Os outros foram para autarquias e mais umas cenas, e troca dos fretes. Eu tenho uma ideia do que lhe poderiam oferecer, mas não quero ser mal interpretado. Mas não é nada que lhe fizesse arregalar mais os olhos, esclareço desde já. Ou talvez si, não sei.
Mariana Carvalho sublinhou que a greve iniciada a 9 de dezembro do ano passado foi sentida de forma muito diferente nos mais de cinco mil estabelecimentos de ensino públicos espalhados pelo país.
“Há imensas escolas que não sentiram qualquer efeito das greves, outras estiveram um ou dois dias fechadas, o que é facilmente gerível e recuperável. Mas depois há casos de alunos que praticamente não tiveram aulas durante todo o mês de janeiro, nomeadamente na zona do Algarve e de Lisboa”, afirmou, em declarações à Lusa.
Eu não fiz qualquer pergunta ao Medina e se tivesse de a fazer, seria outra, sobre o nepotismo e os oleodutos financeiros da CML. E a essa eu sei que ele não responderia. Por isso, dispenso recados, muito menos de quem é ministro das Finanças como recompensa por ter perdido umas eleições… para o Moedas do altar.
A reforma dos professores é algo previsível, assim como o ME dispõe de dados sobre a tendência para muitas serem antecipadas. Nada fez quanto a isso e manteve (ou agravou) políticas míopes de gestão dos recursos humanos, obcecadas com as micro-poupanças de horas ou dias de trabalho dos professores.
Depois, manda cá para fora isto e a há quem faça o frete costumeiro (disfarçado de vez em quando com uma “notícia” vagamente desagradável por cada dezena de empreitadas).
Quem deixa os alunos sem aulas é a falta de planeamento estratégico deste governo e o facto das prioridades dos governantes desta área serem outras, passando em parte por dar a ideia que a culpa de tudo é dos professores “velhos”, enquanto cria em aviário uma nova geração de professores cuja formação inicial, na sua vacuidade, lembra a de gente habilitada para ser regente escolar em outros tempos.