Todos cometemos erros e eu sou daqueles que escreve muito depressa, publica e só depois vai rever (ou alguém me avisa que a dislexia digital atacou em força). Mas quando se trata de documentos oficiais (mesmo que não assinados), com origem no Ministério da Educação, a coisa fica um bocadinho mais feia, até por causa da responsabilidade acrescida da coisa. Neste caso, seria bom que a pessoa responsável da DSTSI, até porque apresenta um mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Informática Educacional e se diz que “exerceu diversos cargos em escolas básicas e secundárias, a par da atividade letiva: diretor de turma, diretor de curso, orientador de estágios curriculares, coordenador TIC, coordenador de diversos projetos curriculares e de complemento curricular” (a impressão digital ficou no documento), soubesse usar pelo menos um corrector ortográfico.
Eu não uso, porque escrevo com AO para a escola, sem AO para o resto e com outras grafias quando transcrevo documentos coevos. Mas ficaria bem que não enviassem coisas neste estado para todas as escolas do país. Não se trata de nenhum policiamento ou fundamentalismo da ortografia. É apenas porque quem em poucos anos subiu tantos degraus na hierarquia TIC do ME, deixando para trás pouco mais de meia dúzia de anos de docência, poderia mostrar-nos como se faz mais do que explicar logins.
Acontece? Claro que acontece, mas… fica mal.