O André Pestana acaba de a anunciar (aqui, formulário para inscrições), com os convidados de hoje no palanque. E prometeu que irá convidar os restantes líderes sindicais. Acrescentou que “não estamos a brincar”. Mas quando diz que se pode interromper a greve a meio das manhãs, deixou-me na dúvida.
Entretanto, dia 12, manifestações frente às Câmaras Municipais, o que me parece “esticar” a corda.
Entretanto, chegou Garcia Pereira e ajudou a perceber que as pessoas podem decidir aderir à greve a qualquer momento ou dela sair, mas que não a pode fazer em modelo self service, como aconteceu com os médicos, há uns anos. Ajudou também a perceber algumas limitações dos pré-avisos, nomeadamente quanto ao 3º sector (cooperativo), e o cuidado a ter com práticas ilegais contra quem faz greve, por falta de mecanismos que reajam em tempo útil contra isso. Quanto aos cursos profissionais por módulos, a resposta não é propriamente conclusiva quanto à obrigatoriedade de repor as aulas não dadas por causa da greve.
Entretanto, um bom conselho acerca da necessidade de comunicar de forma eficaz as razões da greve à sociedade. O que não tem realmente passado muito bem, por acção até de outros sindicatos.
E agora vou tratar de outras coisas.
Bom, digamos que fazer greve aos dois primeiros blocos da manhã é uma brincadeira que vai aborrecer o ME, sobretudo, por exemplo, no 1.º ciclo.
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O Garcia Pereira já esclareceu que não há possibilidades de greve “self service” aos 1os tempos.
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Mentiroso. Disse o contrário.
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Mentiroso!
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Garcia Pereira AFIRMOU, PERENTORIAMENTE, SIM PODEM.
Tenham cuidado os MENTIROSOS avençados (se não fosse bem educado chamar-lhes-ia chulos) dos costas andam aí.
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O que ele disse é que não podem fazer greve de modo intermitente.
Tal como em 2018, não se podia faltar a um tempo ao meio do dia ou só dar aulas ao primeiro e último tempo.
Pode fazer ao primeiro tempo, mas depois terá de cumprir o resto do dia.
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Obrigado, caro Paulo pelo esclarecimento.
Bastava verem bem, em particular, dos 55:00 até aos 56:00.
É pena os “esclarecidos” (ou os “chulos avençados”) virem com bocas para baralhar os docentes.
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Não é verdade. Posso fazer greve aos dois primeiros tempos e não fazer no resto do dia.
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E se for só ao primeiro tempo?
E se for só ao último?
Esses detalhes, fundamentais, não foram esclarecidos, acho eu.
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Só ao primeiro ou só ao último, pode.
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“comunicar de forma eficaz as razões da greve à sociedade”. Para quê? A que propósito é que tenho de convencer a sociedade dos motivos de fazer greve? Quando na realidade, geralmente, essa sociedade nunca concorda com greves se as mesmas prejudicam o seu interesse egocêntrico. Não me preocupo minimamente se a sociedade discorda, porque quem sabe os motivos é quem trabalha no setor. A sociedade que compreende não precisa de ser esclarecida, embora considere que seja minoritária.
Quem tem de ser convencido é a entidade patronal porque tem o poder de decisão, independentemente se a sociedade concorda ou discorda. Mesmo que a sociedade esteja de acordo com as razões, não influencia quem decide; veja-se o caso gritante do SNS, em que a sociedade está manifestamente contra o governo e continua tudo na mesma…
«o que me parece “esticar” a corda»- afinal que ação se devia fazer para induzir o governo a decidir em prol das reivindicações?…
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E os descontos da greve ao 1 tempo são feitos em que base?
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Na mesma das greves às avaliações.
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Plano da minha (humilde) luta: fazer greve apenas a parte das turmas (as que correspondem ao início ou ao final de jornada), que perfaça 1 ou 2 dias de greve por semana. Essas turmas deixarão de ter aulas enquanto a “minha luta” tiver força.
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Antropofagia sindical. A guerra é com o governo PS que nos trata como todos sabemos. A guerra nao pode nunca ser entre nós.
Temos 23 sindicatos. 23!!! (Pra mim são 22 porque considero a fne o braço armado dos governos, tal como a central UGT)
Mas, onde estão os outros? Onde estão todos?
Quem são os nossos colegas dos outros?
Só temos S.TO.P e FENPROF?
Que pensam eles, os outros?
Irão fazer greve?
Onde estão eles neste momento de lua?
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Boa noite, enquanto mãe e encarregada de educação apoio totalmente a vossa luta. Apenas uma questão quanto a este modelo de greve “ora estão, ora não estão” para alunos do 1o ciclo. Um aluno que se apresenta na escola às 9h como está estipulado pela escola, tem de se ir embora porque o professor aderiu à greve, mas este regressa à escola às 11h sem que os pais saibam e marcam falta injustificada aos alunos que naturalmente não estão na escola … quem estão a prejudicar? Os alunos. Querem os encarregados de educação do vosso lado, ou contra vocês? Que nós sejamos lesados, ao chegarmos atrasados ao trabalho, ok, faz parte do jogo. Mas darem aulas fora de horas e marcarem faltas aos alunos? Vão dar aulas aos alunos que estão no ATL e que têm informação que o professor chegou, e os restantes ficam prejudicados? Não vão criar muitos simpatizantes assim. Queria honestamente perceber o que pensam disto, se é uma metodologia justa para os alunos do 1o ciclo. Nos outros ciclos percebo, os alunos estão dentro da escola, só têm de esperar para ver se o professor vai aparecer ou não.
Obrigada e boa luta! Que vos sejam atribuídos os direitos que vos são devidos!
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FAlta de bom senso na marcação das faltas.
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