O ME quer provas de aferição online para todos os alunos do 5º ano.
Uma editora envia-me propostas de testes por “domínios”, com critérios e grelhas de correcção e tudo.
O que me faz falta?
Alunos que consigam escrever com um lápis ou caneta algumas frases de forma perceptível (já quase só falo da grafia e não do significado) e que reconheçam as palavras e letras num texto manuscrito quando os zingarelhos tecnológicos e digitais desfuncionam e é preciso voltar ao giz e ao quadro, por uma série de razões que a generalidade das lideranças sindicais desconhecem.
O Meu Quintal 
Como eu te entendo Paulo!!! Sou do teu grupo e confronto-me exatamente com isso. Totalmente verdade o que dizes, mas se eu o verbalizar a um qualquer diretor… corro o risco de me enervar porque o mais provável é responsabilizar imediatamente o professor.
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Já agora, respeitem-nos, porra!
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Analfabetos funcionais…
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Para o 2º ano também!
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Os meus alunos continuam a fazer testes e a escrever à mão. Só usam computador quando se trata da versão definitiva do texto e para o guardar num porta-folhas digital…
Se estão descontentes, mandem-me para casa. Quem decide como ensino sou eu.
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– stora, não consigo abrir o ficheiro.
– Stora, a minha bateria acabou. Onde ligo o cabo?
– Stora, o Manel está a mandar-me mensagens a gozar comigo.
– Setora, o teste desapareceu!
Numa escola perto de si.
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