Dia: 20 de Fevereiro, 2023
E Agora? É Que Não Me Consigo Habituar…
O Ministério Público aponta para participação económica em negócio e abuso de poder, nos mandados de busca a que a TVI/CNN teve acesso, crimes cometidos no urbanismo da Câmara de Lisboa mas que também visam Joaquim Morão, histórico socialista que terá indicado as duas sociedades do amigo para colaborar com a fraude
Mais Uma Acta Disponível
Da reunião ME/Fenprof de 20 de Janeiro de 2023.
Sobre Linguagem Inclusiva
Pois… Por Acaso O Filinto Está Coberto De Razão, Pelo Menos Nesta Parte!
Os egos sindicais, cada vez mais exacerbados à medida que a luta avança – em prejuízo da luta pura e genuína das bases – são dispensáveis, porquanto convocam energias plenamente prescindíveis à causa mais que lícita de uma classe merecedora de toda a consideração e respeito.
Porque, se bem percebi, agora já nem é a marcação cerrada á semana… até são apelos para iniciativas diferentes no mesmo dia. só falta saber se uns acampam com bifanas e outros com sushi e enchidos vegan.
Se isto é preocupação séria em defender os professores, vou ali assim ver se está a chuviscar e já volto.
Pura Estupidez
Agora é que eles vão ficar todos bem arrumadinhos em lugar de destaque.
Augustus Gloop now ‘enormous’ instead of ‘fat’, Mrs Twit no longer ‘ugly’ and Oompa Loompas are gender neutral
Agarrem-me, Agarrem-me, Ou Eu Não Me Demito!
Hoje, Por Corroios
Sim, há escolas com aulas…




O Carnaval Permanente
2ª Feira
A pausa carnavalesca talvez seja util para algumas pessoas respirarem, baixarem os níveis de adrenalina, focarem-se e não se deixarem levar por leituras superficiais ou truncadas (de forma mais ou menos voluntária) de episódios mediáticos e comunicacionais. Claro que sou obrigado a estranhar que exista quem perante uma manobra mediática para mistificar a opinião pública sobre o parecer da PGR ou o anúncio de um potencial proposta de recuperação diferenciada do tempo de serviço, exista quem ache que o principal alvo de ira deve ser um tipo que respondeu a umas perguntas para uma peça de que nem é o personagem principal. E é tanto mais estranho quando essa pessoa (moi-même) foi a primeira a reagir contra a investida feita exactamente contra a alegada “ilegalidade” da greve decretada pela organizaçãoa que pertence o colega que se acha incomodado com a minha exposição mediática. Claro que me recordo de iguais acusações feitas há 15 anos por segundas linhas de outra organização sindical (que as primeiras sempre as fizeram mais pela calada); agora apenas se repete a história de haver quem sinta que alguém está a ocupar um espaço que deveria ser seu. E reclame que fulano de tal não “representa” ninguém. Claro que não, nem quereria.
Mas também se percebe que o incómodo vai mais além quando se aponta o dedo a um “clube de pensadores independentes mediatizados“. Ou seja, há quem se aborreça porque o Paulo Prudêncio, o Ricardo Silva e eu tenhamos algumas aparições na comunicação social, neste caso, em canais noticiosos, e se afadigue em tentar demonstrar que somos instrumentalizados por interesses ocultos (será que acham melhor que essas tenebrosas organizações capitalistas só convidem porfírios e baldaias?), nem sequer se dando ao trabalho de analisar o conteúdo das intervenções. E, com aquela falta de discernimento típica de quem investe sem pensar duas vezes, há uma colega que acusa de “colaboração”, no sentido pejorativo, quem sem receber um tostão, dá a cara e fala em defesa daquilo em que acredita, sem se colocar aos gritos ou a espetar olhos.
Isto não acontece pela primeira vez. Só que antes eram uns e agora são outros. Antes era alguma (felizmente, apenas alguma) malta da ortodoxia da Fenprof e agora é alguma (felizmente, apenas alguma) malta do que se pode começar a parecer uma mini-Fenprof no sentido de considerar inimigo a abater quem não alinha com a corrente oficial da organização. Os vícios ganhos em anos de formação raramente desaparecem. Quem cresceu dentro da lógica da formatação dificilmente consegue ir além de querer impor outra formatação. O Paulo, o Ricardo e eu conhecemos a estratégia, não nos afecta e muito menos intimida que os “criativos” de agora se pareçam, nos métodos e críticas, aos “não-criativos” de 2008.
Porque, como já escrevi, há por aí uma baixeza de métodos de regresso, como se passou com a clonagem/falsificação do meu perfil numa rede social e uma selecção de pedidos de amizade que me deu a perceber o que viria a seguir. A coisa morreu no ovo, mas sei que renascerá e aparecerão, como se fossem reais, declarações minhas ou outro tipo de atitudes, fabricadas pelos trolls do momento.
O que tem a sua parte de divertido, mas também de enrediante.
É Carnaval, ninguém leva a mal?
Pelos vistos, há quem leve. A quem desgoste que eu diga o que penso, sem receio de chatear a “nova verdade”. A quem desgoste que os “jurássicos” ainda tenham algum espaço e consigam articular frases e argumentos com sentido, que consigam reagir em devido tempo e consigam desmontar os ataques do verdadeiro adversário. Sem necessidade de gritar, empunhar intensidades ou espetar olhos. Nunca foi esse o meu estilo e não é malta que é mais velha do que eu era em 2008 que vai agora conseguir mudar a minha forma de estar. Minha e do incómodo “clube de pensadores independentes mediatizados” que, 15 anos depois, continua em contacto, nas suas escolas, a fazer o seu trabalho, não cedendo a tentações ou cartões e muito menos a intimidações. è a nossa modalidade de “não paramos!” Quem se sente incomodad@ com isso tem bom remédio: olhe para outro lado, desligue a televisão, leia qualquer coisa de jeito.