Sondagens que apresentam um empate técnico entre PS e PSD na casa dos 30%, com o Chega a subir, nesta altura, parece-me mais positiva do que se possa pensar para o dito PS. Porque permite acenar com o papão da extrema-direita, pois o PSD e a IL não conseguem ter maioria para governar, assim mobilizando o eleitorado que ora é seu, ora não é. Sem eleições no horizonte, com um PSD com anemia crónica, o PS pode descer agora que a ascensão do Chega é uma espécie de salva-vidas que o manterá à tona, por inabilidade evidente do Bloco e PCP conseguirem capitalizar uma insatisfação de cuja responsabilidade, junta ou injustamente, com o seu desempenho durante a geringonça, não se conseguem escapar por mais manifestações que promovam.
Mariana Mortágua do Bloco está de parabéns, pois é a única naquela parafernália do Parlamento que pesquisa e revela aos cidadãos Portugueses como andam a utilizar o dinheiro dos nossos impostos, como foi hoje diulgado com os casos da TAP.
O Chega de Extrema-direita, populista, fala o que todos sabemos, mas não denuncia com factos concretos.
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Se um partido que defende a Rússia na guerra contra a Ucrânia esteve recentemente “no” governo, qual é o problema de “estar” o Chega?
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Pois, o PCP só tem de se queixar de si próprio. Não vou defendê-lo, pelo contrário, nunca me identifiquei minimamente com eles, não é só de agora que são abominados por causa das posições tomadas sobre a guerra. Sempre foram assim, nada de novo. Mas, no contexto da geringonça, a sua influência foi positiva, basta recordarmos o aumento significativo do salário mínimo. A sua defesa dos trabalhadores, e outras causas tradicionais da esquerda, é genuína e inquestionável. Já o Chega, o que tem, logo à partida, que possa aproveitar-se como positivo num contexto de governanção? É errada esta ideia de meter os dois “extremos” no mesmo saco, como se fossem a mesma coisa…
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