Ainda não está a coisa em desenvolvimento e o “por período indeterminado” já foi transformado em três dias por um dos elementos da direcção do stop. Eu não escrevi ontem que os primeiros a dar de frosques são dos que mais gritam, com as justificações mais toscas?
Um tipo lê isto e só se pode rir. Parece aquela do irrevogável do Portas.! Mas ao menos já sabemos que se falharem os três dias é porque foram os “outros” que não fizeram. Com jeitinho ainda eram os três dias de 9 a 11 de Dezembro.
Acabaram-se as desculpas. Vai haver um pré-aviso para fazer greve sem limites.
Basta organizar plenários nas escolas e tentar 3 dias (é o que acho que chega para vergar o governo). E simplesmente fazer e esperar que os outros façam também.
Para quem tenha dúvidas fica a imagem, colhida numa “rede social” sobre a nova definição de “tempo indeterminado”. Não me parece muito diferente de certas coisas de outras origens, nas quais se fazem utilizações criativas da linguagem.
Talvez a isto não seja alheio um recente comunicado spn…
Fala de conquistas jurídicas relativamente à cgd apontando falsas vanglórias a certos sindicatos.
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Republicou isto em Primeiro Ciclo.
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Só nos podemos rir com estas brincadeiras.
Primeiro, parece-me que houve leviandade na convocação da guerra total. A coisa teria de ser feita de outro modo que não uma consulta como foi feito. Porém, foi feita e decidiu avançar-se.
Então porquê recuar? Porque se suspeita que seria um fiasco?
Tudo isto é profundamente triste.
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Recuar? Quem?
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O que está em jogo é demasiado sério para guerrilhas pessoais e para dividir para reinar.
Temos de agir!
Greve!
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Mas quem é que colocou um número ao “indeterminado”?
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Pois, já se sabe…quando o pé que está do lado de cá foge mais para o lado de lá, dá nisto.
Mas é tempo de unir até diretores e associações que se prezem.
O que nos reservaram é demasiado grave para ficarmos apáticos.
Ninguém quer a lei da cunha, nem a baixeza autárquia na gestão daquilo que é demasiado nobre para se perder enredando-se na teia da corrupção: o futuro!
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Quem põe o número ao “indeterminado” são os professores e a sua adesão à greve. Uma greve por tempo indeterminado, é isso mesmo, indeterminada, se não houver adesão seria um tiro nos pés continuar, se houver adesão haverá que continuar e fortalecê-la. Mas são os docentes que têm de decidir se continuam ou não, ou seja, tem de ser periodicamente avaliada. Não entender isto é não entender nada de democracia e mobilização, antes é levar água ao moinho daqueles que fazem das lutas actividades rotineiras e daqueles que, no desespero, vendem a ideia que um punhado de heróis pode substituir-se ao colectivo e à classe mobilizada.
Relevante é que agora que a greve está convocada em vez de aqui se porem a mobilizar estão mais preocupados em definir desde já como vai ser a adesão. A adesão é não um debate de conceitos é um tema de facto, de verificação da realidade. A adesão é também dependente de se mobilizar para ela. O colega Paulo Guinote em vez de lançar poeira logo no início, quando supostamente está a favor da greve deveria colocar a sua voz ao serviço da mobilização, a encontrar colegas que nas escolas passem a palavra, façam reuniões, distribuam informação e se juntem nas escolas durante os dias da greve.
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Fui à última reunião (para mim) sindical…
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Caro Duílio, quando já tudo está perdido, não há qualquer risco de falhar. Já só há o risco de não falhar.
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Sim, os grandes sindicatos de professores cuja agenda é política não estão nada interessados nos reais problemas dos professores. Repare-se nos dinossauros de há 30 anos que lá estão (tal como os diretores). Ninguémse revê neles!. Vão por todos os meios querer minar o que se está a fazer.
Os professores foram ouvidos pelo sindicato mais corajoso. Votaram pela acção. Vamos a ela!
E com muita coragem porque não faltarão manipulações.
Neste rumo, e cobertos de razão, temos mais motivos que os enfermeiros!
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