O segundo mandato em maioria absoluta de Cavaco Silva, chegou ao fim, mas de modo penoso, marcado por uma degenerescência completa e culpou-se a maioria absoluta pelos abusos de poder e por todo os esquemas de compadrio que tomaram conta do Estado e da sociedade.
O segundo mandato, em maioria relativa quase absoluta, de António Guterres terminou com ele a fugir de um “pântano” (político e não só) de que em parte se responsabilizou a tal maioria quase absoluta que precisava de favores limianos para se aguentar.
O segundo mandato, em maioria relativa, de Sócrates foi o que nos encaminho decisivamente para a falência técnica e a troika e na altura as culpas foram espalhadas em muitas direcções, com ele a criticar a maioria relativa que permitia maiorias negativas de bloqueio.
O segundo mandato de Costa, em maioria relativa com muletas parlamentares (PAN, PCP, as novas “limianas” independentes), vai-se aguentando, encostada a Belém, tropeçando aqui e ali, para além dos vários tropeções do primeiro mandato que a geringonça protegeu, e culpa-se a “percepção”.
Isto agora a seguir é apenas uma especulação, um “suponhamos”, porque me dizem que sem ideias novas, as coisas estagnam, não avançam e encalham nas águas movediças da pasmaceira.
E que tal limitar-se a um mandato o exercício de cargos governamentais (podendo voltar um mandato mais tarde), a começar pelo de PM, mesmo que seja o mesmo partido ou coligação a vencer as eleições, com eventual extensão da sua duração para 5 anos? E quanto aos presidente poderia fazer-se algo como estender o mandato para sete anos e ficar-se também por um, por causa de tudo que acarreta de cálculos o desejo de se ser reeleito como todos os anteriores?