Já Foi Aceite Na Assembleia

As mais de 13.000 assinaturas, conseguidas em relativamente pouco tempo, podem ajudar a entender o que anda a minar a vida nas escolas e o que provoca uma evidente resistência. Repare-se que outras causas não conseguiram metade ou menos desta a adesão e a um olhar menos atento poderiam parecer mais apelativas.

Há que perceber qual é a verdadeira burocracia que mina o bem-estar nas escolas, produzindo burrocracia redundante e escusada, só servindo para revelar a desconfiança que existe sobre o trabalho dos professores por parte de luminárias em final de carreira e sua descendência. Nada disto é novo, sendo apenas sela nova em burro velho. Muito menos poderá ser apresentado como “inovação pedagógica”.

Petição – Fim do Projeto Maia

Mais Uma Petição

Seria mais útil se fosse pela demissão de uma série de políticas. Porque a saída deste só servirá para alguma coisa, se levar à mudança de políticas e como modo de ele salvar uma parte da face. Até porque a demissão de ministros não passa pelo Parlamento. E o maior problema é mesmo o primeiro Costa.

Demissão do Ministro da Educação

Entretanto, a petição anti-MAIA, ultrapassou as 13.000 assinaturas.

Petição Sobre MpD Entregue No Parlamento Europeu

Publico, autorização da autora, o mail que me enviou e o respectivo anexo,

Olá Paulo,

Venho por este meio da-ter a conhecer o conteúdo da Petição entregue no Parlamento Europeu, via Portal das Petições (https://www.europarl.europa.eu/petitions/pt/home ), em colaboração com o movimento “Rumo a Bruxelas”.

Procurei elaborar um documento fundamentado, objetivo com o intuito de resolver uma situação que, no meu entendimento, ultrapassa qualquer tipo de razoabilidade.

Um dos objetivos da petição é, como podes constatar, fazer uma intervenção junto do Ministério da Educação para que seja iniciado um novo processo negocial com vista a revogar e substituir o Decreto-Lei 41/2022 de 17 de junho. Considero que reformular não é suficiente. Do meu ponto de vista estão em causa violações tão claras a um vasto conjunto de preceitos legais que a melhor opção é, mais uma vez no nosso entendimento, “matar o problema” e construir de raiz uma nova solução.

Eu não sou jurista (sou uma simples professora de Física e Química) e a Associação não possui apoio jurídico próprio (lá chegaremos… evoluindo…), mas temos tido bons amigos, pessoas especiais que nos têm ajudado dentro da sua disponibilidade pessoal nuns casos e profissional noutros (nem todos são docentes), e às quais sou profundamente grata. E, por isso, declaro, à partida, que, porventura, nos (a mim e à Associação) escapam argumentos de natureza jurídico-formal na exposição agora apresentada, não sendo esse um fator impeditivo de levar a cabo uma interpretação fundamentada e consciente de todo o quadro legal que direta, complementar e subsidiariamente, afeta o seu processo e procedimento de MpD. A competência analítica feita centra-se, prioritariamente, na substância atinente aos reais propósitos da MpD com vista à melhoria pessoal, social e profissional dos professores que, pelas suas condições muito particulares e individuais, necessitam de alguma forma aceder ao mecanismo de MpD. Mas vai muito além disso, é uma análise que acaba por afetar todos os professores e, atrevo-me a dizer, todos os trabalhadores da Administração Pública e não só. É que o que está em causa nos princípios da MpD vai muito para além da carreira docente.

Muito obrigada por tudo o que tens feito. É de facto importante!

Abraço,

Joana Leite

Como Feedback Parece-me Esclarecedor

A petição continua aberta. Em menos de uma semana a adesão foi esmagadora, não porque @s professor@s desprezem mudanças ou inovações na avaliação das aprendizagens dos alunos, mas sim porque não aceitam coisas recauchutadas, destinadas apenas a criar camadas de burocracia e gasto inútil de tempo na elaboração de um rigor ficcionado em torno dessa avaliação. Que muitas escolas e algumas elites iluminadas por muita “formação” ainda tornam pior do que a teorização original, herdada das últimas décadas do século XX, após as suas origens nos anos 60 e 70 com Cronbach, Scrive ou Bloom. Ali pela altura em que nasci e fui para a Primária.

A Petição Chegou Ao Público (E A Mais de 8700 Assinaturas)

Continua aqui, com um ritmo extraordinário de adesões.

Petição exige fim do projecto MAIA, que tem desembocado em grelhas de avaliação, por aluno, que “chegam a ocupar duas a três páginas A4 (na horizontal!)”.

(e algumas desdobram-se em variadíssimos separadores, cada qual com uma ou duas dezenas de parâmetros a preencher por aluno)

Contra-Petição

No meu caso, consigo divertir-me com a evidente ironia da petição de algumas pessoas incomodadas com a que aqui se tem promovido a defender o fim do projecto Maia nas escolas. Tem o título de “Formação para quem assinou a petição “Fim do Projeto MAIA”, o que é natural, pois os seus promotores experimentam êxtases desconhecidos dos mortais comuns com a realização de tais formações, onde parecem aprender o que eu conheço há uns bons 25-30 anos e já praticava antes, porque não preciso que me digam que devo explicar aos alunos o que fizeram muito bem, mal ou assim-assim e porquê. Muito grave é que exista quem só de há uns anos para cá pareça ter sentido essa necessidade e, pior, ache que isso deve ser feito através de um aparato de registos que apenas “representam” que algo foi feito. Pessoalmente, sinto-me com capacidade é para dar formação a quem acha que eu preciso de formação, pois ainda corria o século XX e já tinha preparado um projecto relacionado com a Gestão flexível do currículo” e praticava actividades de hetero e autoavaliação com os alunos, sendo mesmo residuais os casos que, ao fim de todos estes anos, em que algum@ alun@ ficou com dúvidas sobre o seu desempenho nas minhas disciplinas.

Lamentável é que existam pessoas que se acham com competência para ensinar algo que faz parte do quotidiano de qualquer professor@, só que sem a necessidade de registar toda e qualquer pseudo-actividade. Mas ao menos sabem que existem “preocupações transnacionais” 😀 , o que é sempre um ganho. Irei acompanhar com toda a atenção o trajecto desta contra-petição, que já atingiu as 85 assinaturas no momento em que escrevo. Grupo que constituirá a elite do nossos sistema de ensino e a nata da nata dos ensinantes deste país e que, perante as 7274 assinaturas da petição que os irrita, demonstra à saciedade que ou a abundante formação que tem sido dada é muito má ou então os formadores maiatos são péssimos a aplicar aquilo que postulam. Porque, se a formação é boa e os formadores competentes, não se compreende como ainda não converteram toda a gente e mais alguém.

Se pensarem bem, esta petição anti-MAIA é uma forma vibrante de feedback em relação aos vossos ensinamentos e formações de pacotilha. E sem necessidade de preenchimento de grelhas.

A Chegar Às 4700 Assinaturas Em Pouco Mais De Um Dia

A petição para acabar com o projecto Maia nas escolas e com ele um completo delírio de burrocracia inútil e baseada na desconfiança acerca do trabalho e responsabilidade dos professores.

Morra!

PIM!

(ainda não coloquei o nome da autora, porque ela ainda não me respondeu se posso…)