5ª Feira

Ainda não está a coisa em desenvolvimento e o “por período indeterminado” já foi transformado em três dias por um dos elementos da direcção do stop. Eu não escrevi ontem que os primeiros a dar de frosques são dos que mais gritam, com as justificações mais toscas?

Um tipo lê isto e só se pode rir. Parece aquela do irrevogável do Portas.! Mas ao menos já sabemos que se falharem os três dias é porque foram os “outros” que não fizeram. Com jeitinho ainda eram os três dias de 9 a 11 de Dezembro.

Acabaram-se as desculpas. Vai haver um pré-aviso para fazer greve sem limites.

Basta organizar plenários nas escolas e tentar 3 dias (é o que acho que chega para vergar o governo). E simplesmente fazer e esperar que os outros façam também.

Para quem tenha dúvidas fica a imagem, colhida numa “rede social” sobre a nova definição de “tempo indeterminado”. Não me parece muito diferente de certas coisas de outras origens, nas quais se fazem utilizações criativas da linguagem.

11 opiniões sobre “5ª Feira

  1. Só nos podemos rir com estas brincadeiras.

    Primeiro, parece-me que houve leviandade na convocação da guerra total. A coisa teria de ser feita de outro modo que não uma consulta como foi feito. Porém, foi feita e decidiu avançar-se.

    Então porquê recuar? Porque se suspeita que seria um fiasco?

    Tudo isto é profundamente triste.

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      1. Pois, já se sabe…quando o pé que está do lado de cá foge mais para o lado de lá, dá nisto.
        Mas é tempo de unir até diretores e associações que se prezem.
        O que nos reservaram é demasiado grave para ficarmos apáticos.
        Ninguém quer a lei da cunha, nem a baixeza autárquia na gestão daquilo que é demasiado nobre para se perder enredando-se na teia da corrupção: o futuro!

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      2. Quem põe o número ao “indeterminado” são os professores e a sua adesão à greve. Uma greve por tempo indeterminado, é isso mesmo, indeterminada, se não houver adesão seria um tiro nos pés continuar, se houver adesão haverá que continuar e fortalecê-la. Mas são os docentes que têm de decidir se continuam ou não, ou seja, tem de ser periodicamente avaliada. Não entender isto é não entender nada de democracia e mobilização, antes é levar água ao moinho daqueles que fazem das lutas actividades rotineiras e daqueles que, no desespero, vendem a ideia que um punhado de heróis pode substituir-se ao colectivo e à classe mobilizada.
        Relevante é que agora que a greve está convocada em vez de aqui se porem a mobilizar estão mais preocupados em definir desde já como vai ser a adesão. A adesão é não um debate de conceitos é um tema de facto, de verificação da realidade. A adesão é também dependente de se mobilizar para ela. O colega Paulo Guinote em vez de lançar poeira logo no início, quando supostamente está a favor da greve deveria colocar a sua voz ao serviço da mobilização, a encontrar colegas que nas escolas passem a palavra, façam reuniões, distribuam informação e se juntem nas escolas durante os dias da greve.

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  2. Sim, os grandes sindicatos de professores cuja agenda é política não estão nada interessados nos reais problemas dos professores. Repare-se nos dinossauros de há 30 anos que lá estão (tal como os diretores). Ninguémse revê neles!. Vão por todos os meios querer minar o que se está a fazer.
    Os professores foram ouvidos pelo sindicato mais corajoso. Votaram pela acção. Vamos a ela!
    E com muita coragem porque não faltarão manipulações.
    Neste rumo, e cobertos de razão, temos mais motivos que os enfermeiros!

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