Sempre Há Negociações?

Pelo presente convoca-se uma reunião para o próximo dia 22 de março, pelas 9 horas, nas instalações do Ministério da Educação , sitas na Avª Infante Santo, nº 2, com a seguinte ordem de trabalhos:
Apresentação de proposta de correção dos efeitos assimétricos internos à Carreira Docente, decorrentes do período de congelamento.
Metodologia de trabalho para a redução da Burocracia nas Escolas.
Correção de desigualdade na redução de componente letiva nos GR da monodocência.
Regularização de vínculos de Técnicos Superiores e Técnicos Especializados sem funções de formação.
Apresentação de Calendário Negocial.

E as quotas?

Sobre Dia 20

Os professores que querem parar a ponte 25 de Abril 

São 13 professores que se juntaram nas redes sociais e garantem não ter ligações a partidos nem sindicatos, apesar de os seus porta-vozes serem filiados no STOP. Querem congelar o trânsito às 6h23 da tarde de dia 20 de março num protesto pelo descongelamento da carreira.

Rui Foles e Cristina Mota conheceram-se numa vigília em Palmela no dia 6 de março. Três dias depois estavam a começar a organizar uma marcha pela Educação para pôr professores a “congelar” durante alguns minutos às 6h23 da tarde do dia 20 de março, o dia para o qual estava prevista uma reunião com o Ministério sobre a recuperação do tempo de serviço congelado durante a troika mas para a qual, esta quinta-feira, ainda não tinha chegado aos sindicatos qualquer convocatória.

(…)

“Não somos nenhuma plataforma”
No manifesto que fizeram circular apresentam-se como “Missão Escola Pública”, um nome que faz lembrar o do Movimento Escola Pública, ao qual pertenciam elementos do BE. Este grupo faz, porém, questão de se afirmar como “apartidário” e Rui Foles assevera que muitos dos que agora estão na organização “nem se conhecem ainda pessoalmente” e que as relações que apareceram surgiram já neste contexto de luta.

(…)

Uma fonte do STOP explicou à SÁBADO que “dificilmente a direção do sindicato estará presente” neste protesto, por questões de agenda. “Já havia outras ações presentes”, justifica a mesma fonte.

(espero que cumpram a promessa… 😀 )

A Confissão (Sem Direito A Perdão) Do Ministro Costa…

… que destrói por completo a argumentação do ME em sede de Colégio Arbitral relativamente ao pessoal não docente.

Apesar das alusões aos cartazes, João Costa é descrito como “dialogante” e revela ter alguma paciência durante estas maratonas negociais. Mesmo quando ela é testada ao limite. Uma dessas vezes aconteceu quando o STOP (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação) levou uma assistente operacional a uma reunião sobre concursos de professores.

Quem estava na sala explica que a auxiliar, que se apresentou vestida de bata verde, foi argumentando sobre as dificuldades de uma carreira em que seria preciso trabalhar 120 anos para se chegar ao topo. “O ministro foi dizendo que os assistentes operacionais já não dependem do Ministério da Educação.”

O Que O Acórdão n.º11 / 2023 / DRCT-ASM Efectivamente Diz

lll- Decisão:
Face ao exposto, o Colégio Arbitral decide, por unanimidade, fixar os seguintes serviços mínimos e meios, para a greve convocada pelo S.TO.P
. “a todo o serviço, durante o período de funcionamento correspondente ao dia decretado”, para os trabalhadores docentes e trabalhadores não docentes, nos dias L3, 14, 75, 16 e 17 de março de 2023, e greve “a todo o serviço”, que “abrange os dois primeiros tempos constantes do horário de cada trabalhador”, para os trabalhadores docentes, nos dias 13, L4, L5, L6 e t7 de março de 2023
:

O aproveitamento deste acórdão para outras greves só pode resultar de leituras bastante distorcidas de gente com necessidade de justificar os 30 dinheiros.