Há que lançar foguetes quando até a dgae não encontra maneira de justificar o despautério de uma criatura, habilidosamente colocada a presidir um Colégio Arbitral, que elaborou o parecer final de um recurso sem sequer se reunir com os árbitros das partes. Transcrevo a resposta dada ao recorrente, depois de eu lhe transmitir o sucedido, após consulta no E72, porque pode sempre ajudar mentes menos “iluminadas” a perceber como proceder. Como árbitro do recorrente, naturalmente, deixei de aceitar qualquer acto feito enquanto a pessoa, por mero acaso minha colega de profissão, ocupar a função, porque há alturas em que se deve mesmo enfrentar as bestas sem margens para recuos. Por muito poder e relações que exibam.
Exmo. Sr. Professor
Na sequência do solicitado, cumpre informar que aos árbitros referidos no artigo 25.º do Decreto-Regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro, compete, conforme determina o n.º 7 do referido artigo, elaborar uma proposta de decisão sobre o recurso apresentado e submetê-la à homologação do presi-dente do Conselho Geral.
Considerando a pronúncia dos diferentes intervenientes no processo de avaliação do desempenho, esta proposta de decisão deve refletir a análise efetuada sobre a pertinência, ou não, da alteração da classificação atribuída ao recorrente.
Em situação alguma se afigura possível que a proposta não resulte da referida comissão, por decisão unânime ou por maioria qualificada, como determina o n.º 1 do artigo 32.º do CPA, e antes por proposta unilateral apresentada por um dos árbitros.
Face ao exposto, cumpre informar que não existe enquadramento legal para a situação apresentada por v.ª Ex.ª.
Com os melhores cumprimentos.
DSGRHF
Entretanto, outra alma, da mesma dgae, não encontra ilegalidade no facto da presidente do Colégio Arbitral ter elaborado uma “proposta de decisão” que logo avisou que deveria ser aprovada por maioria ou unanimidade, sem consulta prévia dos outros árbitros.
Nem sequer que tenha indicado, erradamente, como 2º árbitro árbitro um elemento da SADD
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Caso para dizer: “Quanto mais se mexe na m@rda, mais mau cheiro larga”.
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