Duas Das Aquisições Do Dia

Uma maravilha que desconhecia (Sacana, uma revista moçambicana do início deste século, de humor e cartoons que posso ler sem me sentir xenófobo e pós-colonialista) e um daqueles cartapácios que fazia as minhas delícias no meu período woke-antes-dos-woke quando alguns temas eram mesmo periféricos, mesmo para alguns progressistas tardios).

Eu Sempre Soube!

Agradecendo a referência a uma partilha do Rui Falcão..

The value of owning more books than you can read

Or, how I learned to stop worrying and love my tsundoku.

I love books. If I go to the bookstore to check a price, I walk out with three books I probably didn’t know existed beforehand. I buy second-hand books by the bagful at the Friends of the Library sale, while explaining to my wife that it’s for a good cause. Even the smell of books grips me, that faint aroma of earthy vanilla that wafts up at you when you flip a page.

The problem is that my book-buying habit outpaces my ability to read them. This leads to FOMO and occasional pangs of guilt over the unread volumes spilling across my shelves. Sound familiar?

Enquanto As Cigarras Cantam…

… as formigas armazenam para mais tarde consumir, entre novidades e alfarrábios (com destaque para o livrinho dos Parodiantes de Lisboa, ainda os meus pais não tinham marcado casamento). A secção mangá é para partilhar com a petiza já não tão petiza, porque o Gen é uma das melhores obras sobre a vida em Hiroshima, antes e depois da bomba e o Taniguchi é um clássico entre os clássicos. O guia sobre o pensamento crítico é só para verificar onde alguma figurinhas nacionais foram copiar as ideias e os esquemas conceptuais sobre o assunto 😀

Manias

Há um par de meses, deu-me para tentar reconstituir esta colecção, de que tinha apenas um par de volumes encontrados na Tantos Livros. Já vou nos 50, porque preferi não adquirir alguns que estavam literalmente a desintegrar-se. Mas o caminho vai-se fazendo. Já tenho 6 dos 10 primeiros. Um pouco como com a fase inicial da Argonauta, que anda por outras prateleiras.

A Ler

Não é a mais fácil das leituras, mas vale a pena. Duas entrevistas com uma das menos convencionais escritoras destes dias. Falhou o Booker de 2021 por pouco.

The poet and novelist discusses her “atrocious” early writing, her hysterical family dynamics, and how getting COVID rewired her brain.

“The internet – in the form of social media, at least – is much more like fiction than it is anything else”