Que Raio De Dicionário De Sinónimos Esta Malta Usa?

Está online, mas eu prescindo de apontar o dedo. Basta dizer que é uma escola cujo director se tem em altíssima consideração, embora não saiba a importância de Locke para as teorias da aprendizagem.

O termo “avaliação” significa apreciação, ponderação, diagnóstico. Trata-se, portanto, de uma palavra que nos leva ao conceito de “diagnosticar”, que tem por objetivo detetar um mal para o tratar, curar, remediar.
Nesta lógica, “avaliar” será efetuar o diagnóstico de uma dada situação educacional, para verificar se há algo a corrigir e, se o houver, proceder de imediato à sua correção, recuperação ou reformulação.

E é tão giro quando usam um termo que acham “novo” para designar algo que se faz desde os confins dos tempos. Ou se calhar não faziam e pensam que os outros também não e por isso precisam de conhecer a Nova Palavra.

A utilização de feedback em sala de aula permite fornecer informações aos alunos sobre o ponto de situação dos seus conhecimentos, promove a qualidade das relações professor-aluno e o envolvimento académico e desempenho dos alunos, logo é uma excelente ferramenta, embora nem sempre utilizada em educação, pois valoriza a avaliação para a aprendizagem e tem potencial formativo.

(…) O feedback ocorre após um comportamento, intervenção ou atitude e consiste na informação que recebemos sobre como estamos a sair-nos no esforço que desenvolvemos para alcançar um determinado objetivo (Wiggins, 2012), e a sua finalidade pedagógica é fornecer informações relacionadas com a tarefa ou processo de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho numa tarefa específica e/ou o entendimento de um determinado assunto (Sadler, 1989).

É que realmente nunca tinha pensado nisto. Que imensa “inovação”, explicar ao aluno o que não fez bem e como pode melhorar. `É este nível de sofisticação intelectual que anda a servir para alimentar formações. è por estas e outras que acho que anda por aí gente com muito poucas leituras e que deve ter feito uma formação inicial muito fraquinha, se acha que isto é mesmo uma coisa inédita e que é desconhecida pelo vulgo.

A Minha Proposta Para Uma Nova ADD (A Partir De Um Pot-Pourri De Contributos Dispersos)

Qualquer docente deve ver incorporada na sua avaliação os olhares e perspectivas de uma multiplicidade de actores que se cruzam de forma directa ou indirecta no processo educativo, formal ou informal. A partir de dentro ou de fora da escola, a imagem do professor é construída de fora poliédrica e mesmo policromática, a partir da sua projecção no “outro”, ou melhor nos “outros”, pelo que deve ter em conta toda uma panóplia de indicadores e medidores rigorosos que, com as devidas ponderações, devem ser parcelas de um todo, holístico, mas sujeito a uma monitorização atenta por parte de quem, na gestão da unidade orgânica, está mais habilitado para exercer essa função de supervisão, harmonização e consolidação dos procedimentos.

Assim sendo, e não invalidando posterior revisão, a partir do feeedback de todos os envolvidos, deixa-se aqui uma sugestão que nos parece seguir os princípios do rigor, da justiça e da equidade, nas perspectiva dos avaliadores, que aos avaliados é deixado o direito a queixarem-se, reclamar ou recorrer como o raio da lei ainda prevê. embora seja boa ideia que uma sua revisão acabe com essa prática anómala.

Dimensões a avaliar:

  • Colaboracionismo;
  • Espírito Inclusivo:
  • Flexibilidade;
  • Indicadores de Sucesso;
  • Portafolhas Digital.
  • Positividade;
  • Simpatia Pessoal.

Envolvidos na avaliação e peso do seu contributo:

  • Alunos: 10% por turma (não interessa se forem 8. 10 ou mais, que isso depois logo se “pondera”).
  • Articulistas conhecidos da imprensa local ou nacional (até um total de 3): 7,5%.
  • Avaliador interno: 5%, se for considerado idóneo.
  • Avaliador externo (quando existe): a definir.
  • Colegas de grupo disciplinar: 1%.
  • Colegas de departamento, mas não de grupo: 2%.
  • Colegas de outros departamentos: 2%.
  • Coordenador@ do projecto MAIA na escola: 10%.
  • Coordenador@ da EMAEI: 5%.
  • Coordenador@ da ENEC: 5%.
  • Coordenador@ do quase esquecido PNPSE: 5%.
  • Coordenador@ do PADDE: 10%.
  • Embaixador@ dos Laboratórios de Aprendizagem da zona: 5%.
  • Encarregados de educação das turmas do docente: 10%.
  • Encarregados de educação de outras turmas, que achem por bem dar opinião: 15%.
  • Pessoal não docente reunido para o efeito: 5%.
  • Presidente do Conselho Pedagógico: 20%.
  • Presidente do Conselho Administrativo: 20%.
  • Presidente do Conselho Geral: 1,75%.
  • Professor@ que ganhou um dos prémios anuais em vigor, que tenha o domicílio mais próximo: 10%.
  • Professor@ designad@ pela equipa do PASEO: 20%.
  • Professor@ designado pelo Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Escola Inclusiva: 20%.
  • Professor@ designado pelo CFAE: 1,25%.
  • Representante da autarquia: 10% (em caso de concelho com municipalização passa a 15%).
  • Representantes dos partidos com assento na Assembleia Municipal: 1,5% (passa a 3% com municipalização).
  • Senhora do café que serve bicas aos professores na esplanada frente à escola: 3%.
  • Senhora da tabacaria mais próxima, onde ainda é possível encontrar jornais do dia: 2%.
  • Transeunte habitual na rua da escola, que se cruza com o docente a avaliar: 2%.

Direito de veto, em nome da harmonização e supervisão do rigor no processo:

  • Director@ ou eventual doppelgänger.
  • Representante d@ secretári@ de Estado.

Um Inegável Aroma A Podridão- 2

Confesso que nem sei bem como ou por onde começar. Digamos que, para evitar desentendimentos, pedi a documentação disponível acerca desta situação para confirmar o que me foi d(escrito) por colega que lidou de perto com tudo isto. Irei transcrever o que me enviou e anexar uma imagem apenas para efeitos de demonstração da existência (e meu conhecimento) dos elementos de prova do que refere. Adicionalmente, confirmei os nomes entre a lista das progressões, a sinalização das classificações de “mérito” e os nomes que ocupam os referidos cargos de gestão. Como é óbvio, não divulgo nenhuns elementos nominais, para não dar azo a azares.

Tudo isto é triste, tudo isto é aviltante, mas, curiosamente, não é propriamente “ilegal”, no sentido mais restrito do termo e muito menos para os conceitos largos dos serviços centrais do ME que tutelam estas matérias. Se for feita qualquer denúncia ou é arquivada ou nem sequer é considerada digna de averiguações. É o resultado de um modelo de gestão com um pecado original que, quando cruzado com o de avaliação do desempenho, desagua nesta coisa pútrida.

Sobre o seu último post: no meu agrupamento foi pública a ADD, em documento afixado na sala dos professores a propósito das datas de progressão, e nenhum “zeco” teve direito a classificação de muito bom ou excelente (apesar de vários terem tido excelente na avaliação externa pois pediram aulas assistidas) acima de bom foi a Diretora, o marido desta e subdiretor, duas das adjuntas, a assessora jurídica e a coordenadora do 1 ciclo de uma escola (haverá ainda um outro muito bom que será de uma ex-coordenadora que mudou para outro QA). Em conversa com a amiga de outra escola, que é coordenadora e teve o seu muito bom, ela explicou que na escola dela também é assim, o Diretor até aconselha as adjuntas quando hão-de pedir a avaliação para que possam ter mais que bom e progredir mais depressa. Haverá forma de se saber se de facto é assim todas as escolas, e se os cargos de chefia e os membros da SADD escolhem estrategicamente ser avaliados pelo geral ou não e a sua avaliação é manipulada para lhes garantir que as magras quotas ficam para si.

Podem confirmar que existem apenas 6 vagas de “mérito” para os vários universos dos docentes de carreira, tendo eu confirmado que 4 foram para os membros da direcção que, para isso, terão passado para o “regime geral” (a directora entra em outro regime de avaliação), sacando a maioria das vagas do resto do pessoal. Resumindo… a maralha que fique pelos Bons que as lideranças é que são munta boas.

Só Umas Sugestões

Presidente das Comemorações dos 50 anos do golpe das Caldas: Paulo Baldaia.

Presidente das Comemorações dos 50 anos do 28 de Setembro: Pedro Marques Lopes.

Presidente das Comemorações dos 50 anos do 11 de Março: Daniel Oliveira.

Presidente das Comemorações dos 50 anos das eleições para a Constituinte: Fernando Medina.

Presidente das Comemorações dos 50 anos da manifestação da Fonte Luminosa: Clara Ferreira Alves.

Presidente das Comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro: Ana Catarina Mendes.

Presidentes das Comemorações dos 50 anos da Constituição: Rui Rangel e Ivo Rosa.

“Sincronia” Quer Dizer “Ao Mesmo Tempo” Ou “Em Simultâneo”

E não é sinónimo de “vídeo-conferência”. Uma vídeo-conferência deve ser síncrona, mas uma sessão síncrona não implica que se esteja de câmara ligada. Uma sessão de chat também pode ser síncrona. Ou uma troca de mensagens no uótezape.

Eu vou tentar explicar mais em detalhe para quem não domina ainda aquilo do que é “síncrono” ou “assíncrono”, parecendo confundir isso com, como já escrevi acima, a câmara estar ligada ou desligada.

Se começarmos uma aula às 10 da manhã com os alunos todos ao mesmo tempo e os mandarmos fazer qualquer coisa às 10.30 com a câmara desligada (mesmo “saindo” da aula virtual), para depois apresentarem o que fizeram das 11.15 às 11.30, isso significa que se esteve numa sessão síncrona de 90 minutos e não numa síncrona de 45 e outra assíncrona de outros 45. Porque estiveram todos a fazer o mesmo ao mesmo tempo. O que é sincronia. Certo?

Porque estiveram todos a fazer o mesmo, ao mesmo tempo no início, no meio e no fim.

Uma sessão assíncrona acontece quando se termina a sessão síncrona e se deixa uma tarefa para ser feita, com maior ou menor prazo, mas nunca meia hora ou uma hora, pelos alunos, mais tarde.

Por exemplo: após uma aula síncrona de 30 ou 40 minutos, deixa-se uma tarefa para os alunos entregarem até ao final do dia ou da semana e eles podem fazê-la ao seu ritmo, durante mais ou menos tempo, não necessariamente em simultâneo.

Achei útil explicar isto porque há quem diga que o horário não é 100% síncrono porque durante uma parte das aulas os alunos podem fazer tarefas/exercícios de câmara desligada, voltando só perto do final para apresentarem o que fizeram ou “marcar a presença”.

(estariam a bater palmas em sincronia, mesmo se não tivesse sido feita gravação!)

Escolas Abertas: Apenas Um Pensamento Final

Se o ensino presencial “essencial” e a relação entre professores e alunos é assim tão “insubstituível” e “incontornável”, porque raio os governos dos últimos 15 anos (mais de 10 com o PS e 5 com o PCP pela trela) têm tratado a classe docente com a mais absoluta falta de respeito, sucessivas ofensas e amesquinhamentos públicos?

Bardamerda, Pá!

Ficamos conversados acerca disto?

Decisão De Ano Velho

Já estava tomada, até por causa dos prazos envolvidos, mas senti que ficava um pouquinho mais legitimada com esta absoluta falta de vergonha a envolver a nomeação para um dos belos tachos na burocracia europeia de mais um boy do regime, daqueles cinzentos, que ninguém conhece, até chegar à tona com currículo inventado à engenheiro, à relvas, à tantos outros, desde o plano local ao global, que até custa pensar em fazer lista só dos conhecidos.

Resumindo: indeferido o pedido de escusa de inclusão na bolsa de avaliadores externos pelo excelentíssimo senhor sub-director geral da Administração Escolar com justificação jurídica que não passa de puro gozo, pois remete para legislação que não diz de maneira nenhuma o que dão a entender, pus-me a pensar se valeria mesmo a pena fazer um recurso hierárquico da decisão para o ilustríssimo senhor secretário de Estado. Claro que – mesmo que transcrevesse de forma extensa a legislação que “fundamenta” o referido indeferimento, demonstrando a completa falta de pudor – novo indeferimento estaria garantido, tendo eu apenas de pesar se o gozo de fazer prosa jocosa compensaria a perda de tempo.

Foi então que realmente me surgiu o argumento maior contra submeter um aspecto da minha vida profissional à decisão. nem que seja apenas por assinatura, de alguém que considero politicamente oportunista (o Tiago que se chegue â frente que os bastidores são dele), intelectualmente desonesto (basta comparar, para não ir mais longe, a forma como reagiu ao sucesso nos PISA 2015 com o insucesso nos TIMMS 2019) e juridicamente manhoso (achemos o que acharmos da posição do encarregado de educação em causa, o despacho sobre os dois alunos que não frequentaram a disciplina de Cidadania é uma vergonha, remetendo para articulado não aplicável ao caso concreto). Sim, porque passou a acumular também esta área da governação que antes pertencia à colega Leitão, pois as mais recentes secretárias não passam de advérbios de pouco encher.

Quero eu ter um despacho do magnífico secretário de Estado a confirmar o despacho anterior do digníssimo sub-director geral? Não foi já suficientemente mau ter de ler um despacho de alguém com a estatura e o currículo de um licenciado César Israel Mendes de Sousa Paulo a indeferir um pedido formulado de modo correcto e juridicamente sério? Estarei eu para ver isso confirmado pelo catedrático secretário João Miguel Marques da Costa, com justificação jurídica automática fornecida por uma técnica superior sem qualquer autonomia que não fazer o que lhe mandam e como lhe mandam?

Não, não me apetece voltar a ser amesquinhado desse modo. Chegou o primeiro despacho do boy de segundo escalão. Não preciso da confirmação do seu superior, mais um num governo que se especializou na manipulação de factos e que considera que a mentira, desde que necessária para manter a face, é absolutamente aceitável, estejam em casa encenações com granadas ou nomeações de Estado. Isso não significa que não exista plano B (mais criativo) ou C (recuperando velhas tácticas que muita gente parece ter esquecido preferindo amochar) acerca do assunto, apenas que devemos estabelecer um padrão mínimo para entrarmos neste tipo de circo. Porque quando nos baixamos muito, ficamos à mão de semear e com esta gente é melhor nunca se ficar de costas em público. Porque ainda nos podem confundir.

(até porque me desgosta bastante quem faz o mal e ainda se arma em vítima e queixinhas…)

A Pós-Modernidade Selectiva

Do que adianta as criaturas comprarem zingarelhos do melhor e andarem agarradas a eles o dia todo se, cum camandro das coincidências macacas, sabem todos os updates do face as notícias ao segundo excepto aquilo que era necessário ler, para não ter de ser explicado três vezes cara a cara, em salas climatizadas a 35 graus à sombra?