O Caminho Por Cá Não Se Me Afigura Muito Diferente

No Secundário (que por Espanha corresponde ao intervalo etário dos 12 aos 16 anos), o desaparecimento da Filosofia como disciplina obrigatória, a crítica ao “modelo enciclopédico” e até uma revisão da forma de dar notas.

La reforma educativa sigue su camino legislativo, que llegan con el tiempo justo para que los centros preparen los cambios. ¿Desaparece la Filosofía? ¿Se podrá repetir? Claves para no perderse

Parece que passarão a existir apenas classificações qualitativas.

Para la titulación, el alumno debe alcanzar los objetivos de la etapa y, en cualquier caso, la decisión recae en los docentes. En vez de la repetición, que tiene un “carácter ineficaz y regresivo”, se potenciarán los mecanismos de detección temprana, de adaptación y reorganización pedagógica y de seguimiento de los alumnos.

Los resultados de la evaluación se expresarán en los términos de Insuficiente (IN); Suficiente (SU), Bien (BI), Notable(NT), o Sobresaliente (SB). En el caso de los ámbitos que integren distintas materias se expresará mediante una única calificación.

Vale a pena ler a descrição mais detalhada, de que apenas transcrevo um excerto. Atenção à nova disciplina de Educação em Valores Cívicos e Éticos:

Otras novedades que recoge la norma es que se eliminan las calificaciones numéricas, así como los exámenes extraordinarios, y se recuperan los programas de diversificación curricular. Según el nuevo currículo, se desarrollará una evaluación de diagnóstico en 2º de la ESO, con carácter informativo y orientador para los centros, los docentes y las familias. Al finalizar la etapa, todos recibirán una certificación oficial de los años cursados y el nivel alcanzado en las competencias clave. Si los alumnos han adquirido estas competencias obtendrán el título de Graduado en ESO.

Nuevas asignaturas

Asimismo, los alumnos de 12 a 16 años contarán con dos nuevas asignaturas sobre digitalización y emprendimiento, y la educación tendrá en toda la etapa una clara «perspectiva de género». Tal y como indica el texto, la materia de Tecnología y Digitalización deberá cursarse en los tres primeros cursos, mientras que en 4º, habrá otra asignatura sobre Digitalización, que será optativa. Según la norma, estas materias tienen por objeto «el desarrollo de ciertas destrezas de naturaleza cognitiva y procedimental a la vez que actitudinal». El Real Decreto pone algunos ejemplos de ello, como «el uso crítico, responsable y sostenible de la tecnología, la valoración de las aportaciones y el impacto de la tecnología en la sociedad, en la sostenibilidad ambiental y en la salud, el respeto por las normas y los protocolos establecidos para la participación en la red, así como la adquisición de valores que propicien la igualdad y el respeto hacia los demás y hacia el trabajo propio».

(…)

Con respecto a la nueva asignatura de Educación en Valores Cívicos y Éticos (que vendría a sustituir la Educación para la Ciudadanía del anterior Gobierno socialista), el Real Decreto establece que esta materia deberá «movilizar el conjunto de conocimientos, destrezas, actitudes y valores que permiten a alumnos y alumnas tomar conciencia de su identidad personal y cultural, afrontar cuestiones éticas fundamentales, y adoptar una actitud consecuente con el carácter interconectado y ecodependiente de su vida en relación al entorno». En este sentido, debe servir para «tomar consciencia de la lucha por una efectiva igualdad de género, y del problema de la violencia y explotación sobre las mujeres, a través del análisis de las diversas olas y corrientes del feminismo y de las medidas de prevención de la desigualdad, la violencia y la discriminación por razón de género y orientación sexual, mostrando igualmente conocimiento de los derechos LGTBIQ+ y reconociendo la necesidad de respetarlos».

También la asignatura de Biología y Geología continúa la senda de fomentar la igualdad de género y la diversidad sexual. Así, en clase se trabajará en la «diferenciación entre sexo y sexualidad» y en la «valoración de la importancia del respeto hacia la libertad sexual de las personas», así como se plantearán y resolverán «dudas» sobre «temas afectivo-sexuales, de forma respetuosa y responsable, evaluando ideas preconcebidas mediante el uso de fuentes de información adecuadas». Por otro lado, entre otras cuestiones, se estudiará «el funcionamiento de las vacunas y antibióticos».

Lá Vem Mais Um Enxerto

Não consigo compreender – a sério que não – que se estejam sempre a fazer “curvas fechadas” em vez de se defender a existência de um sistema aberto à variação, que contemple múltiplas possibilidades (quer-me parecer que “criatividade” não será propriamente o conceito mais corrrecto a aplicar neste caso), em vez de cada facção se querer sobrepor em cada momento de “reforma”.

Discussão pública terminou nesta sexta-feira. Documentos sobre aprendizagens de Matemática no básico merecem desacordo da Sociedade Portuguesa de Matemática. Fórmula resolvente das equações de segundo grau deixa de ser dada no 9.º ano e, nos dois primeiros anos, desaparecem destas orientações curriculares as chamadas “contas em pé” no papel.

Aqui Ao Lado…

… vão apenas para a oitava reforma educativa em democracia.

Las autonomías crearán comisiones de escolarización para evitar que los alumnos con menos recursos se concentren en los llamados colegios gueto. La universalización del 0-3 años no se logra.

É Só Fumaça

Mesmo que avance, depois de toda a filtragem “racionalizadora”, ficará apenas uma variação do regime draconiano em vigor.

Plano de recuperação privilegia reformas antecipadas para professores

Documento apresentado pelo consultor designado por António Costa recupera um dos cavalos de batalha dos sindicatos de professores.

GAveta

A Ler – Maria do Carmo Vieira

Divulgo com algum atraso este texto que, entre outras coisas, revela muito sobre os meandros de certas “reformas” de programas e currículos. Há mais de uma década, com a TLEBS, terá acontecido o meu primeiro choque frontal com o que, nos primeiros tempos do Umbigo, apenas entrevia como uma clique interessada em fazer avançar as “suas” opções à custa de tudo o resto naquela combinação muito “ética” de rever programas, dar formações e produzir manuais de apoio (ou outros). A mesma clique que, reforçada, está agora no poder em torno do vizir que não quer ser califa em vez do califa porque assim fica menos à vista nos momentos chatos.

Atentados e absurdos no ensino do Português: tudo em família

As sucessivas e absurdas alterações no ensino do Português, todas elas marcadas pelo oportunismo, pela ausência de debate, pela ignorância e pela arrogância intelectual, têm-no lesado profundamente.

Finger

As Condições Materiais Das “Reformas”

Seria interessante escavar um pouco as razões da recente falta de docentes em alguns grupos disciplinares. Há mais do que aqueles que vieram mais à superfície das notícias das últimas semanas, basta andar pelas escolas e perceber que há mais disciplinas em que os alunos permanecem sem aulas ou em que não se arranjam substitut@s interessad@s. Mas entre as que mais deram nas vistas, há uma disciplina cuja associação de professores conseguiu nos últimos 20 anos um peso assinalável no ME, seja na dgidc, seja em gabinetes, não sendo de admirar que o seu peso no currículo tenha aumentado (há um particular desejo de paridade com a História que chega a ser aflitivo) progressivamente, absorvendo mesmo conteúdos programáticos que antes eram de outras áreas para justificar esse “espaço” ampliado. O problema? Não há docentes para assegurar essas horas todas, muito menos de professores profissionalizados. E nem é bom falar em alguns casos que aparecem para “tapar buracos”. Porque o que interessou foi exercer um poder de influência e conseguir um peso para o qual depois falta o correspondente “capital humano”. Diferente é o caso de TIC em que deveria ter existido algum cuidado na formação de professores e não apenas em arranjar habilitações que servissem para dar umas aulas. Faltam professores e quem chega, parece chegar a um mundo desconhecido, em especial quando se trata de petizada pequena, pois há um evidente desajustamento entre quem define o programa da disciplina e aquilo que resulta em sala de aula.

Mas… os “reformistas” andam por aí e não se calam com as mesmas conversas e cedendo às mesmas pressões e amiguismos. Sem se preocuparem em perceber se andam a fazer “reformas” no vazio das condições concretas da sua implementação. E as carências não se resolvem com especializações ou formações instantâneas do tipo café solúvel em água morna. Mas as reformas pós amigos são assim… não interessa se funcionam, desde que satisfaçam as capelinhas.

capelas.jpg

Mas Esta Reforma, Esta Última, A Dos Iluminados Reformistas Ainda Exercício Foi A Melhor De Todas (Até À Próxima)!

E o que eu gosto de ver, sempre que há resultados melhores. quantas vezes apenas com base em truque administrativos, actuais e pretérit@s governantes a aparecer, quais caracóis em manhã de sol de Junho, com a cabecinha de fora a reclamar a quota parte insubstituível da(s) sua(s) reforma(s).

Quase 40 reformas em 30 anos. É assim a Educação em Portugal

Hamster

Por Amor Da Santa Mealhada

Agora descobriram uma reforma numa província do Canadá, trouxeram o guru de lá e já a querem importar e a recém recuperada ao olvido SE Leitão diz que sim e tal, a flexibilidade e a autonomia são excepcionais. Isto está a tornar-se uma espécie de sorteio… agora é a Finlândia e a Suécia, depois é a Polónia, a seguir é a Alemanha, depois são os tigres asiáticos, agora são os gelos canadianos. Quem ganha com isto? Agências de viagens, a hotelaria e uns espaços alugados para eventos.

porco de bibiclete

3ª Feira

Já repararam como o pessoal do ME transforma os erros de concepção dos seus normativos e reformas, por desconhecimento das condições concretas de funcionamento das escolas, em incapacidades professores em na sua implementação, pelo que depois é necessário que quem inicialmente errou venha dar “formação” na forma certa e adequada de fazer as coisas?

Bunsen

As Propostas De Alteração Ao DL 54/2018

  • Bloco (que quer representantes das associações de estudantes nas equipas multidisciplinares)
  • CDS-PP (nada de muito relevante, apenas insistindo no acompanhamento e avaliação do processo)
  • PCP (documento mais longo e estruturado, com algumas propostas interessantes)
  • PSD (que reforça a possibilidade de recorrer a instituições externas, na falta e recursos nas escolas)

rosca