Na próxima 4ª feira, dia em que se conhecerão os novos governantes, há um evento na Gulbenkian (que belo feudo que conquistaram!) que poderá ser o último ou o primeiro do (novo) regime costista na Educação. Último se o actual SE costa decidir que já chega e que é tempo de outros voos; primeiro, se decidir, finalmente, assumir como seu o lugar que sempre foi. E eu até acharia bem que assim fosse, que ficasse para a parte “chata” das negociações com os sindicatos acerca daquelas coias pouco populares fofinhas como a carreira docente e a add, e que consigo trouxesse para a claridade as eminências pardas dos últimos seis anos de governança flexível, inclusiva e modernaça, a menos que lhes desgoste serem “secretários”: Domingos Fernandes como secretário da Educação para as Coisas Pedagógicas; David Rodrigues como secretário de Estado da Educação para as Coisas Inclusivas; Rui Trindade como secretário de Estado para as Coisas Formativas, ficando por preencher (será que é desta, Filinto? sabes que não te coloco aqui por mal, antes pelo contrário) o cargo de secretário de Estado para as Coisas Administrativas.
Anote-se a presença do sempre disponível, na ausência de Andreas Schleicher, Paulo Santiago, para dar a chancela da OCDE a tudo isto.