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Categoria: Irreal Social

Não Há Colégios Arbitrais Para Custos Máximos?

Janeiro 27, 2023 ~ Paulo Guinote ~ 9 comentários

Dava jeito.

A regressão nos direitos sociais é inversamente proporcional ao crescimento das negociatas com lucros garantidos. Esses são adquiridos, aqueles são meramente transitórios.

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4ª Feira

Outubro 19, 2022 ~ Paulo Guinote ~ 3 comentários

Querem ter uma imagem vagamente aproximada do clima que se vive entre ainda quase crianças e jovens nas escolas e fora delas: espreitem o que se passa nos grupos de whatsapp (ou equivalentes) onde estão, em especial as contas “duplas”, não oficiais, aquelas em que, como hoje me foi dito por petiz de 10 anos, são “para namorar” e garanto que o problema maior não é o “namoro” em si, mas o verdadeiro assédio moral e emocional que por lá anda em promoção. Aposto que se vão “assustar”. Eu não, que sei o estado do mundo e de alguns arredores. Apesar de “envelhecido” e claramente anacrónico, não optei pela realidade alternativa dos anjinhos domésticos de rousseau. E não me venham com as estórias do respeito pela privacidade porque, depois, é capaz de ser tarde. Não são tod@s? Claro que não, mas há @s suficientes para nos perturbarmos.

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Sábado

Outubro 15, 2022 ~ Paulo Guinote ~ 8 comentários

Parece que uma associação de professores acha que é altura para criar mais um grupo de trabalho, desta vez “para discutir aceitação de variedades de português em exames”. Atendendo às boas relações com a tutela, acredito que esse grupo existirá e levará apenas uns meses, talvez um semestre, a redigir o rascunho de uma proposta para vir a ser apreciada e eventualmente reformulada de modo a encontrar a melhor solução.

Na canónica série Yes, Minister expunham-se as formas de nada fazer de relevante, a partir dos entraves colocados por uma administração que fazia tudo por não mudar o que ministros ocasionais queriam que mudasse para os tornar populares. Agora, são os próprios governantes que incentivam a criação de meandros de decisão burocrática, criando-se “problemas” ou “questões” que merecem um estudo ou reflexão em “grupos de trabalho” ou “estruturas de missão” que surgem para validar o que já está decidido à partida, mas que não se quer assumir desde logo. Como em outros casos, se quiserem, eu escrevo já as conclusões que sairão deste intenso debate. Porque já sabemos quais serão, com ou sem grupo de trabalho.

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Eu Gostava Muito Sinceramente De Viver Num País (A) Sério

Setembro 29, 2022 ~ Paulo Guinote ~ 10 comentários

Mas vivo em Portugal tal como ele é e não num de fantasia em que temos gente a criticar a meritocracia, quando ela se aplica aos outros. Gente que desvaloriza as acusações e denúncias de nepotismo, porque acham que os contratos que conseguem são sempre graças a amigos virtuosos. Que nos diz que o mal é falar dos abusos e não os abusos em si. Que a vergonha não é roubar é dizer que há quem roube.

Eu gostava de viver num país de corrupção mínima, mas vivo num país que continua pobre, que nunca conseguiu sair verdadeiramente de uma economia dual ou “subterrânea”, como a definiu, há décadas, Villaverde Cabral, só que a informalidade dos pequenos negócios semi-clandestinos de outrora passou para a esfera dos negócios do Estado ou para esquemas paralelos, que se dizem não ser ilegais, mas todos sabemos serem profundamente imorais. E embora tecnicamente se possa achar que o tipo que vai à garagem fazer uma revisão mais barata sem factura equivale ao que consegue um contrato do Estado com ajuste directo, porque se dividiu a coisa por duas ou três parcelas com valores abaixo do limite legal para concurso público, há uma diferença de escala substancial no rombo final nos dinheiros públicos. A “economia dual” é uma espécie de fatalidade, a par da corrupção, em sociedades pobres e com fortes índices de desigualdade nos rendimentos.

Podia ser diferente? Podia.

Deveria ser diferente? Devia.

Mas não é, lamento informar-vos. A realidade realmente “desafia” as crenças sobre uma generalizada e beatífica bondade humana. O que chateia é, tantas vezes, ver gente a enlamear- se por tão pouco, pois até parte dos nossos sacanas é de uma deprimente falta de visão.

Reparem que a conversa sobre os dinheiros da “bazuca” desapareceram do debate público no momento em que a rosa ficou maioritária e a laranja se voltou a acomodar à situação de parceiro de negócios. E rapidamente se perceberá que quase nenhum desse dinheiro se verá no “terreno”, porque ficou pelos “oleodutos” que conduzem a maior parte das verbas para os intermediários adequados na sua distribuição.

Eu também gostaria de viver num país onde tudo serve para negociatas, de golas antifumo a vistos dourados, passando por gente que mal se apanha em lugar de poder meter a mão (seja um director de museu presidencial, seja chefe de gabinete ministerial, seja autarca que formalmente não autoriza determinada obra, seja consultor que usa informação privilegiada, embora sem que se consiga provar com rasto documental, seja tanta outra situação), mete a mão até onde pode.

Há quem goste de se mostrar moralmente superior ao dizer que assume que todos são honestos, enquanto outros se horrorizam perante fundadas suspeitas sobre a gestão de proximidade dos recursos humanos (e outros) das escolas. Mas ou são muito ingénuos – o que duvido – ou vivem num mundo de fantasia – e então arranjem-me do mesmo que eles bebem ou comem ou fumam – ou apenas nos querem fazer passar por idiotas.

Se Portugal poderia ser de outra forma, ter quebrado este ciclo triste e secular de “cunha, cama ou cartão”? Poder, podia, mas não seria a mesma coisa. Aquele holandês de cabelo azeiteiro e tese plagiada errou no diagnóstico, porque “vinho verde e meninas de afectos remunerados” não retrata plenamente a nossa realidade. Se calhar foi o que lhe ofereceram e ele era mais cerveja e terceira via e desgostou-lhe. Ou achou curto. Provavelmente queria uma adega de Gaia e o convento de Odivelas só para ele.

Andar a clamar contra quem se limita a observar o que nos rodeia e aquilo que acaba por ser um elemento constituinte da nossa identidade, agrade-nos ou não, pode ser um exercício interessante de solipsismo, fantasia ou apenas sonsice, mas tem o problema de ter de, em muito pouco tempo, chocar com uma “realidade desafiante”. E dão-se “inconseguimentos”. Curiosamente, esse estado de negação é que me parece revelar algum desequilíbrio mental e uma evidente incapacidade relacional com este Portugal que só se envernizou para receber os turistas.

Estou a ceder a um errado determinismo, a um fatalismo decadentista? Não estou a ser “positivo” e a “puxar para cima”, a ser “parte da solução”? Por regra, sei que quem adere a esse discurso é porque espera que o “destino” lhe sorria em forma de um contrato ou subsídio atempado.

Bem andava o velho Fialho há mais de um século.

Fialho de Almeida, Pasquinadas – Jornal d’um Vagabundo. Porto: Livraria Chardron, 1904, pp 14-15.

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Mas Se Nem Há Troika!

Setembro 20, 2022 ~ Paulo Guinote ~ 5 comentários

Isto não é comparável ao ir além da troika do Passos, porque nem há troika. E ainda há aquela da “obsessão do défice” que tanto usaram como arma retórica, mas agora se vê que era só conversa. E depois há aquela estratégia de mandar dizer que a acção vai ser “limitada” porque isto e aquilo. Até podem ter razão, mas então que moralidade têm para se distinguir dos “outros” e estarem sempre a justificar com os anos de chumbo do pafismo? Do género… ah, isto está mal e vai ficar pior, mas também já esteve mal há perto de uma década.

Está errado dizer que são todos iguais? Porquê, se na prática fazem praticamente o mesmo? Uns cortaram nominalmente salários, outros cortam realmente os salários, ao deixarem que quase 10% seja comido pela inflacção.

No meio disto tudo, o PCP se não se cala é como se estivesse calado, Vai, como é da praxe, ensaiar umas vigílias, umas passeatas, falar em “luta”, mas desde que lhes sobrem uns lugares para colocar os quadros desempregados das autarquias perdidas, não se incomodam se o reboliço for só para a fotografia.

Governo assume perda salarial para travar défice e espirais inflacionistas

Com a inflação a disparar, evitar perda acentuada do poder de compra dos funcionários públicos exigiria aumentos salariais também significativos. Mas Governo está a dar sinais de que a preocupação com orçamento e com o controlo da inflação vai limitar a sua acção.

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O Governo Parece Velho À Nascença

Março 23, 2022 ~ Paulo Guinote ~ 8 comentários

Se até o Baldaia parece desanimado, é porque aquilo se limita a um clube de amigos e compadres, com uma ou outra excepção. Giro mesmo, é ver o puxa-saquismo que já anda em corropio nas “redes sociais”. A quantidade de “não havia melhor escolha” ou “a melhor coisa que nos podia acontecer”, em certas bocas habituadas a boa alimentação, antevê a gulodice das criaturas.

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E Podem-se Também Registar As Malfeitorias, Malandrices E Outras Práticas Semelhantes?

Setembro 18, 2021 ~ Paulo Guinote ~ 12 comentários

O Ministério da Educação anunciou esta sexta-feira a publicação de uma portaria que define os novos modelos de diplomas e certificados escolares. A partir de agora, estes documentos passam a registar também o “conjunto alargado de projetos, iniciativas e atividades em que os alunos participam”. 

Dessa forma, os certificados e diplomas passam a registar a menção da participação em projetos e atividades, como o Desporto Escolar, Olimpíadas, ou, por exemplo, se o aluno tiver feito Erasmus. A representação dos alunos em órgãos da escola, como delegado de turma, membro da associação de estudantes ou representante dos alunos nos Conselhos Gerais, também será mencionada nos certificados e diplomas, “atestando-se o envolvimento proativo dos estudantes na vida da escola”, afirma o Ministério.

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Sábado – Dia 2 Do Pseudo-Confinamento

Janeiro 16, 2021Janeiro 16, 2021 ~ Paulo Guinote ~ 1 Comentário

Tenho uma clara divergência em relação aos que pensam que a acção do governo (merece só minúsculas) em relação à pandemia procurou incutir o medo para exacerbar os seus poderes e criar uma espécie de estado de excepção permanente. Sou um céptico em relação à política, mas selectivo nas teorias da conspiração. Porque acho que, pelo contrário, para aí desde Maio, o discurso político (de Belém a São Bento, passando por vários ambientes mediáticos) foi “positivo”, de “esperança”, de “vitória”, até porque pelos números da 1ª vaga a situação portuguesa parecia excepcional, graças ao baixo número de contágios e mortes. O Verão foi de cigarras à desfilada, de selfies na praia, de auto-congratulações e de anúncios propagandísticos do que se preparava aos milhões, mas de uma prática nulidade em áreas decisivas como a fiscalização do funcionamento dos lares de idosos (é incrível como se anunciou que iriam vacinar os utentes de lares “ilegais”, sem que ninguém se interrogasse como sabiam onde estavam e, se o sabiam, porque os deixavam continuar ilegais) e o equipamento das escolas, para não falar do problema mais óbvio do SNS.

Tapetes do ikea à porta e arco-íris nas janelas e parecíamos que estávamos numa variante do Euro 2004. Só que Costa não é Scolari (é teimoso mas, em muita coisa, o burro é mesmo ele) e, se nos lembrarmos, perdemos a final com a Grécia. Não foi mau, claro, mas não ganhámos tudo. Agora, infelizmente, depois de termos “ganho” uma primeira eliminatória, entrámos de peito feito na segunda e estamos a levar uma tareia. Ao menos, depois da primeira derrota com a Grécia, o Scolari mudou a equipa e a táctica. Teimoso, mas não burro. Não se pode dizer o mesmo do nosso PM, que em vez de usar o que funcionou em Março-Abril, decidiu manter esta espécie de coisa que é e não é, para não desagradar a quem grita muito nos jornais e em algumas televisões, preferindo ignorar os avisos dos médicos que há meses vinham a avisar para o que se podia passar, se fosse mantida a atitude de relaxamento e descontracção que se tornou norma nos últimos seis meses.

Não, não me parece que o maior perigo que enfrentamos (para além da pandemia que há quem insista em dizer que não existe ou a comparar um docente com covid, doença infecto-contagiosa, com um docente que teve um avc ou partiu uma perna e não contagia ninguém com isso) esteja no “medo” que nos andarão a “incutir”, Pelo contrário, acho que somos capazes de ver muita gente morrer por causa de tanta “esperança” ou “confiança” sem fundamento. Porque, mesmo com números que em termos relativos estão ao nível do mais grave no mundo, se continua com a atitude patega e provinciana de justificar a procrastinação e complacência de ontem e as meias-medidas de hoje, preferindo o modelo “português suave”, sempre na expectativa que, no fim, nos safemos e ninguém se lembre de pedir responsabilidades a sério sobre tudo o que, sendo mais do que previsível, poderia ter sido evitado.

A começar pela Segurança Social (que pouco fez para reduzir o risco de novos surtos com consequências letais nos lares de idosos) e a Educação (que anunciou milhões no Verão, mas deu migalhas à chegada do Inverno, para prevenir uma passagem a ensino misto ou não-presencial), mas a culminar no PM, que usa a opinião dos “especialistas” conforme aquilo que já decidiu “politicamente”. Mas há quem diga, agora nada disso interessa, que é tempos de nos unirmos, contra o “inimigo comum”. O problema é que essa “união” é desequilibrada nas suas partes, porque temos quem pode mandar e pouco faz e quem deve ser “responsável”, mas tem sido bombardeado com a “esperança” que nada de verdadeiramente grave está mesmo a acontecer.

“Medo” tenho, sim, mas destas políticas de faz-de-conta, de gente de meias-tintas, de anúncios de muita parra, mas incapazes de produzir boa uva. E o medo agrava-se quando olho em redor e vejo uma completa ausência de alternativas, a menos que optemos pelos oportunistas em ascensão que surgem de forma recorrente por cá. Se até os “revolucionários” andam a apregoar o valor da estabilidade e passaram a criticar a demissão de governantes ineptos, fica-se perante um deserto de opções. E isso é que provoca “medo”. Não se não posso ir todos os dias a todas as lojas do centro comercial.

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Após Ouvir As Declarações de Alguns Especialistas, Parece-me Evidente Que…

Novembro 19, 2020 ~ Paulo Guinote ~ 1 Comentário

… no curto prazo, estamos um bocado lixados com F, por causa do R.

Este facto resulta de não se terem tomado medidas em devido tempo para evitar a escalada de casos, visto que os efeitos de tais medidas na redução do R só se fazem sentir entre um mês e mês e meio depois de implementadas.

Na prática, andamos atrás dos acontecimentos e, se tudo continuar assim, corremos o risco de estacionar num plano mesmo alto. Tudo porque só se colocaram trancas na porta, depois do furto estar em curso. A estratégia das “cigarras” falhou por completo,

Pelo que me parece justo concluir que o “sucesso” do combate à primeira vaga pandémica resultou de se terem tomado medidas claras e “duras” com rapidez, enquanto que em relação à segunda se andou a ver no que isto dava e a tentar apagar fogos com colheres de chá e outra fofuras, por causa do “cansaço”. E isto é mais grave porque se deu a entender que, se tinha aguentado o primeiro choque, o SNS estaria em condições de aguentar o segundo. Agora já se percebeu até que ponto a abordagem português suave de Costa e Marcelo se baseou em pensamento mágico. E nem vale a pena no completo desleixo que foi a forma como se tratou a questão dos lares de idosos em todo o Verão.

(parece que acreditaram que teriam mesmo uma vacina antes do pior… ou ali logo pelo Natal, ou ainda antes como o trump…)

O que para mim foi desde cedo uma estratégia errada, muito sensível a retóricas economicistas que me fazem pensar que as teses marxistas da Economia como a infraestrutura de que tudo depende (incluindo a vida?) estão de belíssima saúde entre o nosso mainstream político-mediático e mesmo entre alguns teóricos da conspiração covídica, está a ter consequências que podem vir a ser dramáticas.

Pelo que… agora limitamo-nos a andar a alinhar números, desenhar curvas e ainda com oscilações quanto às medidas restritivas a tomar, impondo algumas que são puramente impossíveis de cumprir de forma coerente. Como podemos limitar verdadeiramente as deslocações entre concelhos de risco se continuamos a obrigar dezenas de milhar de pessoas (nem vale a pena nomear as profissões) a deslocar-se diariamente de uns para outros? E até que ponto é honesto afirmar que não há uma relação “directa” entre reinício das aulas e aumento de contágios, mesmo quando se diz que se afala apenas no Superior, quando os maiores estudos disponíveis afirmam exactamente o contrário, mesmo que a relação seja “indirecta”?

Quer isto dizer que defendo um confinamento draconiano, em que ninguém pode meter o nariz fora de casa? Quero o fim da economia e do mundo como o conhecemos, cheio de turismo, comércio e liberdades mil? Não propriamente, pois sou tão consumista como qualquer outro tipo vulnerável às tentações do capitalismo. E por isso mesmo é que gostava de estar vivo mais uns tempos. E desejo o mesmo para a maior parte das pessoas, mesmo que alguns considerem que esta é uma oportunidade para acabar com boa parte da “peste grisalha” que acham composta de gente já doente, socialmente pouco útil e economicamente excedentária. Dispensável. Que custa muito dinheiro tratar para acabarem por morrer na mesma.

(ainda vou ler algumas luminárias a afirmar que sairá muito caro vacinar os mais velhos…)

Pessoalmente, acho que muita conversa que por aí anda acerca de tudo isto poderá ser qualificada como “abjecção”, para citar um nosso conhecido e destacado articulista, emérito discursador no 10 de Junho e hábil angariador de babysitter sempre que fica com nervoso com a petizada em casa.

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Os Pequenitos Brincam Ao Portugal

Novembro 2, 2020 ~ Paulo Guinote ~ 1 Comentário

O PR admite erros e atrasos para os quais já estavam todos mais do que avisados. O Governo que não quer ajuntamentos com mais de 5 pessoas, já admite feiras e mercados ao gosto local. Ao mesmo tempo, o maior partido da oposição, nos Açores alia-se informalmente ao Chega, enquanto no Continente viabiliza tudo o que o governo mandar porque “faz sempre parte da solução”. Se o ridículo matasse, a covid coraria de embaraço.

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