E Há Quem Aproveite O Primeiro Pretexto Para Voltar A Dormir A Sesta

A FNE consegue considerar válida a possibilidade de ter antecipado visionariamente a decisão dos “serviços mínimos! que nem sequer refere a “sua” greve a que, de qualquer modo, quase ninguém estava a levar a sério. As viagens ao exterior parecem ter arejado em demasia o pensamento do seu lider.

A decisão da FNE de avançar com uma greve nacional para o dia 8 de fevereiro impunha que se respeitasse um prazo de 10 dias de antecedência, pelo facto de as escolas terem sido consideradas serviços sociais impreteríveis.

Ora, na data em que se tomou essa decisão já não se dispunha da necessária antecedência.  Assim, a FNE mantém a convergência com as greves já marcadas por outras organizações, bem como a participação na Manifestação Nacional do próximo dia 11 de fevereiro, em Lisboa.

O Segundo Martírio De Van Gogh

Não lhe chegava ter de lidar com a incompreensão dos idiotas do seu tempo? Os seus quadros têm de ser vítimas do activismo ambiental juveniloide do presente? Vão lá atirar sopa e tomates para a porta das grandes corporações, a ver se não levam logo umas bastonadas. Assim, nos museus, não passa de cobardia em busca de cobertura mediática.

De Volta A 2008

Para tod@s os que ainda tinham dúvidas, incluindo quem aderiu a passeatas, quando eram muitos, mas agora se acomodou às flexibilidades e inovações. e acha muito “charme” ao ministro, descontando aqui os directores de teip que gostam mais de passeios na praia ou parlamento.

temos a mobilização parcial da brigada dos jarretas. O avô cantigas do PS está de volta.

Constitucionalista comentou “vergonhosa violação maciça dos mais elementares deveres profissionais, cívicos e deontológicos” de professores e médicos.

Liberdade De Expressão

Muito divertidas as recomendações de vários comentadores à publicação de António Filipe do PCP acerca da ameaça de divulgação de “segredos” do PCP (o ex-deputado comparou a coisa ao ataque ao Expresso, considerado como um ataque à “liberdade de expressão”). À indignação com a ameaça, sucederam-se conselhos sobre a importância de entrar em diálogo com os potenciais agressores, da necessidade de ter uma postura de diálogo e compreensão em relação às razões da ameaça e de, se necessário, ceder à pressão para evitar aquilo que eu chamaria “derramamento” de segredos.

Entretanto, aparece-me no feed do fbook uma publicação em que um tipo de barbas e boina à revolucionário desocupado acusa Zelensky de arrastar o seu povo para a morte. Ia chamar-lhe idiota em outras palavras num comentário, mas contive-me, porque, afinal, o homem não tem nada ar de ser especialista em armamento pesado, tipo artilharia e aviação com mísseis e pode realmente nunca ter ouvido aquele adágio em língua capitalista dos stick and stones can break my bones,…

Nada como ver alguma esquerda “radical” europeia do grupo The Left a alinhar com os tipos da Alt-D e demais elementos da Identidade e Democracia. Os extremos tocam-se quando andam em círculos.

A Idiotice Tinha De Chegar Ao Parlamento

A nota/notícia também é muito menos informativa do que devia e nem explica grande coisa, mas já percebi a agitação que andava pelo fbook ontem com o assunto. Está explicado. A questão não é a de ser “apenas” um exercício. É a de não ser nada, nos tempos que correm. Se é “real” ou “como se fosse”. Não é disso que se trata.

E assim se cacareja no Parlamento, com ovos chocos.

André Ventura cita um questionário sobre homossexualidade como se fosse real quando afinal se trata apenas de um exercício.

Linguagem As(s)inina

Novo manual de linguagem inclusiva. “Em 95%, os documentos são iguais”, refere Francisco Assis

Este argumento de serem só 5% as alterações não é paradoxal em si mesmo em que pretende defender as minorias? Alguém terá coragem de lhe perguntar se defende que 5% sejam o limite para praticar outras tropelias como de pouca coisa se tratasse?

Este homem é um homem para todos os poleiros.

Como Responder A Um Idiota…

… disfarçado de entrevistador. Com a falta de decoro de se esconder atrás de uma carta publicada num jornal e a incapacidade de ouvir uma resposta até ao fim. Mesmo quando quem responde o faz de forma calma, concisa e objectiva. A prova viva de que o preconceito, depois de instalado, se torna muito difícil de contrariar.