André Pestana Na RTP3

Discurso claro e articulado, com o apropriado sorriso em algumas passagens, sem crispações. pena apenas que na listagem das reivindicações nada dissesse sobre a avaliação do desempenho e o sistema de quotas ou o modelo de gestão escolar. Eu sei que não dá para falar de tudo, mas… seriam apenas uns 20 segundos. Felizmente, na peça anterior, algumas colegas falaram nisso.

Ao que parece, o sonso ministro recusou ir ao programa, mesmo se não iria estar no mesmo estúdio. O homem anda muito sensível, ‘tadinho. Se um dia levasse com um debate a sério, acho que se atirava ao chão, a birrar. Vai ao Parlamento, onde praticamente ninguém percebe do assunto e onde ele pode recuperar o ar de gozão fora de época.

3 De Janeiro

Amarante, Ansião, Lousã, Lousada, Lumiar, Leiria, Felgueiras, Pontinha, Restelo, Castanheira de Pera, Portimão, Ponte de Lima, Algoz, Braga (Palmeira), Guimarães (Caldas de Taipas), Terrugem, Miranda do Corvo, Valença, Figueiró dos Vinhos, Pombal, Albufeira, Gaia…. Irei actualizando, assim tenha materiais (a maioria enviados pela AC), assim como da acção à tarde, junto ao ME (que está mais abaixo, porque “puxei” este post para o topo, para me facilitar a actualização).

Algum Bom Senso

Permitam-me acrescentar a necessidade de flexibilização do modelo de gestão escolar.

Os diretores escolares pedem ao Governo “sinais” que permitam afastar a “nuvem cinzenta” que paira na Educação e valorizar os professores. Em causa está o arranque do segundo período, que será marcado por greves de docentes e não docentes. Para esta terça-feira, a FENPROF agendou uma concentração junto ao Ministério da Educação. Os diretores consideram “justas” as reivindicações dos professores e há quem aponte para a necessidade de os ministérios da Educação e das Finanças se sentarem à mesa com os sindicatos.

“No início do ano letivo, em setembro, eu dizia que o ano ia começar com uma nuvem cinzenta. Referia-me à escassez de professores. Esta nuvem cinzenta está cada vez a ficar mais escura”, afirmou ao JN Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, sublinhando que “os professores têm motivos mais do que suficientes para estarem desagradados”.

“Há fatores que, na minha opinião, deram razão aos professores para enveredarem por este tipo de luta. A avaliação de desempenho dos professores e dos diretores é injusta, o vencimento dos professores é baixo tendo em conta a sua responsabilidade e há uma enorme burocracia na qual os professores estão envolvidos e que os obriga a trabalhar muito mais do que as 35 horas”, exemplificou.

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Que me desculpem, logo eu que me farto de gralhar, mas a expressão escrita poderia ser (muito) mais cuidada. “Semos” professores, afinal.