Do nem sempre compreendido ou bem aceite álbum em que os Ramones e o Phil Spector se encontraram e quase se iam matando.
Dia: 25 de Novembro, 2022
E Por Falar Em Demagogia…
… nada como plantar um texto sobre greves nas escolas, como se tivesse sido escrita por uma petiza de 10 anos, nos termos em que está, a transpirar toda uma outra coisa. Claro que a criança é precoce, mas mesmo assim…
Ou melhor… pensando bem… que tal baixar a idade de voto para os 10 anos?
(…)
Concluindo, estas greves têm de ser muito bem organizadas de modo a que crianças da minha idade não tenham tantos problemas em gerir este tipo de situações.
A minha sugestão é que, quando há greve, haja alguma forma de garantir que os alunos possam, pelo menos, ficar dentro da escola, confortáveis e protegidos, para também deixarem os pais tranquilos a trabalhar!
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O Problema É O Que Se Vai Poder Fazer Com Eles
“Temos cerca de 70% dos computadores efetivamente entregues”, disse João Costa em declarações à Lusa, à margem de uma visita à Escola Secundária Arco-Íris na Portela, em Lisboa.
O que se faz com quem não aceita e não tem outros equipamentos?
E com quem aceita e depois não os leva quando é solicitado?
E ainda quem não aceita porque receia ter de pagar o arranjo se alguém enfiar uma patada na mochila (ou cacifo) d@ petiz@?
Penaliza-se?
Ignora-se?
Pensa-se depois nisso?
Como fica a “equidade” no meio disto? E a “inclusão”? E a “transição digital”? E as “novas competências” para o século XXI?
6ª Feira
Ao fim de umas dez semanas de aulas, já é possível um “balanço “intercalar” das hostilidades passadas e das que se adivinham futuras. Muito é o material que se poderia usar, mas há que ser selectivo e escolher as embirrações preferenciais numa manhã de sol de outono.
Ora bem… a transição digital, os padde e essas coisas assim que se querem fazer com ovos estragados ou com a casaca partida. Em primeiro lugar, os computadores que chegaram às escolas na sequência da pandemia, serviam para desenrascar, como na altura disse, mas o prazo de validade está longe de ser “indeterminado”. Seja no caso dos professores, seja no dos alunos, as avarias ou falhas de funcionamento começam a notar-se e não adianta dizer que se quer fazer imensa coisa, se o material não corresponde ou se levar os computadores para a escola se torna um risco financeiro. Em especial, quando os heroicos hp de 2008 resistem com muito esforço perante as exigências, nas escolas que ficaram dependentes dos fornecimento da tutela.
Eu sei que existem oásis de excelência, com material no ponto certo, seja na Madeira, seja aqui pelo continente, em unidades orgânicas seleccionadas ou mesmo salas específicas. E estou farto de ouvir e ler que não posso generalizar a partir da minha experiências, mas nesse caso os que defendem que está tudo normal também não podem generalizar a partir da sua. Os quintais são o que são. Se o que tem batatas podres não pode generalizar, o que tem mirtilos escolhidos a dedo por migrantes também não pode.
Querem manuais digitais e isso já funciona muito bem em alguns casos-piloto? Que bom para quem os pilota e se acha @ maior. Quem não gosta de usar o manual como único recurso nas suas aulas é que se lixa, seja ele físico ou virtual, porque nada como diferenciar através da uniformização de ferramentas. Que já sei que funcionam muito bem em outros quintais, rai’s parte o meu ter ficado em terreno rochoso que até às cabras custa a aguentar.
Mas tudo estará bem e as provas de aferição digitais serão um sucesso, excepto na parte em que não forem, mas nesse caso a culpa será das “escolas”, leia-se d@s professor@s do século XX, inadaptad@s à mudança e inovação e que não conseguem ver a poesia de um chip ou fazer um haiku inclusivo.
Outra coisa… quiçá também própria de alguns quintais e não de outros: começa a ficar farto da figura da “explicadora” (eu sei que há muito boa gente que não faz aquilo que vou descrever) que substitui @ encarregado de educação nas exigências, pedidos e mesmo bitaites sobre a forma como são dadas as aulas, tudo ampliado em grupos de whatsapp de gente que é triste saber que têm crianças a cargo. Com toda a carga do preconceito que assumo digo que se sabem tanto, sobre tanta disciplina, algumas poderiam vir ajudar e substituir docentes em falta. A menos que, afinal, não tenham a qualificação que tanto saber sobre Matemática, História ou Ciências despejam sem noção do lugar de cada um@ nesta desordem instalada. Uma coisa irritante era ter de ler pedidos (exigências?) assinados por quem não tem o direito sobre o plano de trabalho das turmas para poderem “preparar” as fichas de avaliação, logo ali nos primeiros ciclos do Básico. Outra, deitar palpites, alinhavar considerandos e produzir considerações de ordem ética sobre o trabalho alheio em sala de aula e sobre a relação de professores e alunos.
Porque agora toda a gente ouviu o senhor ministro, leu umas coisas no jornal (o mais certo é ter visto na televisão) e se calhar até fez umas “formações” que deram especialização instantânea em pedagogias avançadas, inclusões multiculturais e saberes gerais e específicos em currículo, avaliação e etc e tal. E um tipo que grame com a prosápia.
Como dt é coisa que corto logo pela raíz, que é para não existirem confusões. E quem aqui me pode ler (sejam antigos alunos ou encarregados de educação) pode confirmar que a minha “disponibilidade” tem limites claros. Mas cada vez andamos mais vulneráveis a bocas da treta de gente de muita escassa qualificação, desde logo em matéria de carácter, ampliadas por “partilhas” que só servem para demonstrar que a petizada ainda é quem se porta melhor ou se o não faz é porque tem modelos de comportamento muito fraquinhos fora da porta da sala ou do portão da escola. As ofensas passaram das conversas de café para os chats e a chamada “cagança de postas de pescada” começa a ser uma forma de bullying que atinge em particular @s colegas do 1º ciclo. ;as começa a chegar em cascata a outros ciclos, nem sempre existindo a energia para lhes colocar travão, por muito que isso leve ao desagrado de explicadoras tecladoras, mas pouco sabedoras do que seria o seu dever.
E mais haveria a dizer, mas agora tenho de ir ali demonstrar que não recebi os mails que alguém diz que me mandou (não é assunto da minha escola, ok? não comecem já os mirones a excitar.se sem razão), provavelmente porque o meu apelido é demasiado exótico, quiçá mesmo exclusivo.