Continuo a achar fascinante como a antiga directora da DGEEC tem tantas e tão fundamentadas opiniões sobre a falta de professores e o modo de a resolver. Só posso acreditar que durante os seus tempos no cargo – não sei se ainda se lembram do episódio da pen numa espécie de conferência de imprensa com o ministro Crato – este em estado de objecção de consciência, pois foi o período da PACC e do afastamento de muitos candidatos à docência. É sempre engraçado como este pessoal muda de posição – quando ousa tê-la – conforme as cores que serve ou deixa de servir. É um dos privilégios de se ser “especialista”. Ora se faz uma coisa, ora se diz outra. Ora se colabora com o afastamento dos professores, ora se diz que é escasso o que se faz para os chamar de volta. E que tal se não tivessem ajudado a lixar tudo desde o início?
Mas por cá o que está a dar é chamar para resolver o problema, que ajudou a criá-lo, alegando que à altura não se sabia do que poderia acontecer e que quem chamou a atenção para isso não passava de alarmista, negativo ou pessimista. Lá que se tivesse razão e existissem “evidências” claras nesse sentido, não interessa nada.