Tanto ou tão pouco que se poderia escrever acerca do assunto, do cofre da mãe ao Almanaque de 1943 com o avô rico. Mas, como comecei da frente para trás naquela espécie de entrevista, acabei por ficar mais fascinado com os crimes que já nem se chamam assim e/ou que já prescreveram.
Como se alguém não pudesse ser acusado de escravidão, porque, afinal, agora se chama tráfico humano, servidão por dívida ou trabalho forçado. Ou que um crime deixa de ter sido cometido, só porque foi há muito tempo. Como explicação, a par do “não é verdade” repetido 713 vezes, é algo coiso.
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