Não, porque no dia em que começar a calcular ao milímetro as minhas opiniões ou apreciações factuais, só para não desagradar a quem tem certos poderes nas mãos, acabo por trair as minhas convicções e é nesse momento que perco o respeito, não apenas dos outros, mas de mim próprio. Se andar nisto apenas para manter um lugar na coreografia geral, algo está errado. Quantas vezes desejo que, em vez de convites, existissem soluções. Que em vez de andar a contraditar, pudesse aquiescer de coração aberto.
Portanto, não, não me incomoda nada “desaparecer”. Por vezes, até faço por isso. Em tempos (Março 2015 e não de 2011) até tive a esperança de que isso fosse possível. Só queria que me deixassem fazer o meu trabalho com os alunos em paz, em condições, com meios nas escolas para isso e que sobrasse algum tempo para os que me são próximos e para os meus mais do que conhecidos vícios.
(DN, 31 de Março de 2015, lá está, quando o DN ainda se interessava… embora a foto seja de 2009)
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