Estive hoje a conversa com colega que foi candidat@ àquele prémio do Global Coiso e Tal há um par de anos. É docente da área das Artes, faz um excelente trabalho (já fomos colegas mais de uma vez), contratad@ até aos 50 (embora não pareça) e finalmente qzp desde Setembro. Disse-me el@ que, iniciado o processo rapidamente ficou sem esperanças de ganhar porque outra criatura candidata lhe disse logo que aqueles prémios eram para quem dá aulas de disciplinas com maior relevância dos que as dest@ meu colega. Por acaso conheço também que lhe disse isso. E entristece-me que seja esta a postura de quem, no fim, colhe os louros da evidente falta de tanta coisa. Porque se percebe que, afinal estes prémios são mais para o show off e representação do que para o trabalho duro.
Quando ouvi, com mais detalhes, a estória, senti aquela raiva interior que me faz escrever alguns textos, mas tentei deixar passar, pensando que… enfim… isto é o que é… e a natureza humana muitas vezes não é mais do que basófia emplumada. Mas não passou. Tinha de expelir este tipo de embaraço pelo comportamento alheio de quem se acha grande coisa, mais do que.