Primeiro dia de Fevereiro e primeiro dia de “serviços mínimos” acerca dos quais, segundo Filinto Lima, há pouco, na TSF, só foram esclarecidas dúvidas na noite de ontem, sem o devido tempo útil para uma convocatória adequada e em tempo legal – já que estamos agora numa de extremada preocupação legalista – de quem tiver de cumprir os ditos “serviços”. A menos que tenham andado pela noitinha a telefonar, que mails não é hora de ir consultar, muito menos dever. Claro que já se viu que há maximalistas dos serviços mínimos das escolas e, por outro lado, também vai ser curioso ver como certos poderes locais vão agir. Há um ou outro caso que já ajudou a estabelecer a confusão, pois, entre os docentes, estando as greves da Fenprof, SNPL e SIPE fora da decisão, parece-me difícil impor seja o que for. A Fenprof andou a ufanar-se disso mesmo, enquanto há quem já esteja, em outros quadrantes, a birrar que coiso e tal, não faz greve porque há discriminação.
A questão é que se esta investida, “em nome do interesse dos alunos” contra o direito à greve fosse feita por um governo à direita do PS (como está a acontecer em Inglaterra), cairia o Carmo e a Trindade e teríamos a historiadora pimentel, o matusalém barroso, a doutora pedrosa, o comentador baldaia e todo o porfírio ac hado em saldos para lamentar, a falar em fascismo e tudo o mais que se lembrassem. Assim, parece ser do “interesse público” e até há sindicatos a aplaudir, para nossa vergonha colectiva.
(…) Striking teachers are not required to give advance notice, so many schools may not have a full picture until early on Wednesday morning. Some headteachers have told parents to check first thing on Wednesday morning to see if their child can come to school. Others have already informed parents the school will be closed to most pupils, allowing them to arrange childcare, take annual leave or work from home.
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