Ninguém pede às “associações de professores de…” que sejam sindicatos. Mas a regra, quase sem excepção, do total silêncio em relação aos meses de contestação nas escolas é de difícil compreensão. Sim, preocupam-se com questões curriculares e pedagógicas, em primeiro lugar. Mas são indiferentes a tudo o mais? Também, sei que grande parte se integra no costismo educacional e há desconforto em hostilizar o ministro amigo, mas abdicaram por completo de se solidarizar com o resto dos colegas?
O costismo educativo é como o vinho de Salazar: se o bebermos, estaremos a dar de comer a um milhão de portugueses.
Por mim, era tudo a beber suminhos naturais.
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As “associações de professores…” são como aquelas provectas associações de amizade Portugal – “qualquer coisa”!
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As associações que conheço são apenas evangelizadores das ordens do ministério da educação.
Uma tristeza.
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Então e as editoras?
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E não conseguem descortinar nenhum problema curricular e pedagógico nos protestos dos professores?
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Verdade, mas pior que isso é constatar que este silêncio coincidiu para algumas associações com o início da justa luta dos professores. Exceto quando se falou de uma revisão das mobilidades. Recato por recato deviam também os dirigentes coibir-se de fazer uma propaganda eleitoral tão escancarada, atendendo a que representam professores com várias convicções políticas. Mas enfim, há coisas que a uns parecem normais e a outros nem tanto. Apesar de tudo acho que estas associações continuam a ter um papel importante.
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Nas redes sociais é frequente encontrar publicações da ‘entourage’ do ministro, e alguma de péssima memória, com likes de um punhado de dirigentes associativos dos professores. Isso vale o que vale, mas ainda vale qualquer coisa.
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As associações, pelo menos algumas, têm um papel importante.
Já alguns dirigentes… andam mais a tratar da sua vidinha, em especial quando arrecadam as mobilidades a 100%.
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Uma luta de professores que, no estado actual da escola pública, secundarize os aspectos “curriculares e pedagógicos” merece ser chamada de luta de “professores”? Quanto a mim, não. Seria mais apropriado chamar-lhe “luta dos assalariados da educação que exercem funções docentes”. Na verdade, mesmo esssa designação seria impróprias, pois o que temos, desde o início, não é bem uma luta, mas mais uma lutinha.
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Cada um entende e sente os factos como bem entender. Não vejo carreira docente e a avaliação de desempenho como algo secundário. As questões curriculares e pedagógicas são também importantes. Quanto às primeiras, esbarram no modelo de gestão das escolas que os professores têm reiteradamente contestado. Quantos às segundas há muitos meios para atingir o fim que todos desejamos, dispensaria as cartilhas e as evangelizações reinantes. Haja mais formação mas de cariz científico.
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