Nuno Crato queria implodir. Apenas estragou, mas ganhou uns milhões para mandar estudar o que não fez e devia ter feito.
Agora temos João Costa que quer desmaterializar, mas não consegue fazer chegar computadores às escolas, pelo que os alunos devem ver os manuais digitais por um canudo pago pelos pais.
A propósito do 20º encontro digital da Leya, caiu-me isto no mail:
João Costa, Secretário de Estado Adjunto e da Educação, escreveu para a LeYa Educação:
“A desmaterialização dos manuais inscreve-se no Programa do Governo por motivos independentes, mas que se complementam:
Por um lado, o potencial que os recursos digitais têm na exploração de várias fontes de informação, de relacionar o texto escrito com outros meios. Num momento de informação abundante, não faz sentido que o manual seja estático e constitua o único apoio para o desenvolvimento curricular.
Por outro lado, o piloto dos manuais digitais enquadra-se no programa Escola Digital. Através do qual se promoverá o desenvolvimento de competências digitais, a promoção de literacia digital e de informação. Numa política que incorpora quatro eixos fundamentais: a disponibilidade de equipamentos e conectividade, a formação de professores e a produção de recursos educativos digitais.
Finalmente, estamos perante uma medida que contribui para a sustentabilidade do planeta, por se usar menos papel e para também por resolver o antigo problema de excesso de peso nas mochilas dos alunos.
A partir das escolas participantes foi criado um piloto que serviu para obtermos informação sobre as necessidades e ritmo de transição digital, sobre as necessidades de capacitação dos docentes e por fim para obtermos um leque de experiências que possam servir de exemplo às escolas que vieram a implementar a desmaterialização nos próximos anos.”
(já viram quantos “nichos de mercado” com os dinheirinhos da “bazuca” . caso húngaros e polacos possam a fazer do Estado de Direito o que entenderem – esta opção cria para os cortesãos do costume, mais umas parcerias à maneira?)