Leio prosas sobre tudo e mais alguma coisa, sobre (i)legalidades de protestos, só por não serem típicos e produzirem efeitos tidos por nefastos. A essas pessoas, a quase todas, por razões que desconheço, faltam palavras para qualificar a segunda figura do Estado quando desce do seu pedestal e vai ao podcast da sua equipa partidária adjectivar esses protestos com base no “ouvi dizer que” ou “parece que…”. E também faltam para fazer análise astuta quando o primeiro ministro deturpa os factos e a verdade, de forma recorrente, quando fala sobre as causas, motivações e formas de luta dos professores ou quando elenca pseudo-cedências nas negociações. Quanto ao ministro Costa, delegado das Finanças na Educação, já se sabe que pouco há a esperar de seriedade nisto tudo. Não me espanta esta forma selectiva de analisar os fenómenos, pois não é novidade, nem acredito que seja por mero acaso. Até porque as figurinhas são quase sempre as mesmas, debitando quase todas pela mesma cartilha “futebolística”. É a isto que estamos reduzidos, subindo até ao mais alto da hierarquia do Estado, sendo que o árbitro já manifestou de forma clara que é o 12º jogador de uma das equipas.
Por tudo isto a minha vontade de lutar aumenta exponencialmente. Temos de prosseguir com esta luta usando a nossa imaginação, se possível furando as lacunas da lei.
Acho no entanto que devemos informar a comunidade que o ministério força-nos o facilitismo. Devemos denunciar ainda mais o anacronismo do projeto Maia e a escolas dos projetos e projetinhoa que secundariza a ciência.
A escola publica está a tornar-se na escola dos coitadinhos.
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