Um Comunicado Em Forma De Coiso

Da Fedapagia, claro. Que nem isto, nem aquilo, não se quer meter, metendo-se. Não quer tomar partido, tomando. Pena é que não se preocupem com a qualidade do ensino costista que vai deixar a Escola Pública a várias velocidades, mas nenhuma delas vagamente desejável.

Porque @s professores tão têm filh@s, nem net@s, claro.

Solidariedades Parentais

Já agora, onde anda a mamã-confap com as suas desvairadas denúncias de violências domésticas por causa da greve dos professores?

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Arraiolos, APAAR, manifesta o seu apoio à luta dos professores e assistentes operacionais que têm vindo a exigir a dignificação da sua profissão e valorização da escola pública.

Que Recompensa Terão Para Esta Senhora?

Os outros foram para autarquias e mais umas cenas, e troca dos fretes. Eu tenho uma ideia do que lhe poderiam oferecer, mas não quero ser mal interpretado. Mas não é nada que lhe fizesse arregalar mais os olhos, esclareço desde já. Ou talvez si, não sei.

“Não gostaríamos que houvesse uma maior sobrecarga, mas estamos a ver que é o que vai acontecer. Terá de haver um reforço de aulas de apoio que permita aos alunos realizar os exames nacionais. Só acho que não se devem fazer exames mais fáceis”, disse Mariana Carvalho.

Mariana Carvalho sublinhou que a greve iniciada a 9 de dezembro do ano passado foi sentida de forma muito diferente nos mais de cinco mil estabelecimentos de ensino públicos espalhados pelo país.

“Há imensas escolas que não sentiram qualquer efeito das greves, outras estiveram um ou dois dias fechadas, o que é facilmente gerível e recuperável. Mas depois há casos de alunos que praticamente não tiveram aulas durante todo o mês de janeiro, nomeadamente na zona do Algarve e de Lisboa”, afirmou, em declarações à Lusa.

5ª Feira

Ao contrário de muit@s colegas, eu não interiorizei aquela ideia de que a maioria dos encarregados de educação está contra os professores ou mesmo as suas greves. Porque não confundo a subsidiodependente confap, que tem no seu adn, desde a criação, a subserviência aos poderes de cada momento, assim como algumas associações que representam meia dúzia de pessoas, com os pais e encarregados de educação na sua globalidade. Do mesmo modo que sempre afirmei que os professores não devem ser confundidos, para comodidade de adjectivação e demonização, com algumas organizações que os representam institucionalmente. Compreendo as dificuldades que possam surgir em alguns contextos familiares, mas @s professor@s também são mães e pais e nunca vi a confap ralada quando têm de se separar das famílias para ir instruir e educar filh@s alhei@s. A confap é o que é, uma organização micro-corporativa a querer passar-se por representante de milhões, mas basta ver o trajecto das suas anteriores lideranças e a pose da actual para se perceber que o que está em causa não é bem a defesa das responsabilidades parentais, mas outro tipo de prioridades.

Aliás, estas semanas têm sido de reuniões com encarregados de educação, por causa da avaliação do 1º período (menos no caso das escolas com organização semestral, mas mesmo nessas há reuniões intercalares), e o retorno que tenho, directo ou indirecto, não é o de qualquer especial animosidade, para além da que já ocorre em alguns contextos e com alguns “perfis” parentais. Não me parece que nada de especialmente novo tenha surgido desde o início das greves, para além de uma maior consciência das dificuldades e insatisfação da classe docente, exclusão feita às cortes locais, convertidas à bondade do novo modelo e muito convencidas do seu parlapear maiato, flexibilizador, inclusivo, do neo-eduquês costista. Esses são casos perdidos, que até podem da boca para fora dizer que coiso e tal, mas, no fundo, desaparecerão das fotos logo que a coisa aperte ou arranjarão sempre um desculpa para não assumir uma posição clara.

Por isso, o argumento da opinião pública, dos “pais” desagradados vale o que vale, pouco, pouquinho e não mais do que no resto do ano. Quem não gosta de nós, por qualquer problema do passado ou perturbação inexplicável (sim, ocorrem-me diversos opinadores e senadores da nossa comunicação social), nunca gostará e é inútil perder tempo em manobras de sedução. O mesmo com organizações como a confap e afins… a sua preocupação não é o estado da Educação ou da Escola (Pública), mas apenas onde deixar a descendência o maior número de horas possível. Vivessem num daqueles países que dizem ser mais desenvolvidos e às 3 da tarde tinham-nos todos em casa e nem piavam.

A Assembleia Municipal De Gaia É Aquela Presidida Pelo (Ex-)Pai Albino…

… por isso nada me espanta já em matéria de reclamações de “serviços mínimos” mesmo “requisição civil”. Gentinha rasteira… queira ver se não lhes desse subsídios para serem isto.

O curioso é que hoje tive reunião com os EE da minha DT e um até levava a sua petiza mais pequena, porque a escola fechara, e a animosidade era nula e a compreensão muita.

6ª Feira

Sabemos que algo poderia correr melhor quando se percebe que um@ adult@ refez a sua descendência à sua própria imagem, mesmo quando fisicamente as semelhanças não são assim tantas. Quando se replica o penteado, os adereços, a forma de vestir percebe-se um certo complexo de divindade em potência. Claro que, quando a réplica falha em algo, sendo feita à imagem do “original” torna-se quase impossível admitir que tal falha possa ter existido e desloca-se imediatamente a “culpa” por algo que aconteceu de menos perfeito para o exterior, para terceiros. Claro que a réplica acaba por não ter culpa por ter sido condicionada a ser como é, com as falhas naturais da sua natureza humana, mas incapaz de as admitir, com medo da reacção que possa despertar.

Parece um post críptico, mas nem por isso. A maior parte de nós já deu com situações destas, em que @ petiz@ não pode ter feito aquilo, porque isso significaria o reflexo de uma falha de quem @ criou.