A Ler – 2

Quando se é professor e se está por “dentro” da coisa, percebe-se melhor a desonestidade do pessoal político. No meu caso, que como encarregado de educação levei com a falta de professores muito antes de ela ser “oficial”, identifico-me com a desesperança do André.

Não está tudo bem, antes pelo contrário, o ensino está moribundo, não pelos docentes ou assistentes operacionais, mas sim por parte de quem faz a gestão do mesmo.

A Ler

Embora eu continue a achar que a teoria da indiferença e conformismo se vai confirmando, até porque o “a sério” se presta a muitas leituras.

Não se iludam. Sem verdadeiros professores não há Educação de qualidade! Estamos a ser enganados por um Estado que tudo pede e pouco dá!

Está Mesmo A Precisar Que O Ajudem A Terminar Este Mandato Com Um Mínimo De Dignidade

“Qatar não respeita os direitos humanos, mas, enfim, esqueçamos isto”, diz Presidente da República

Entretanto, o comentador Baldaia estava na SICN a dizer que já se critica há muito tempo isto do Qatar, pois ele lembra-se que em Agosto (deste ano, que se repare…) fez um podcast sobre uma reportagem da dita SICN sobre o assunto. E disse isto com aquele ar sério que ele faz sempre que diz coisas, tipo, cenas maradas.

Há Greve?

Apesar de “geral” na função pública, volta a não ter num destaquezinho de primeira página na nossa imprensa. Nem sequer a da Autoeuropa ou a dos transportes que dura há uma semana no metro da margem sul. Não percebo se é porque concordam que é “tradição” e nem merece menção ou se acham que não é um acontecimento relevante para a vida das pessoas por cá, se apenas é menos importante do que uma indignação ao retardador com os atropelos aos direitos humanos no Qatar, o jogo de ontem com uma Nigéria anémica ou as tricas entre os compadres Costas por causa da subserviência aos interesses angolanos. Estando muito longe de ser um acérrimo activista das greves e festividades afins, não deixo de me espantar, contudo, com a forma como a comunicação social se comporta nestes dias. Parece que chega desenterrarem um mini-escândalo por quinzena para acharem que cumpriram a quota de rebeldia em relação ao poder.

6ª Feira

Sabemos que algo poderia correr melhor quando se percebe que um@ adult@ refez a sua descendência à sua própria imagem, mesmo quando fisicamente as semelhanças não são assim tantas. Quando se replica o penteado, os adereços, a forma de vestir percebe-se um certo complexo de divindade em potência. Claro que, quando a réplica falha em algo, sendo feita à imagem do “original” torna-se quase impossível admitir que tal falha possa ter existido e desloca-se imediatamente a “culpa” por algo que aconteceu de menos perfeito para o exterior, para terceiros. Claro que a réplica acaba por não ter culpa por ter sido condicionada a ser como é, com as falhas naturais da sua natureza humana, mas incapaz de as admitir, com medo da reacção que possa despertar.

Parece um post críptico, mas nem por isso. A maior parte de nós já deu com situações destas, em que @ petiz@ não pode ter feito aquilo, porque isso significaria o reflexo de uma falha de quem @ criou.