Dia: 1 de Fevereiro, 2023
Mentiu, Claro!
Lá por casa ninguém lhe explicou?
António Costa à RTP: “Creio que nunca tivemos cinco anos consecutivos sem qualquer congelamento na carreira”
Reportagem Interessante Na SIC…
… mas com aquelas pequenas imprecisões como atribuir o segundo congelamento à troika, quando começou ainda nos tempos de Sócrates ou tomar como boa a afirmação de que o ME aumentou as quotas. Não sei se haverá comentadores em estúdio que consigam desmontar estas coisas. Sei que o Prudêncio vai à SICN amanhã de manhã…
E lá vem o economista da Educação a perorar sobre o “mérito”, quando ele nem entende bem do que se está a falar e assume que não existe sequer qualquer avaliação com bonificações na progressão. Pelo menos, demonstra que não acredita na add…
Mas vale a pena, nem que seja por colocar o Super-Mário numa sala de aula.
Esperemos Que Desta Vez Não Bloqueiem
O Ministro Não Vai!
Já Está
Depois Das 19.30, Pela CNN
Meio chateado por me terem bloqueado a cópia do vídeo da última intervenção que coloquei online, por questões de direitos de autor. Se fui eu o autor das declarações e nada me pagaram, é um bocadito chato, certo? Burrice minha que na descrição do vídeo coloquei o nome do canal.
Mas, tudo bem, o tema dos “serviços mínimos” merece mais um comentário, mesmo que em modo foguete. Que o tempo para dizer disparates fique para a malta que nada percebe do assunto e comenta em círculo fechado nos vários canais noticiosos.
Não Troco A Democracia Nas Escolas Por 120 Euros, Alberto!
O Veronesi traçou as suas linhas vermelhas, sendo que por estes dias se multiplicam reivindicações de tudo e mais alguma coisa, sem o cuidado de estabelecer prioridades. Ele tem a vantagem de ter estabelecido quais são as suas, sendo que se nota que não chegou a viver o tempo em que a gestão escolar, com todos os seus defeitos, não era imposta em modelo unipessoal único.
À argumentação do Alberto vou colocar, desde já, apenas duas objecções:
No caso dos docentes, a reposição integral do tempo de serviço e a eliminação das quotas não devem ser apresentadas em acumulação com a exigência de um aumento salarial imediato, porque agravaria o argumento “orçamental” do governo para contrariar esta tripla proposta. Compreendo a questão do acréscimo não salarial na negociação, autónoma, relativa ao pessoal não docente.
Por outro lado, a consideração como não prioritário o tema da gestão escolar – sem qualquer impacto orçamental, sendo apenas uma opção politica – está a, implicitamente, aceitar-se o poder de mando dos tais Conselhos Locais de Directores.E transite-se a ideia de que o modelo único, hierarquizado e neo-feudal de funcionamento dos actuais poderes locais não é um dos problemas que impedem que o quotidiano escolar seja vivido de uma forma diferente, mais aberta, com menos receios ou medos, de um modo que até podemos considerar efectivamente “colaborativo” e “flexível”, assim seja preferida a opção de um modelo colegial, no exercício da “autonomia” das organizações escolares.
Resumindo, o regresso da Democracia às escolas por 120 euros mensais parece-me um bom negócio, por muito que alguns clamem que este modelo único, fechado e rígido é o mais adequado, atribuindo aos Conselhos Gerais poderes formais que poucos exercem a contento e de modo independente.
Ficção, Claro…
Pequeno texto, da autoria da colega que se assina Filomena R.
Hoje, a senhora que faz cá limpeza, que é o meu braço direito e esquerdo e agora minha cuidadora, trouxe uma novidade:
– Menina Filomena, os professores estão em greve e vai ser a semana toda!
– Já estão em greve há muito tempo.
– Sim, a menina Filomena já me explicou porquê mas agora é todos os dias e todas as horas.
– Onde?
– Aqui. Os meus netos não vão ter aulas a semana toda!
– Isso acontece porque há escolas que funcionam por semestres. O agrupamento a que as escolas dos seus netos pertence funciona por semestre?
– Sei lá! O que interessa é que o meu filho não tem onde os deixar.
– Interessa, interessa. Provavelmente os professores deles não estão em greve, estão a avaliar.
– Mas ontem o Costa disse que já deram tudo aos professores e eles não querem
– Mentiu, não deu nada.
Lá lhe expliquei o que o Costa diz que dá e o que efetivamente nós queremos.
– Ah, é mais ao menos como o “vale de eficiência” que a menina Filomena pediu para mim.
– Como assim?
– O governo diz que dá, nós tratamos de tudo e depois não arranjamos quem faça o trabalho.
– É isso mesmo!
Esta minha D. Lúcia vale quanto pesa em diamantes!!!
Vos garanto, se for reposicionada também ela muda de escalão.
A Sério?
E essa simpatia tem servido para…?
E eu nem sequer sabia que estava do nosso lado.
Já agora, que contributo deu o PR para resolver o problema, que não fosse passar pela enésima vez a mão pela cabecinha do primeiro Costa?