Não apenas pelos directamente interessados, mas por todos os que se preocupam com um mínimo de Justiça em todo este tenebroso processo de ADD, mesmo que tenham estado distraídos desde 2012 com o congelamento, que estejam já livres do ordálio ou que não percebam que, mesmo podendo estar agora “fora”, quando estiverem “dentro” passarão por este disparate.
Pessoalmente, já me livrei deste processo, mas continuo a achar que é vergonhoso um sistema que produz iniquidade sobre iniquidade e que fica tantas vezes nas mãos de gente que nem aulas dá ou que aproveita a ocasião para vinganças pessoais. Ou que, resultado de torcicolos formais indecorosos e sem qualquer pingo de legalidade, coloca gente sem qualquer competência especial a decidir do futuro alheio, como secções de add com membros com posições na carreira abaixo daqueles que avaliam ou acerca de quem decidem “desempates”. E não me digam que não é assim, porque os casos concretos tenho-os vindo a conhecer (de novo) nas últimas semanas numa sucessão de horrores formais ou informais. De recomendações telefónicas a avaliadores para sunbstituirem, descendo, as classificações dos avaliados depois de já preenchidas a completos acordos de bastidores sobre quem deve ser lixado com um grande PH na avaliação interna, passando por disparidades enormes entre as práticas e critérios de agrupamentos diferentes.
Mas chega… assinem a justíssima petição criada pelo Arlindo em cuja ideia outros se penduraram por artes do espírito santo de orelha e deixem-se de tretas, como as das araras que polvilham certos grupos de “professores” onde há de tudo um pouco, sem desprimor para outras profissões. Ou professores que mais valia serem capachos à entrada do ministério ou de um outro qualquer gabinete, não esquecendo certos “lutadores” da boca para fora, que só por lá andam para “bufar” o que lêem e a quem. E quem não gostar do que escrevi, que “desenfie” o barrete.