Para comentar o novo volume do Estado da Educação que, em 2023, é baseado nos dados de 2020/21, ano lectivo ainda marcado fortemente pela pandemia.
Depois de estar cerca de duas horas e meia a debater a homossexualidade feminina e outras “alternativas”, durante o século XX, na Fundação Mário Soares, é necessária alguma elasticidade mental, que não tem equivalência no tempo disponível, pelo que as imagens do dia vão ter de ser remetidas na sua maioria para amanhã. É que tenho de ler aquilo, nem que seja na transversal, e são mais de 500 páginas, embora as que interessem mesmo sejam um bocadito menos.
Até porque há partes assim, que basicamente… coiso e tal.
Promover sinergias entre valores.
Como fator de promoção da harmonia, do bem‑estar, da justiça e do desenvolvimento sustentável, a aprendizagem ao longo da vida pressupõe um currículo baseado em valores não através de formas prescritivas e dicotómicas, mas da autonomia intelectual e da ação informada dos alunos na sociedade, por exemplo, os valores de liberdade, justiça, solidariedade, equidade, coesão e bem‑estar pessoal e social. Para isso, é fundamental que o currículo veicule mensagens claras e sólidas em todos os percursos da educação sobre a relevância dos valores, no contexto de uma cidadania glolocal.