Vou tentar contextualizar a publicação dos excertos em anexo, retirados, por agora, dos documentos completos enviados para um conjunto de docentes pela coordenação desse estabelecimento e que provavelmente publicarei integralmente em breve.
Ponto um – todos têm legitimidade para desenvolver a sua actividade empresarial privada na área da Educação.
Ponto dois – todos têm o direito de recorrer a apoios extra-escolares, nomeadamente em termos de organização do tempo e do estudo para os seus educandos.
Ponto três – o que me complicou um pouco a análise foi a percepção de que este tipo de publicidade (de um negócio privado) foi encaminhada para os docentes (de uma escola pública), por sua vez, encaminharem para os encarregados de educação. Porque fiquei sem perceber se é uma “proposta” ou algo dado como adquirido, tendo em conta o ponto abaixo.
Ponto quatro – o que me complicou ainda mais a análise foi ficar com a ideia- espero que errada – que parte deste serviço poderia ter acolhimento nas instalações escolares e integrar-se na própria orgânica de funcionamento de uma escola pública, a partir das seguintes passagens, porque tudo isto é pago.


Ponto cinco – existiu troca de mails com quem me enviou este material (que não é vagamente confidencial) e mesmo um telefonema para confirmar detalhes da situação, nomeadamente de se tratar de um agrupamento teip. Sendo que a pessoa em questão me garantiu que irá encaminhar as suas legítimas dúvidas sobre a legalidade de tudo isto para a igec.
Ponto seis – chamo a atenção para o preçário, nomeadamente o relativo aos dias de greve.
Ponto sete – parece que é este o modelo de escola pública, “inclusiva”, que a tutela tolera nos seu “territórios” preferidos.