Querem ter uma imagem vagamente aproximada do clima que se vive entre ainda quase crianças e jovens nas escolas e fora delas: espreitem o que se passa nos grupos de whatsapp (ou equivalentes) onde estão, em especial as contas “duplas”, não oficiais, aquelas em que, como hoje me foi dito por petiz de 10 anos, são “para namorar” e garanto que o problema maior não é o “namoro” em si, mas o verdadeiro assédio moral e emocional que por lá anda em promoção. Aposto que se vão “assustar”. Eu não, que sei o estado do mundo e de alguns arredores. Apesar de “envelhecido” e claramente anacrónico, não optei pela realidade alternativa dos anjinhos domésticos de rousseau. E não me venham com as estórias do respeito pela privacidade porque, depois, é capaz de ser tarde. Não são tod@s? Claro que não, mas há @s suficientes para nos perturbarmos.
Categoria: Perturbações
Se Comentar A Sério E Por Extenso, Ainda Me Sai “Disparate”
Felizmente, nunca fui agredido, mas já me insinuaram agressões. Só que, como não gosto desse tipo de “currículo”, tudo ficou por aí, porque não me agradam margens para subtilezas.. Mas ninguém está livre de acontecer coisa destas, ou pior, quantas vezes sob falsos pretextos. Por outro lado, há quem escape pelos intervalos da chuva quando já deveria estar em casa. Felizmente, casos isolados.
Provavelmente, a professora foi agredida por “falta de formação” em qualquer coisa e, hipoteticamente, por estar “envelhecida” para responder à agressão. Contudo, se tivesse resistido à agressão, não faltaria por aí quem a acusasse de ser a agressora.
Cerca de 10 mulheres agrediram esta terça-feira uma professora no Centro Escolar Vila Verde, na Figueira da Foz. Em comunicado, a PSP adianta que a vítima foi “atingida com murros, pontapés e foi arrastada pelos cabelos”, tendo sido transportada para o Centro Hospitalar da Figueira da Foz.
E Há Os Que Fazem “Apenas” Pilhagem De Ideias Em Forma De Paráfrases
A inexistência de uma secção de fact checking sobre o conteúdo das próprias publicações´(incluindo o que se apresenta como “opinião”) é uma falha muito grave, que não pode considerar-se vagamente compensada com “polígrafos” ou afins mais entretidos em disputar as pós-verdades das redes sociais.
O plágio no PÚBLICO – nota da Direcção Editorial
Sim, é um trabalho caro e que não pode ser deixado a estagiários ou a um único “provedor” que reage mais do que age preventivamente. Não é coisa exclusiva do Público, que se perceba bem. E depois há muito respeitinho por incomodar as “divas” lá da coutada e, neste caso, ocorre-me aquele escrevinhador do espesso semanário a quem podem sair os maiores disparates e mentiras, sem qualquer tipo de responsabilização. Deve ser o medo de ele gritar “ai que me estão a censurar”. Não, por vezes, seria apenas a impedir que enganasse quem o lê.
Mas está longe de ser o único e muito menos o único a reagir à bruta, quando chamado a atenção, para ver se intimida e esconde que, quantas vezes, a tanto dossier nas estantes pode corresponder uma quantidade inversamente proporcional de ideias originais.
Mas a falta de um controlo editorial “à moda antiga”, por quem sabe dos assuntos, por quem afere a qualidade dos contributos e não apenas o potencial agrado a cliques, nichos ou patronatos, é uma consequência da precarização do jornalismo e da lógica hierárquica que se instalou em algumas redacções, estando o verdadeiro “patrão” do lado de fora, só visível pelos “efeitos”.
Longe De Ser Uma Situação Única
As I finished the final house calls of my long career in general practice, it struck me how detached I am from my patients now – and that it was not always like this. Where did we go wrong, and what can we do to fix it?
Phosga-se!
Só agora dei por isto e confesso que é brutalmente perturbador.
“I threatened to uninstall the app [and] she begged me not to.”
Em complemento:
USERS PERCEIVED FEMALE AI AS BEING WARMER AND MORE TRUSTWORTHY.
Há Papás Que São Um Perigo
“Phosga-se!” – Racismo?
Pelo Educare
Os que partem deixam-me mais só
Ao longo dos últimos anos verificou-se um substancial êxodo docente. Na década de 2010 a 2019 aposentaram-se cerca de 20.000 docentes, sendo que muitos deles não o fizeram por terem atingido a idade legal para o fazer sem penalizações, mas porque decidiram antecipar a sua saída, mesmo com substanciais sacrifícios materiais.
(…)
Assim como não estão livres de responsabilidades, aquelas luminárias que argumentam que os professores estão demasiado “amargurados” e que as suas “frustrações” não são razão para não colaborarem em mais uma voltinha de “inovação”. Em regra, é gente que enche a boca com “utopias”, mas que não perde ocasião para ser presidente disto ou directora daquilo. Porque não há nada como mandar as tropas para a frente de batalha, para serem dizimadas, à maneira das tácticas militares sacrificiais dos generais de rectaguarda da Grande Guerra de 14-18. Gente que leva a vida em corredores, gabinetes e a debitar a mesma conversa durante décadas ou quem passa os seus dias bem longe dos alunos. Esses, infelizmente, ficam e raramente partem por vontade própria, pois o quotidiano pesa-lhes pouco.
Desses não sinto falta.
Um Assunto Muito Pouco (Ou Nada) Falado – Hipersensibilidade Às Radiações Electromagnéticas
Não sou a pessoa mais indicada e informada sobre o tema, mas o colega que me mandou estes elementos pediu para ser eu a divulgá-los como entendesse, Por isso, coloco quase tudo como recebi pois, embora acedendo à informação, sinto-me ainda a necessitar de perceber melhor todo este problema de que apenas ouvira falar, por existir um grupo no fbook a este propósito.
Exm. Senhor Director
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Nas sextas-feiras, das 14:30 às 15:20, na Sala 202E, senti-me bastante mal desde o primeiro dia.
Como sou hipersensível às radiações electro-magnéticas (EHS) e, por isso, tenho quase sempre comigo um analisador/medidor de altas frequências, tentei verificar, através de medições, se a causa do meu mal-estar seria causada por excesso de radiações.
Confirmei que havia excesso de radiações na sala, causada por ligações de telemóveis à Internet.
Eram tantas as conexões que se tornava impossível averiguar se os telemóveis estavam na Sala 202E ou nas salas circundantes.
O facto repetiu-se na segunda semana.
Na terceira semana, sexta-feira, 11 de Outubro, estando os alunos a realizar um teste, pude fazer numerosas medições, inclusive para tentar averiguar a localização dos telemóveis.
Durante toda a aula, as radiações oscilavam entre 400 e 600 mili-watts por metro quadrado. Muitíssimas vezes ultrapassavam o limite legal de 2000 mili-watts por metro quadrado. Várias vezes chegaram a 3000 e a 4000, sendo o limite legal, em Portugal, de 2000, inclusíve para as antenas de base da rede móvel.
Se, muitos modelos de telemóvel ultrapassam os 2000 mili-watts por metro quadrado, não é difícil, numa sala de aula, atingir aqueles exorbitantes valores.
Para se ter um termo de comparação da gravidade da situação, na viagem entre a ******* e ******, o meu medidor só ultrapassou 500 mili-watts por metro quadrado junto da antena do Hipermercado Continente. E só ultrapassou 1000 na rotunda D. Dinis, onde confluem várias antenas de base.
O excesso de radiação da referida sala, ultrapassando os limites legais, torna-se um problema de saúde pública. Não é uma questão de hiper-sensibilidade, do meu problema pessoal. O valor de 2000 foi estabelecido por critérios médicos, por se considerar que acima dele, a radiação pode causar problemas de saúde.
Embora muitos países tenham limites mais altos, o valor legal em Portugal é 2000. Na Rússia é 100, coincidente com a recomendação dos cientistas do BioInitiative Report. Na Nova Zelândia é 500.
Se na Escola não houver nenhum analisador/medidor de altas frequências, eu empresto um, para que a Direcção possa verificar a realidade por mim descrita e tentar localizar a fonte da radiação.
Suspeito que a causa será uma de duas:
- a) Ou há muitos alunos que têm os telemóveis ligados à Internet durante as aulas, nas salas circunvizinhas:
- b) Ou algum professor usa, nas salas próximas da 202E, telemóveis ou tablets como recurso pedagógico. Neste caso, a pensar nos alunos e nos professores, impõe-se equacionar a situação, em face da exposta realidade médica e legal. A tecnologia pode ser importante. A saúde não será menos…
O problema não está nos routers wireless, cuja radiação, estando nós afastados mais de 2 metros dos equipamentos, pode variar entre 5 e 10 mili-watts: o suficiente para um EHS sentir, mas que não causa aqueles níveis de poluição electro-magnética.
Para o meu caso concreto, tinha pensado em pedir para mudar de sala, para o rés do chão à entrada, do lado direito.
Possivelmente, considerando o meu problema de saúde, poderá ser preferível ter sempre aulas na Sala A7, que é menos exposta, por não ter salas nem por baixo nem por cima. Talvez amanhã entregue um requerimento nesse sentido.
Sobre o problema do uso do wi-fi nas escolas e sobre a hiper-sensibilidade, sugiro o visionamento desta reportagem da BBC:
Não faltam estudos científicos, designadamente aqui:
https://www.sessec.org/electrosensibilidad-datos-para-el-debate/
http://electrosensibilidade.blogspot.com/
Como o desconhecimento e a propaganda da indústria contribuem para fazer crer que não existem pessoas EHS, eu estou disponível para testes…
Mas, mais importante, porém, é averiguar a situação descrita, que pode prejudicar a saúde de todos na Escola. Poucos se preocupam até com a saúde individual. Mas, alguém tem de se preocupar com a saúde pública e com o respeito pelos limites legais.
Seja como for. Nas condições daquela sala, não volto a dar aulas.
Saud. e agradecimentos pela atenção,
MR
Apagões E Outros Escaraminhões
Há coisas curiosas no Polígrafo e não é apenas o verificar muita gente menos certos articulistas de publicações parceiras. Serão “critérios editoriais”…
Uma curiosidade recente foi o aparecimento da seguinte questão:
Se seguirmos o link…
Porquê?
Justa ou injusta a acusação existiu e foi divulgada pela Sábado há 3 anos. E verdade se diga, o dinheiro foi devolvido.
O que não se percebe é porque a questão surgiu agora e… logo desapareceu. Porque não suscitaram questões como “beltrano foi acusado de plágio na sua obra literária mais conhecida?”. Como neste caso, justa ou injusta, a acusação aconteceu.
O Polígrafo começou bem, ocupando um espaço vazio na nosso panorama mediático, mas parece andar com umas espécie de dores de crescimento.