do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

De 2020 a 2021 – Secretário-Geral do Conselho Nacional de Estudantes de Direito (CNED).

2020 – 2.º Lugar no Hackathon #SOTEU, iniciativa da Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Nunca esquecer a Gaia Connection (basta ir aos laikes de certas publicações de desagravo e é todo um fio que se desfia até à foz…). O Linkedin há-de ter alguma utilidade, para nos mostrar o “perfil de competências locais” (aspas minhas) do novo “adjunto do Gabinete da Ministra da Presidência”, mais conhecida pela filha do pai. Há quem ande por aí a garantir que é um belíssimo jurista, só sendo pena que não tenha nada feito nessa área.

Presidente da Comissão Permanente

Conselho Municipal da Juventude de Vila Nova de Gaia

mar. de 2018 – mar. de 20213 anos 1 mês

Vila Nova de Gaia, Porto, Portugal

O Conselho Municipal de Juventude é o órgão consultivo do município sobre matérias relacionadas com a política de juventude. Representa os jovens de Gaia e serve como instrumento de participação jovem, criando oportunidades de diálogo e aprendizagem mútua entre jovens, organizações de juventude e decisores municipais. A sua Comissão Permanente tem a função de coordenação de iniciativas e representação do Conselho.

Pelo Prazer Em Si

O meu colega Vítor Barros (contemporâneo na FCSH em meados dos anos 80 do outro século) acaba de editar mais um livro, perto de uma dezena (se não estou errado) nos últimos 20 anos. Todos relacionados com a sua área de especialidade e ensino (Português). No seu conjunto, valem zero para a sua avaliação de desempenho, porque este modelo que temos, privilegia a treta em detrimento da substância, valorizando a redundância administrativa e a auto-complacência dos “projectos coordenados” ao saber especializado. Escreve-se, investiga-se porque se gosta, não por obrigação, apesar de desgostar à tutela, que nos quer cada vez mais imbecilizados e academicamente nulos.

Guia Para Os Totós Dos Professores Conseguirem Fazer A “Análise E Utilização Dos Relatórios De Avaliação Externa”

O documento tem uns meses, mas só por estes dias lhe deitei os olhos e fiquei maravilhado com a forma como passámos do PAR para o GPS. Não fazia a mínima ideia de tal processo.

O desenvolvimento do projeto PAR deu origem a dois guiões que procuram sistematizar algumas orientações para a análise e a utilização do Relatório Individual das Provas de Aferição (RIPA) e do Relatório de Escola das Provas de Aferição (REPA): um Guião de Práticas e Sugestões (GPS) para o 1.º ciclo e um Guião de Práticas e Sugestões (GPS) para os 2.º e 3.º ciclos.

(…)

Estes guiões foram concebidos de modo a poderem ser utilizados autonomamente pelos diferentes destinatários, sendo constituídos por cinco destacáveis, cada um deles dirigido a um ou mais intervenientes: um destacável com sugestões, recomendações e exemplos de dinâmicas para a leitura e para a utilização da informação do REPA Escola e do REPA Turma pelas várias estruturas pedagógicas (Direção, Conselho Geral, Conselho Pedagógico, Departamentos Curriculares, Grupos disciplinares, Conselhos de Turma e Diretores de Turma); os restantes quatro destacáveis contêm sugestões, recomendações e exemplos de dinâmicas para a leitura e a utilização da informação do RIPA pelos Diretores de Turma e professores do Conselho de Turma, pelos Diretores de Turma e/ou professores de cada disciplina com os alunos, por cada aluno, e ainda pelos Diretores de Turma com os encarregados de educação.

É nesta altura que eu fico com a certeza que no ME se considera que os professores (incluindo todas as chefias e lideranças) são um enorme grupo de idiotas.

3ª Feira

O maravilhoso futuro garante-nos que “o processo negocial procurará também que uma parte do corpo docente das escolas possa ser contratado de acordo com perfis de competências específicos, adequados aos projetos educativos da escola”. Ui… atendendo à qualidade com que têm sido definidos descritores para a avaliação de desempenho e ao modo como certos directores encaram a contratação de proximidade, vai ser um fartote na contratação de súbditos, desculpem, professores.