Precisamos De Uma Pandemia a Cada Triénio?

Muito9 poderia ser comentado sobre estas provas, mas de nada adiantaria. Esta malta vive num mundo muito próprio e nada os faz sair do casulo mental em que se encerraram. Claro que a data para divulgarem os dados é estratégica, como se servisse para prpovar que fizeram tudo bem. Não é verdade, mas, repito, não adianta dizer o contrário, porque não se está a argumentar no mesmo plano de (r)realidade.

O Ministério da Educação (ME) confirmou, nesta quarta-feira, que os resultados das provas de aferição realizadas no ano lectivo passado “indiciam uma tendência de recuperação das aprendizagens”, uma vez que o desempenho dos alunos “revela uma melhoria global” face ao registado em 2019, antes do mergulho na pandemia.

Os resultados das provas de 2022 foram enviados em Setembro para as escolas, mas só nesta terça-feira foi divulgado publicamente o relatório nacional, que se encontra disponível na página do Instituto de Avaliação Educativa (Iave, responsável pela avaliação externa).

Conforme o PÚBLICO tinha já antecipado, com base em dados cedidos pelo ME no início de Novembro, a “melhoria global” registada nestas últimas provas “abrange a maioria dos domínios curriculares aferidos”, destaca de novo o ministério numa nota enviada nesta quarta-feira. As provas foram realizadas pelos alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade.

Arquivamentos

Independentemente do que se possa pensar sobre o assunto, convém tomar conhecimento que o Ministério Público terá mandado arquivar os autos relativos ao caso da família dos mais conhecidos alunos de Famalicão. Agora, resta ver como reage o pai da Cidadania Portuguesa, a saber, o ministro Costa, tendo em conta que se mantém o processo no TAF.

4ª Feira

O senhor primeiro ministro tem e não tem razão quando afirma “Com um plantel de luxo como aquele que temos, eu não queria estar na posição do treinador. É mais fácil organizar um Governo do que escolher um onze na qualidade do plantel que nós temos”,

Tem razão, porque ele não dispõe, notoriamente, de um plantel de luxo para gerir.

Não tem razão, porque gerir tanta mediocridade também é muito complicado, porque nem sempre se percebe se o objectivo é escolher os piores e os amigos e familiares dos piores.